BANHOS
Fricção de Água Fria
“Nunca pode fazer-se nada melhor a um doente do que uma fricção de água fria.” (Padre Tadeo)
Na prática, não se esfrega a pele com água fria.
Esta prática consiste em molhar rapidamente toda a superfície do corpo, sem roupa alguma, desde o pescoço até à planta dos pés, com uma toalha mais ou menos embebida em água fresca, conforme o grau de calor do corpo.
Deve fazer-se, de preferência, de manhã, ao levantar-se da cama e utiliza-se um pano ou toalha em algodão, dobrada em seis ou oito partes, de modo que nenhuma das partes que se aqueceu e sujou volte a estar de novo em contacto com a pele.
De seguida, a pessoa deverá vestir-se rapidamente e fazer algum trabalho manual, exercício ou passeio, durante vinte minutos pelo menos, mas sem suar. Se isto não for possível deverá voltar à cama e aconchegar-se, durante quinze ou vinte minutos, até passar a humidade.
Para que esta seja mais eficaz, e de modo a evitar inconvenientes para o coração, convém seguir a seguinte ordem:
Começar primeiro pela frente, desde o pescoço à ponta do pé direito;
De seguida, desde o pescoço até à ponta do pé esquerdo;
Logo depois, deve começar-se desde o pescoço pela parte central até entre as pernas;
Em seguida as costas, começando no pescoço até por cima e por baixo do braço direito; descendo pelas costas à perna e ao pé do mesmo lado;
De seguido, repete-se o mesmo procedimento do lado esquerdo;
Por fim, a espádua, passando desde a nuca ao calcanhar e planta do pé direito; seguidamente do pé direito até ao pé esquerdo.
Na prática, não se esfrega a pele com água fria.
Esta prática consiste em molhar rapidamente toda a superfície do corpo, sem roupa alguma, desde o pescoço até à planta dos pés, com uma toalha mais ou menos embebida em água fresca, conforme o grau de calor do corpo.
Deve fazer-se, de preferência, de manhã, ao levantar-se da cama e utiliza-se um pano ou toalha em algodão, dobrada em seis ou oito partes, de modo que nenhuma das partes que se aqueceu e sujou volte a estar de novo em contacto com a pele.
De seguida, a pessoa deverá vestir-se rapidamente e fazer algum trabalho manual, exercício ou passeio, durante vinte minutos pelo menos, mas sem suar. Se isto não for possível deverá voltar à cama e aconchegar-se, durante quinze ou vinte minutos, até passar a humidade.
Para que esta seja mais eficaz, e de modo a evitar inconvenientes para o coração, convém seguir a seguinte ordem:
Começar primeiro pela frente, desde o pescoço à ponta do pé direito;
De seguida, desde o pescoço até à ponta do pé esquerdo;
Logo depois, deve começar-se desde o pescoço pela parte central até entre as pernas;
Em seguida as costas, começando no pescoço até por cima e por baixo do braço direito; descendo pelas costas à perna e ao pé do mesmo lado;
De seguido, repete-se o mesmo procedimento do lado esquerdo;
Por fim, a espádua, passando desde a nuca ao calcanhar e planta do pé direito; seguidamente do pé direito até ao pé esquerdo.
Fonte: Manuel Lezaeta Acharán - Medicina Natural ao Alcance de Todos
Banho Just
Este banho poderá fazer-se a meio da manhã ou da tarde, tendo obviamente a digestão feita. O doente senta-se no fundo da banheira, que conterá somente dez centímetros de água fresca, de maneira que só as nádegas, os calcanhares e partes genitais fiquem quase submersos na água, como se pode ver na imagem.
Nesta posição e com o auxílio das mãos, molha-se o ventre, friccionando fortemente e de maneira continua, assim como ambos os flancos dos quadris, entre as pernas, região inguinal e órgãos genitais externos, especialmente no caso das mulheres.
A duração deverá ser à volta dos 5 minutos no tempo frio e de 10 minutos no verão e dias de calor. Para terminar, a pessoa esticará as pernas, molhando-as rapidamente com as mãos, assim como o peito, espáduas e braços. Já fora da banheira e de pé, friccionará com as mãos a pele até enxugar todo o corpo. Em seguida, veste-se e procura a reacção sem transpirar, por meio de uma boa caminhada, algum trabalho manual ou expondo-se ao sol.
Este banho pode ser tomado várias vezes ao dia para os doentes em estado febril. É ainda mais saudável tomar este banho natural ao ar livre, com o tempo bom, estando no campo, em qualquer curso de água pura ou na praia, à beira do mar ou do rio.
Nesta posição e com o auxílio das mãos, molha-se o ventre, friccionando fortemente e de maneira continua, assim como ambos os flancos dos quadris, entre as pernas, região inguinal e órgãos genitais externos, especialmente no caso das mulheres.
A duração deverá ser à volta dos 5 minutos no tempo frio e de 10 minutos no verão e dias de calor. Para terminar, a pessoa esticará as pernas, molhando-as rapidamente com as mãos, assim como o peito, espáduas e braços. Já fora da banheira e de pé, friccionará com as mãos a pele até enxugar todo o corpo. Em seguida, veste-se e procura a reacção sem transpirar, por meio de uma boa caminhada, algum trabalho manual ou expondo-se ao sol.
Este banho pode ser tomado várias vezes ao dia para os doentes em estado febril. É ainda mais saudável tomar este banho natural ao ar livre, com o tempo bom, estando no campo, em qualquer curso de água pura ou na praia, à beira do mar ou do rio.
Fonte: Manuel Lezaeta Acharán - Medicina Natural ao Alcance de Todos
Banho Genital
Este simples e eficaz banho, idealizado por Kuhne, é uma das aplicações de efeitos mais energéticos e seguros em todo o doente, e com ele se estimula especialmente a função digestiva, a qual, regularizando-se, assegura toda a cura.
Para este banho emprega-se a mesma banheira do banho de assento, com 30 ou 40 litros de água fria, a fim de mantê-la fresca durante todo o tempo que dure a aplicação, condição da sua eficácia. Dentro da água, submerge-se um banquinho, cujo assento fique quase ao nível da água, sentando-se o doente em seco e com as pernas fora do depósito. O homem, que não necessita de despir-se, introduzirá dentro da água o membro viril, tendo o cuidado de que o prepúcio cubra a glande e, conservando-o assim com os dedos da mão esquerda, friccionará suavemente com um pano na outra mão, debaixo da água, o bordo extremo do prepúcio durante todo o tempo que dure o banho, que será de 15 a 60 minutos nos adultos e de 5 a 10, nas crianças.
A fricção faz-se na extremidade do prepúcio e nunca na glande ou cabeça do pénis. Os homens circuncisados não podendo actuar sobre o prepúcio de que carecem, aplicarão a fricção
do baixo-ventre, do umbigo para baixo, durante dez minutos, mais ou menos.
As mulheres prepararão o banho nas mesmas condições e duração. Empregando um pano de linho ou algodão de tamanho regular, que manterão com a mão dentro da água, aplicarão esta sob a forma de ablução sobre os órgãos genitais externos, fazendo suave fricção sobre os grandes lábios em cada passagem.
O bidé do banheiro é mais apropriado para se aplicar este banho, tanto masculino como feminino, tendo o cuidado de renovar a água ao fim de algum tempo, para evitar que aqueça, o que faria perder o valor estimulante da aplicação.
Efeitos: O banho genital combate a febre interna. Além dos efeitos estimulantes da actividade -vital e, especialmente, das funções digestiva e renal, tem grande poder eliminador, atraindo aos orifícios naturais de eliminação do baixo-ventre, matérias estranhas acumuladas na cabeça, pescoço, pulmões e, em geral, de todo o corpo, É o melhor recurso contra a prisão de ventre e agente salvador nas afecções génito-urinárias. Não há dor de cabeça que resista a este banho de meia-hora de duração, o qual se pode repetir tantas vezes quanto seja necessário. Os rins descongestionam-se com a sua acção, favorecendo assim o seu trabalho salvador nas intoxicações. Para que se realizem os seus bons efeitos, é necessário tomar este banho com o estômago vazio e não voltar a enchê-lo senão depois de passados uns 20 minutos.
Também pode ser aplicado duas ou três horas depois das principais refeições, desde que a digestão esteja feita.
O banho de assento ou melhor o de Just são mais apropriados do que o genital no tratamento de pessoas jovens.
A frequência do banho genital variará de uma a três vezes por dia, sendo preferível uma aplicação de meia-hora a três aplicações de dez minutos cada uma, pois assim conseguem-se efeitos mais profundos e duradouros.
Advertência: Para fazer este banho, bem como qualquer outro banho de água fria, a digestão deverá estar feita e no final, deverá vestir-se e procurar a reacção sem transpirar, por meio de uma boa caminhada, algum trabalho manual ou expondo-se ao sol.
Imagem: Banho Genital Masculino
Para este banho emprega-se a mesma banheira do banho de assento, com 30 ou 40 litros de água fria, a fim de mantê-la fresca durante todo o tempo que dure a aplicação, condição da sua eficácia. Dentro da água, submerge-se um banquinho, cujo assento fique quase ao nível da água, sentando-se o doente em seco e com as pernas fora do depósito. O homem, que não necessita de despir-se, introduzirá dentro da água o membro viril, tendo o cuidado de que o prepúcio cubra a glande e, conservando-o assim com os dedos da mão esquerda, friccionará suavemente com um pano na outra mão, debaixo da água, o bordo extremo do prepúcio durante todo o tempo que dure o banho, que será de 15 a 60 minutos nos adultos e de 5 a 10, nas crianças.
A fricção faz-se na extremidade do prepúcio e nunca na glande ou cabeça do pénis. Os homens circuncisados não podendo actuar sobre o prepúcio de que carecem, aplicarão a fricção
do baixo-ventre, do umbigo para baixo, durante dez minutos, mais ou menos.
As mulheres prepararão o banho nas mesmas condições e duração. Empregando um pano de linho ou algodão de tamanho regular, que manterão com a mão dentro da água, aplicarão esta sob a forma de ablução sobre os órgãos genitais externos, fazendo suave fricção sobre os grandes lábios em cada passagem.
O bidé do banheiro é mais apropriado para se aplicar este banho, tanto masculino como feminino, tendo o cuidado de renovar a água ao fim de algum tempo, para evitar que aqueça, o que faria perder o valor estimulante da aplicação.
Efeitos: O banho genital combate a febre interna. Além dos efeitos estimulantes da actividade -vital e, especialmente, das funções digestiva e renal, tem grande poder eliminador, atraindo aos orifícios naturais de eliminação do baixo-ventre, matérias estranhas acumuladas na cabeça, pescoço, pulmões e, em geral, de todo o corpo, É o melhor recurso contra a prisão de ventre e agente salvador nas afecções génito-urinárias. Não há dor de cabeça que resista a este banho de meia-hora de duração, o qual se pode repetir tantas vezes quanto seja necessário. Os rins descongestionam-se com a sua acção, favorecendo assim o seu trabalho salvador nas intoxicações. Para que se realizem os seus bons efeitos, é necessário tomar este banho com o estômago vazio e não voltar a enchê-lo senão depois de passados uns 20 minutos.
Também pode ser aplicado duas ou três horas depois das principais refeições, desde que a digestão esteja feita.
O banho de assento ou melhor o de Just são mais apropriados do que o genital no tratamento de pessoas jovens.
A frequência do banho genital variará de uma a três vezes por dia, sendo preferível uma aplicação de meia-hora a três aplicações de dez minutos cada uma, pois assim conseguem-se efeitos mais profundos e duradouros.
Advertência: Para fazer este banho, bem como qualquer outro banho de água fria, a digestão deverá estar feita e no final, deverá vestir-se e procurar a reacção sem transpirar, por meio de uma boa caminhada, algum trabalho manual ou expondo-se ao sol.
Imagem: Banho Genital Masculino
Fonte: Manuel Lezaeta Acharán - Medicina Natural ao Alcance de Todos
Banho de Vapor
Segundo a doutrina térmica de saúde de Manuel Lezaeta Acharán, o único banho quente recomendado é o banho de vapor, pois este compensa todas as desvantagens da água quente com o efeito purificador do vapor de água.
Tem benefícios incomparáveis nas intoxicações crónicas dos chamados sifilíticos, diabéticos e artríticos.
Pode ser total ou parcial.
Porém, ainda assim, o agente salutar não é o vapor, mas a água fria. O frio é estimulo que produz reação nervosa e circulatória e que ativa as trocas orgânicas; o vapor tem como objectivo acelerar a reação de calor na pele e a eliminação das impurezas pelos poros.
“Lavagem de Saúde” – série de reacções nervosas e circulatórias provocadas por frequentes abluções de água fria sobre a pele aquecida pelo vapor, pelo sol ou por prévia flagelação com urtigas.
Tem benefícios incomparáveis nas intoxicações crónicas dos chamados sifilíticos, diabéticos e artríticos.
Pode ser total ou parcial.
Porém, ainda assim, o agente salutar não é o vapor, mas a água fria. O frio é estimulo que produz reação nervosa e circulatória e que ativa as trocas orgânicas; o vapor tem como objectivo acelerar a reação de calor na pele e a eliminação das impurezas pelos poros.
“Lavagem de Saúde” – série de reacções nervosas e circulatórias provocadas por frequentes abluções de água fria sobre a pele aquecida pelo vapor, pelo sol ou por prévia flagelação com urtigas.