INQUISIÇÃO
Por vezes a Igreja Católica é acusada injustamente de ter cometido muitas atrocidades e vítimas no passado e concretamente pela inquisição. Mas será assim? Vejamos: É sabido que João Paulo II, no jubileu do ano 2000 com um acto de profunda humildade não obstante reconhecendo a santidade da Igreja, soube pedir perdão pelos pecados dos seus filhos que ao longo da história afastaram-se do espírito de Cristo e do seu Evangelho. Por outro lado, por iniciativa do mesmo Papa João Paulo II, no ano 1998, realizou-se em Roma, um Simpósio internacional sobre a Inquisição, cujas actas foram publicadas. Em relação às vítimas da inquisição saíram alguns dados:
A INQUISIÇÃO em Espanha celebrou entre os anos 1540 e 1700, 44.674 juízos. Os acusados condenados à morte foram apenas 1,8% (804) e, destes, 1,7% foram condenados em “contumácia”, ou seja, pessoas de paradeiro desconhecido ou mortos que em seu lugar se queimavam ou enforcavam bonecos."
No que se refere às famosas "caça às bruxas", um historiador constatou que os tribunais eclesiásticos foram muito mais indulgentes que os civis. Dos 125.000 processos de sua história, a Inquisição espanhola condenou à morte 59 "bruxas". Na Itália, 36 e em Portugal 4. É muito menos do que se propaga. Alguns adversários da Igreja falam absurdamente em "milhões" de bruxas queimadas na fogueira.
"Se somarmos estes dados - comentou um historiador - não se chega nem sequer a 100 (cem) casos, contra as 50.000 pessoas condenadas à fogueira, em sua maioria pelos tribunais civis, em um total de cem mil processos (civis e eclesiásticos) celebrados em toda Europa durante a Idade Média."
Ficou claro que a Inquisição teve pouca participação na morte das bruxas; mas os tribunais civis as mataram aos milhares.
Segundo o Simpósio do Vaticano, proporcionalmente, as maiores matanças de bruxas aconteceram na Suíça (população aproximada de um milhão de habitantes); Polónia-Lituânia (população de 3, 4 milhões); Alemanha (população de 16 milhões) e Dinamarca-Noruega (970 mil), na sua maioria realizada pelo poder civil.
Os números de condenados mostram que há muito exagero sobre o assunto. Em 930 sentenças que o Inquisidor Bernardo Guy pronunciou em 15 anos, houve 139 absolvições, 132 penitências canónicas, 152 obrigações de peregrinações, 307 prisões e 42 "entregas ao braço secular". Os tribunais de excepção dos tempos modernos condenaram à morte muito mais gente. (Cfr. do livro: Prof. Filipe Aquino, Para entender a Inquisição, Ed. Cleofás, p.23)
Os dados atrás referidos mostram o quanto é injusto dizer que a inquisição mandou para a fogueira muitos milhares. Mas tenhamos presente que nos tempos presentes cometem-se atrocidades muitíssimo mais graves, lembremos as vítimas do comunismo: Os fatos históricos revelam que os demagogos comunistas foram responsáveis pela morte de 140 milhões de pessoas, em todo o mundo, desde Lenine até Staline, passando por Mao Tsé-Tung, Pol Pot, Kim Jong-un, Chávez, Che Guevara, Fidel Castro… e a lista poderia ir-se alongando. Lenine disse: - no final das contas, que é preciso quebrar uns tantos ovos para fazer uma omelete. 140 milhões de ovos quebrados; eis aí uma omelete gigante! Lembremos também os milhões de abortos que se fazem legalmente em tantos países ocidentais. Por exemplo em Portugal desde 2007, em que se aprovou a despenalização do grave crime do aborto até às dez semanas, em grosso modo realizam-se dezanove mil abortos por ano…
A INQUISIÇÃO em Espanha celebrou entre os anos 1540 e 1700, 44.674 juízos. Os acusados condenados à morte foram apenas 1,8% (804) e, destes, 1,7% foram condenados em “contumácia”, ou seja, pessoas de paradeiro desconhecido ou mortos que em seu lugar se queimavam ou enforcavam bonecos."
No que se refere às famosas "caça às bruxas", um historiador constatou que os tribunais eclesiásticos foram muito mais indulgentes que os civis. Dos 125.000 processos de sua história, a Inquisição espanhola condenou à morte 59 "bruxas". Na Itália, 36 e em Portugal 4. É muito menos do que se propaga. Alguns adversários da Igreja falam absurdamente em "milhões" de bruxas queimadas na fogueira.
"Se somarmos estes dados - comentou um historiador - não se chega nem sequer a 100 (cem) casos, contra as 50.000 pessoas condenadas à fogueira, em sua maioria pelos tribunais civis, em um total de cem mil processos (civis e eclesiásticos) celebrados em toda Europa durante a Idade Média."
Ficou claro que a Inquisição teve pouca participação na morte das bruxas; mas os tribunais civis as mataram aos milhares.
Segundo o Simpósio do Vaticano, proporcionalmente, as maiores matanças de bruxas aconteceram na Suíça (população aproximada de um milhão de habitantes); Polónia-Lituânia (população de 3, 4 milhões); Alemanha (população de 16 milhões) e Dinamarca-Noruega (970 mil), na sua maioria realizada pelo poder civil.
Os números de condenados mostram que há muito exagero sobre o assunto. Em 930 sentenças que o Inquisidor Bernardo Guy pronunciou em 15 anos, houve 139 absolvições, 132 penitências canónicas, 152 obrigações de peregrinações, 307 prisões e 42 "entregas ao braço secular". Os tribunais de excepção dos tempos modernos condenaram à morte muito mais gente. (Cfr. do livro: Prof. Filipe Aquino, Para entender a Inquisição, Ed. Cleofás, p.23)
Os dados atrás referidos mostram o quanto é injusto dizer que a inquisição mandou para a fogueira muitos milhares. Mas tenhamos presente que nos tempos presentes cometem-se atrocidades muitíssimo mais graves, lembremos as vítimas do comunismo: Os fatos históricos revelam que os demagogos comunistas foram responsáveis pela morte de 140 milhões de pessoas, em todo o mundo, desde Lenine até Staline, passando por Mao Tsé-Tung, Pol Pot, Kim Jong-un, Chávez, Che Guevara, Fidel Castro… e a lista poderia ir-se alongando. Lenine disse: - no final das contas, que é preciso quebrar uns tantos ovos para fazer uma omelete. 140 milhões de ovos quebrados; eis aí uma omelete gigante! Lembremos também os milhões de abortos que se fazem legalmente em tantos países ocidentais. Por exemplo em Portugal desde 2007, em que se aprovou a despenalização do grave crime do aborto até às dez semanas, em grosso modo realizam-se dezanove mil abortos por ano…