Dr. Joel Fuhrman diz que os Medicamentos Atuam nos Sintomas e Não Vão às Causas
«Fazer o tratamento de problemas que se devem a más escolhas nutricionais e que conduzem à morbidade na velhice não é a solução mais indicada.
A maior parte da atividade dos médicos, hoje em dia, pouco contribui para aumentar a esperança média de vida. Na maioria dos casos, é quase inútil. E porquê? Porque os medicamentos receitados pelos médicos permitem que os doentes perpetuem os maus hábitos de vida e as escolhas alimentares prejudiciais e autodestrutivas. É como se dessem “permissão” aos doentes para continuar com os maus hábitos, pois conseguem assim disfarçar os sintomas da doença. Os sintomas não constituem a própria patologia (ou dano); são apenas indicadores de que a doença evoluiu. Ao tratar os sintomas não se está impedir o desenvolvimento da patologia, que continuará a piorar. Para ilustrar esta “situação”, imaginem que a luz do indicador de óleo no nosso tablier estava sempre acessa, e que o mecânico, para a reparar, se limitava a cortar o fio. Este caso é semelhante. Se os medicamentos que acabam com os sintomas não existissem, os médicos e as autoridades poderiam insistir na alteração do estilo de vida, o que acabaria por influenciar a população em geral.
Para além de tomarmos em consideração os riscos dos medicamentos e de todas as intervenções médicas, devemos também pensar nos benefícios das alterações no nosso estilo de vida, tais como evitar o sal, praticar exercício. Alterar hábitos alimentares e reduzir o peso: todas elas sem efeitos secundários e com o propósito de acabar com as causas – e não apenas com os sintomas – de diversas doenças.
A maior parte da atividade dos médicos, hoje em dia, pouco contribui para aumentar a esperança média de vida. Na maioria dos casos, é quase inútil. E porquê? Porque os medicamentos receitados pelos médicos permitem que os doentes perpetuem os maus hábitos de vida e as escolhas alimentares prejudiciais e autodestrutivas. É como se dessem “permissão” aos doentes para continuar com os maus hábitos, pois conseguem assim disfarçar os sintomas da doença. Os sintomas não constituem a própria patologia (ou dano); são apenas indicadores de que a doença evoluiu. Ao tratar os sintomas não se está impedir o desenvolvimento da patologia, que continuará a piorar. Para ilustrar esta “situação”, imaginem que a luz do indicador de óleo no nosso tablier estava sempre acessa, e que o mecânico, para a reparar, se limitava a cortar o fio. Este caso é semelhante. Se os medicamentos que acabam com os sintomas não existissem, os médicos e as autoridades poderiam insistir na alteração do estilo de vida, o que acabaria por influenciar a população em geral.
Para além de tomarmos em consideração os riscos dos medicamentos e de todas as intervenções médicas, devemos também pensar nos benefícios das alterações no nosso estilo de vida, tais como evitar o sal, praticar exercício. Alterar hábitos alimentares e reduzir o peso: todas elas sem efeitos secundários e com o propósito de acabar com as causas – e não apenas com os sintomas – de diversas doenças.
Medicamentos no Mundo dos Doces
John Abramson, professor doutor de medicina Clínica em Harvard e autor do livro Overdosed América [América dos excessos] esclarece que devemos ter em consideração o contexto em que se fala da intervenção médica, pois a informação que os médicos adquirem acerca do assunto é direcionada para o tratamento. A investigação é feita com fundos das empresas da indústria farmacêutica que, depois, analisam os resultados. Ou seja, é influenciada pelos patrocinadores. O que hoje se publica nas mais prestigiadas revistas da especialidade não consiste em pura ciência, mas antes em publicidade a medicamentos. A informação que chega até ao ensino da medicina é modelada segundo o valor comercial das empresas farmacêuticas, cuja finalidade é aumentar os lucros.
Atualmente, os cuidados de saúde evoluíram para a distribuição de medicamentos por parte da indústria farmacêutica e não consistem no desempenho de uma profissão que se preocupa efetivamente com a melhoria da saúde. Um verdadeiro sistema de saúde, cujo intuito fosse elevar ao expoente máximo a saúde de um doente, deveria concentrar-se em eliminar todos os factores que impedissem bom estado, em promover hábitos saudáveis (acabar com o tabagismo, fomentar a prática de exercício, insistir na melhoria de hábitos alimentares) e em proteger-nos contra a exposição a químicos, toxinas e outras causas de doença. Em vez disto, os sistemas atuais fomentam o tratamento dos problemas de saúde através de medicamentos que contêm igualmente substâncias tóxicas e perigosas».
Atualmente, os cuidados de saúde evoluíram para a distribuição de medicamentos por parte da indústria farmacêutica e não consistem no desempenho de uma profissão que se preocupa efetivamente com a melhoria da saúde. Um verdadeiro sistema de saúde, cujo intuito fosse elevar ao expoente máximo a saúde de um doente, deveria concentrar-se em eliminar todos os factores que impedissem bom estado, em promover hábitos saudáveis (acabar com o tabagismo, fomentar a prática de exercício, insistir na melhoria de hábitos alimentares) e em proteger-nos contra a exposição a químicos, toxinas e outras causas de doença. Em vez disto, os sistemas atuais fomentam o tratamento dos problemas de saúde através de medicamentos que contêm igualmente substâncias tóxicas e perigosas».
Fonte: FUHRMAN, Joel. Superimunidade.
Editora Lua de Papel. 2012: pp. 49 e 50.