Febre e Temperaturas
Estes termos são usados indistintamente para designar o estado patológico que corresponde a «febre» ou calor anormal que caracteriza o estado de doente, em grau variável.
Fala-se de febre ou temperatura quando o termómetro subiu além de 37 graus centígrados, aplicado na axila, virilha, boca ou ânus do doente. No entanto, segundo a Doutrina Térmica que Lezaeta ensina, pode existir febre no doente embora esta não seja acusada pelo termómetro, isto é, pode existir febre sem temperatura termométrica.
Com efeito, o instrumento pode acusar 36° e o doente consumir-se com o calor de 40° nas suas vísceras. Esta febre interna é acusada pelo pulso quando ainda os nervos escaparam à acção enervante e depressiva da sua actividade, causada pela intoxicação intestinal ou medicamentosa. Em todo o caso ela é revelada pela íris do doente, como se explica na minha obra sobre esta matéria.
Vê-se, pois, a obscuridade em que se debate a medicina guiada pelo termómetro para descobrir a febre interna do corpo, que é sempre ponto de partida e apoio de qualquer doença no ser humano, qualquer que seja o seu nome ou manifestação, porque não existe doente sem febre, em grau variável.
Com razão, pois, o eminente Professor da Faculdade de Medicina e ex-Reitor da Universidade do Chile, Dr. Charlín Correa, no seu trabalho A Medicina Está Doente, disse: «Ainda não temos uma explicação aceitável do que é a Febre».
Perante esta ignorância da Cátedra, a minha Doutrina Térmica define: «Febre é fenómeno de natureza inflamatória e congestiva e origina-se por reacção nervosa e circulatória quando os nervos são irritados ou submetidos a trabalho superior ao normal».
Explico: Uma martelada, cravadura ou queimadura num dedo da mão, por reacção nervosa e circulatória, produz inchação, inflamação congestiva dos tecidos afectados, com elevação da temperatura local, porque os nervos foram irritados. Esta reacção nervosa e circulatória eleva a temperatura normal e constitui o que se chama Febre.
Pois bem, no processo apontado temos dois fenómenos: congestão e calor. Uma coisa é a inflamação congestiva e outra é o aumento da temperatura, como consequência da maior actividade nervosa e circulatória. O calor é, pois, efeito da inflamação e esta, por sua vez, é resultado da reacção nervosa e circulatória nos tecidos afectados pelo acidente. Esta elevação de temperatura pode ser comprovada pelo termómetro, mas a intensidade do processo inflamatório e congestivo escapa à revelação deste instrumento.
No caso do dedo acidentado, a inflamação e o calor aparecem juntos, mas quando o processo inflamatório e congestivo se origina e mantém no aparelho digestivo do doente, a sua pele apresenta-se fria, especialmente nos casos crónicos. Este é o desequilíbrio térmico que altera a normalidade funcional do organismo, ou seja a sua Saúde.
Além da febre «local» a que acabamos de referir-nos no caso do dedo acidentado, a minha Doutrina Térmica distingue a febre «curativa», que aparece à superfície do corpo, e a «destrutiva», que se localiza nas vísceras, deixando frias a pele e extremidades do doente. Esta última não é revelada pelo termómetro, mas pela íris, quando observada segundo as minhas instruções.
A febre «curativa» caracteriza as doenças agudas, e os estados crónicos mantém-se com a febre «destrutiva». Daqui se deduz que para restabelecer a Saúde de qualquer doente crónico é necessário provocar no seu corpo febre curativa, fazendo reagir por meio do calor a sua pele e refrescando-lhe as vísceras.
Segundo a minha Doutrina Térmica, não existe doente sem febre e, ainda que esta não seja revelada pelo termómetro, existe sempre como inflamação da mucosa do aparelho digestivo e assim é revelada pela íris dos olhos do paciente, como explico na minha obra sobre o assunto.
Esta febre origina-se por reacção nervosa e circulatória, à medida que o estômago e intestinos são submetidos a trabalho forçado e prolongado, para elaborarem alimentos inadequados ou indigestos.
Se comemos uma maçã, a sua digestão realiza-se sem esforço numa hora. Pelo contrário, os alimentos de conserva, fortemente temperados, de origem cadavérica e cozinhados, obrigam o aparelho digestivo a trabalho forçado e prolongado, com reacção nervosa e circulatória que congestiona as suas mucosas e eleva a temperatura interna do corpo à custa do seu calor externo.
Junte-se a isto as roupas e abafos inadequados que, subtraindo à pele o conflito térmico que a atmosfera lhe oferece, debilitam a sua actividade nervosa e circulatória e, portanto, a sua temperatura, acentuando-se assim o desequilíbrio térmico do corpo que altera a sua normalidade funcional, ou seja a sua Saúde. E não esqueçamos que doença é alteração da Saúde em grau variável.
Para que o leitor compreenda a importância salvadora do critério orientado pela minha Doutrina Térmica, tomemos o caso da pneumonia, que é inflamação dos pulmões. Actuando a medicina sobre a temperatura termométrica, procura baixar esta com medicamentos tóxicos que possuem a triste virtude de adormecer a actividade nervosa que caracteriza o estado febril, mas, embora consiga este objectivo, o processo inflamatório dos pulmões continuará de pé, porque a congestão destes órgãos só desaparecerá descongestionando os seus tecidos. Pelo contrário,
aplicando o nosso Critério Térmico, procurar-se-á descongestionar as vísceras do doente, levando para a superfície do corpo a plétora sanguínea do seu interior. Provocar-se-á febre «curativa» na sua pele, para o que se desperta nela reacção nervosa e circulatória com repetidas fricções com urtigas ou água fria que derivarão o sangue para a superfície do corpo, descongestionando assim o seu interior. Além disso, a febre «destrutiva» desaparecerá com
lavagens intestinais, dieta crua de frutas e aplicações de barro sobre todo o ventre, como se explica nos meus livros.
O mesmo que dizemos para a pneumonia é explicável para qualquer doença interna, desde a simples indigestão até aos processos crónicos como apendicite, nefrite, tuberculose,afecções do fígado, cérebro, órgãos sexuais, sistema nervoso, coração, etc., pois a íris de qualquer doente revela que da zona digestiva parte sempre a ofensiva mórbida, digamos inflamatória, para qualquer órgão ou zona do corpo afectados por qualquer doença.
Como inflamação é febre, não existe doente sem febre gastrintestinal, mesmo que o não revele o termómetro. A Saúde, pois, é questão de temperatura e só pode manter-se ou recuperarse mediante Equilíbrio Térmico do corpo.
Daqui se deduz que a arte de curar é a arte de «desinflamar», refrescando sempre as vísceras do doente e aumentando a temperatura da sua pele, qualquer que seja o nome ou manifestação da doença.
Isto demonstra que a medicina medicamentosa conhece o modo de baixar a temperatura termométrica do doente, mas ignora como libertá-lo da sua febre e, não esqueçamos que, salvo acidente, só se morre de febre gastrintestinal.
Insistimos: combatendo a temperatura perigosa com drogas não se consegue fazer desaparecer a febre, que é fenómeno inflamatório.
Segundo a Doutrina Térmica, salvo acidente, só se morre de febre gastrintestinal, fenómeno inflamatório e congestivo que escapa ao termómetro, e que a chamada «ciência» médica desconhece, como afirmou um dos seus pontífices, o Dr. Charlin Correa.
Fala-se de febre ou temperatura quando o termómetro subiu além de 37 graus centígrados, aplicado na axila, virilha, boca ou ânus do doente. No entanto, segundo a Doutrina Térmica que Lezaeta ensina, pode existir febre no doente embora esta não seja acusada pelo termómetro, isto é, pode existir febre sem temperatura termométrica.
Com efeito, o instrumento pode acusar 36° e o doente consumir-se com o calor de 40° nas suas vísceras. Esta febre interna é acusada pelo pulso quando ainda os nervos escaparam à acção enervante e depressiva da sua actividade, causada pela intoxicação intestinal ou medicamentosa. Em todo o caso ela é revelada pela íris do doente, como se explica na minha obra sobre esta matéria.
Vê-se, pois, a obscuridade em que se debate a medicina guiada pelo termómetro para descobrir a febre interna do corpo, que é sempre ponto de partida e apoio de qualquer doença no ser humano, qualquer que seja o seu nome ou manifestação, porque não existe doente sem febre, em grau variável.
Com razão, pois, o eminente Professor da Faculdade de Medicina e ex-Reitor da Universidade do Chile, Dr. Charlín Correa, no seu trabalho A Medicina Está Doente, disse: «Ainda não temos uma explicação aceitável do que é a Febre».
Perante esta ignorância da Cátedra, a minha Doutrina Térmica define: «Febre é fenómeno de natureza inflamatória e congestiva e origina-se por reacção nervosa e circulatória quando os nervos são irritados ou submetidos a trabalho superior ao normal».
Explico: Uma martelada, cravadura ou queimadura num dedo da mão, por reacção nervosa e circulatória, produz inchação, inflamação congestiva dos tecidos afectados, com elevação da temperatura local, porque os nervos foram irritados. Esta reacção nervosa e circulatória eleva a temperatura normal e constitui o que se chama Febre.
Pois bem, no processo apontado temos dois fenómenos: congestão e calor. Uma coisa é a inflamação congestiva e outra é o aumento da temperatura, como consequência da maior actividade nervosa e circulatória. O calor é, pois, efeito da inflamação e esta, por sua vez, é resultado da reacção nervosa e circulatória nos tecidos afectados pelo acidente. Esta elevação de temperatura pode ser comprovada pelo termómetro, mas a intensidade do processo inflamatório e congestivo escapa à revelação deste instrumento.
No caso do dedo acidentado, a inflamação e o calor aparecem juntos, mas quando o processo inflamatório e congestivo se origina e mantém no aparelho digestivo do doente, a sua pele apresenta-se fria, especialmente nos casos crónicos. Este é o desequilíbrio térmico que altera a normalidade funcional do organismo, ou seja a sua Saúde.
Além da febre «local» a que acabamos de referir-nos no caso do dedo acidentado, a minha Doutrina Térmica distingue a febre «curativa», que aparece à superfície do corpo, e a «destrutiva», que se localiza nas vísceras, deixando frias a pele e extremidades do doente. Esta última não é revelada pelo termómetro, mas pela íris, quando observada segundo as minhas instruções.
A febre «curativa» caracteriza as doenças agudas, e os estados crónicos mantém-se com a febre «destrutiva». Daqui se deduz que para restabelecer a Saúde de qualquer doente crónico é necessário provocar no seu corpo febre curativa, fazendo reagir por meio do calor a sua pele e refrescando-lhe as vísceras.
Segundo a minha Doutrina Térmica, não existe doente sem febre e, ainda que esta não seja revelada pelo termómetro, existe sempre como inflamação da mucosa do aparelho digestivo e assim é revelada pela íris dos olhos do paciente, como explico na minha obra sobre o assunto.
Esta febre origina-se por reacção nervosa e circulatória, à medida que o estômago e intestinos são submetidos a trabalho forçado e prolongado, para elaborarem alimentos inadequados ou indigestos.
Se comemos uma maçã, a sua digestão realiza-se sem esforço numa hora. Pelo contrário, os alimentos de conserva, fortemente temperados, de origem cadavérica e cozinhados, obrigam o aparelho digestivo a trabalho forçado e prolongado, com reacção nervosa e circulatória que congestiona as suas mucosas e eleva a temperatura interna do corpo à custa do seu calor externo.
Junte-se a isto as roupas e abafos inadequados que, subtraindo à pele o conflito térmico que a atmosfera lhe oferece, debilitam a sua actividade nervosa e circulatória e, portanto, a sua temperatura, acentuando-se assim o desequilíbrio térmico do corpo que altera a sua normalidade funcional, ou seja a sua Saúde. E não esqueçamos que doença é alteração da Saúde em grau variável.
Para que o leitor compreenda a importância salvadora do critério orientado pela minha Doutrina Térmica, tomemos o caso da pneumonia, que é inflamação dos pulmões. Actuando a medicina sobre a temperatura termométrica, procura baixar esta com medicamentos tóxicos que possuem a triste virtude de adormecer a actividade nervosa que caracteriza o estado febril, mas, embora consiga este objectivo, o processo inflamatório dos pulmões continuará de pé, porque a congestão destes órgãos só desaparecerá descongestionando os seus tecidos. Pelo contrário,
aplicando o nosso Critério Térmico, procurar-se-á descongestionar as vísceras do doente, levando para a superfície do corpo a plétora sanguínea do seu interior. Provocar-se-á febre «curativa» na sua pele, para o que se desperta nela reacção nervosa e circulatória com repetidas fricções com urtigas ou água fria que derivarão o sangue para a superfície do corpo, descongestionando assim o seu interior. Além disso, a febre «destrutiva» desaparecerá com
lavagens intestinais, dieta crua de frutas e aplicações de barro sobre todo o ventre, como se explica nos meus livros.
O mesmo que dizemos para a pneumonia é explicável para qualquer doença interna, desde a simples indigestão até aos processos crónicos como apendicite, nefrite, tuberculose,afecções do fígado, cérebro, órgãos sexuais, sistema nervoso, coração, etc., pois a íris de qualquer doente revela que da zona digestiva parte sempre a ofensiva mórbida, digamos inflamatória, para qualquer órgão ou zona do corpo afectados por qualquer doença.
Como inflamação é febre, não existe doente sem febre gastrintestinal, mesmo que o não revele o termómetro. A Saúde, pois, é questão de temperatura e só pode manter-se ou recuperarse mediante Equilíbrio Térmico do corpo.
Daqui se deduz que a arte de curar é a arte de «desinflamar», refrescando sempre as vísceras do doente e aumentando a temperatura da sua pele, qualquer que seja o nome ou manifestação da doença.
Isto demonstra que a medicina medicamentosa conhece o modo de baixar a temperatura termométrica do doente, mas ignora como libertá-lo da sua febre e, não esqueçamos que, salvo acidente, só se morre de febre gastrintestinal.
Insistimos: combatendo a temperatura perigosa com drogas não se consegue fazer desaparecer a febre, que é fenómeno inflamatório.
Segundo a Doutrina Térmica, salvo acidente, só se morre de febre gastrintestinal, fenómeno inflamatório e congestivo que escapa ao termómetro, e que a chamada «ciência» médica desconhece, como afirmou um dos seus pontífices, o Dr. Charlin Correa.