Parábola do “Navio da História da Salvação”
Certo dia, Deus Nosso Senhor construiu um navio maravilhoso para navegar pelo oceano. Depois decidiu criar um casal que fosse o início da humanidade. Esse casal era constituído por Adão e Eva.
No navio havia tudo de bom e do melhor: banquetes suculentos, comida e bebida em abundância e uns magníficos e confortáveis aposentos. Não lhes faltava nada. Mas o melhor daquele navio era o comandante: o próprio Deus. Era muito amigo deles e não lhes deixava faltar com nada e apesar das tempestades sabia sempre para onde navegar.
Certo dia, estava Eva a contemplar o mar azul, num belo dia de Verão, quando viu uma serpente a nadar rapidamente na sua direcção. Era uma serpente encantadora, parecia muito forte e nadava em vários estilos, alternando com elegantes mergulhos. Nadar parecia ser tão fácil.
A serpente dirigiu-se a Eva e disse-lhe:
-Repara como está calor e esta água está tão boa e fresquinha. Porque não vens nadar comigo?
A mulher respondeu:
- Não posso, porque o comandante disse que se o fizesse morreria.
A serpente retorquiu:
- Não, não morrerás. O comandante sabe é que no dia em que o fizeres serás como Ele.
A mulher pensou para consigo: “realmente não deve haver mal algum em dar apenas um mergulho, até porque depois regressarei ao navio”. A seguir convenceu Adão, o seu marido, e ambos saltaram do navio, mergulhando nas águas cristalinas e profundas do oceano. Mas, mal tinham acabado de mergulhar, verificaram que não sabiam nadar e que o navio não tinha escadas para subirem de novo. Pior ainda, de repente surgiram tantas serpentes no oceano, que se enrolavam a eles, impedindo os seus movimentos e dando-lhes picadas sucessivas. Viram então que eram escravos e não podiam voltar ao “Paraíso” daquele navio, cujo comandante era tão bom.
De seguida, o zeloso comandante chamou Adão e Eva, mas eles não responderam. Procurou então por todo o navio e não os encontrou. Por fim, decidiu ver se teriam caído ao mar. Para seu espanto, lá os encontrou tristes, muito aflitos e escravos da serpente. Perguntou a Adão:
- Que estás aí a fazer? Não te disse que se saísses do navio morrerias?
Adão respondeu:
- A mulher que me deste enganou-me!...
Deus perguntou à mulher:
- Porque fizestes isso?
Ela respondeu:
- Esta serpente enganou-me.
Deus disse:
- Porque me ofendestes e fostes tão ingratos, apesar de vos ter criado e concedido tantas delícias neste meu navio, o vosso castigo será ficardes nesse oceano a nadar com muita dificuldade e a serem escravos durante muito tempo. Quanto a ti serpente, estás condenada a nadar para sempre sem encontrar terra firme. “E um dia uma mulher esmagar-te-á a cabeça. Estabelecerei inimizade entre a tua descendência e a descendência dela”.
A seguir Deus com o seu navio afastou-se deles.
Porém, Deus não abandonou os seus filhos, porque elaborou um plano para um dia os trazer de novo para o seu navio, adoptando-os como seus filhos e libertando-os do reinado da serpente e do seu terrível exército.
Assim, Deus enviou aos homens, profetas que falavam em seu nome, ensinando-lhes algumas regras a fim de saberem para onde deviam nadar no oceano, ao mesmo tempo que lhes davam esperança, dizendo:
- Tende coragem, continuai a nadar. Um dia Deus vai enviar-vos o Seu Filho como Salvador, que vos levará para um navio maravilhoso, onde podereis viver e descansar finalmente. E assim aconteceu: Um dia nasceu um homem diferente de todos os outros. Era muito forte e muito amigo do povo que nadava no oceano. Libertava as pessoas das serpentes, curava-os das suas mordeduras, curava os doentes e paralíticos, ressuscitava os mortos, perdoava-os dos seus pecados e ensinava-lhes uma doutrina nova, para que eles fossem também excelentes nadadores. Escolheu 12 homens e ensinou-os a nadar muito bem. Certo dia, Aquele homem de nome Jesus disse-lhes que iria morrer numa cruz, para provar que lhes tinha um amor infinito e para que nunca duvidassem do Seu amor. O plano do seu Pai passava pela cruz. Contudo, a seguir ressuscitaria e faria um navio novo, onde poderiam viver todos aqueles que N`Ele acreditassem e aceitassem o Seu amor.
E assim aconteceu tal como Jesus anunciara. Depois de ressuscitar deu o seu poder àqueles doze homens, bem formados por Ele e com uma força extraordinária: o Espírito Santo. Disse-lhes antes de partir para o navio do Pai:
- “Amigos, vós agora sois pescadores de homens”. Pedro, a ti confio o comando do meu novo Navio. Percorre todo o oceano e recolhe todos os homens que encontrares, para este navio até ao fim do mundo … E apesar de não me verdes, estarei sempre convosco.
Pedro Perguntou:
- Senhor, como recolheremos os náufragos para um navio tão alto e tão grande?
Jesus respondeu:
- Tendes aqui à vossa disposição esta bóia, com esta inscrição: Baptismo. Atirai-a a todos aqueles que se arrependerem do mal feito e que acreditarem no Meu Evangelho e no meu amor. Depois puxai-os para o Meu navio e vosso navio.
Pedro retorquiu ainda.
- Senhor, e se alguém cair do navio para o mar outra vez?
Jesus disse:
- Eu sei que isso pode acontecer, pois os homens são fracos e as serpentes continuarão a tentá-los. Por isso, tendes aqui a 2ª bóia que diz: Confissão. Para serdes fortes nesta missão, aqui tendes o alimento da Sagrada Eucaristia. Estai vigilantes. Um dia voltarei de novo visivelmente e todos os que estiverem no meu navio serão levados para o navio do meu Pai. Adeus!...
Então, a seguir lá foi o navio de Jesus, chamado “Igreja”, a navegar no oceano e a pescar milhões e milhões de homens, ao longo dos séculos dos séculos…
No navio havia tudo de bom e do melhor: banquetes suculentos, comida e bebida em abundância e uns magníficos e confortáveis aposentos. Não lhes faltava nada. Mas o melhor daquele navio era o comandante: o próprio Deus. Era muito amigo deles e não lhes deixava faltar com nada e apesar das tempestades sabia sempre para onde navegar.
Certo dia, estava Eva a contemplar o mar azul, num belo dia de Verão, quando viu uma serpente a nadar rapidamente na sua direcção. Era uma serpente encantadora, parecia muito forte e nadava em vários estilos, alternando com elegantes mergulhos. Nadar parecia ser tão fácil.
A serpente dirigiu-se a Eva e disse-lhe:
-Repara como está calor e esta água está tão boa e fresquinha. Porque não vens nadar comigo?
A mulher respondeu:
- Não posso, porque o comandante disse que se o fizesse morreria.
A serpente retorquiu:
- Não, não morrerás. O comandante sabe é que no dia em que o fizeres serás como Ele.
A mulher pensou para consigo: “realmente não deve haver mal algum em dar apenas um mergulho, até porque depois regressarei ao navio”. A seguir convenceu Adão, o seu marido, e ambos saltaram do navio, mergulhando nas águas cristalinas e profundas do oceano. Mas, mal tinham acabado de mergulhar, verificaram que não sabiam nadar e que o navio não tinha escadas para subirem de novo. Pior ainda, de repente surgiram tantas serpentes no oceano, que se enrolavam a eles, impedindo os seus movimentos e dando-lhes picadas sucessivas. Viram então que eram escravos e não podiam voltar ao “Paraíso” daquele navio, cujo comandante era tão bom.
De seguida, o zeloso comandante chamou Adão e Eva, mas eles não responderam. Procurou então por todo o navio e não os encontrou. Por fim, decidiu ver se teriam caído ao mar. Para seu espanto, lá os encontrou tristes, muito aflitos e escravos da serpente. Perguntou a Adão:
- Que estás aí a fazer? Não te disse que se saísses do navio morrerias?
Adão respondeu:
- A mulher que me deste enganou-me!...
Deus perguntou à mulher:
- Porque fizestes isso?
Ela respondeu:
- Esta serpente enganou-me.
Deus disse:
- Porque me ofendestes e fostes tão ingratos, apesar de vos ter criado e concedido tantas delícias neste meu navio, o vosso castigo será ficardes nesse oceano a nadar com muita dificuldade e a serem escravos durante muito tempo. Quanto a ti serpente, estás condenada a nadar para sempre sem encontrar terra firme. “E um dia uma mulher esmagar-te-á a cabeça. Estabelecerei inimizade entre a tua descendência e a descendência dela”.
A seguir Deus com o seu navio afastou-se deles.
Porém, Deus não abandonou os seus filhos, porque elaborou um plano para um dia os trazer de novo para o seu navio, adoptando-os como seus filhos e libertando-os do reinado da serpente e do seu terrível exército.
Assim, Deus enviou aos homens, profetas que falavam em seu nome, ensinando-lhes algumas regras a fim de saberem para onde deviam nadar no oceano, ao mesmo tempo que lhes davam esperança, dizendo:
- Tende coragem, continuai a nadar. Um dia Deus vai enviar-vos o Seu Filho como Salvador, que vos levará para um navio maravilhoso, onde podereis viver e descansar finalmente. E assim aconteceu: Um dia nasceu um homem diferente de todos os outros. Era muito forte e muito amigo do povo que nadava no oceano. Libertava as pessoas das serpentes, curava-os das suas mordeduras, curava os doentes e paralíticos, ressuscitava os mortos, perdoava-os dos seus pecados e ensinava-lhes uma doutrina nova, para que eles fossem também excelentes nadadores. Escolheu 12 homens e ensinou-os a nadar muito bem. Certo dia, Aquele homem de nome Jesus disse-lhes que iria morrer numa cruz, para provar que lhes tinha um amor infinito e para que nunca duvidassem do Seu amor. O plano do seu Pai passava pela cruz. Contudo, a seguir ressuscitaria e faria um navio novo, onde poderiam viver todos aqueles que N`Ele acreditassem e aceitassem o Seu amor.
E assim aconteceu tal como Jesus anunciara. Depois de ressuscitar deu o seu poder àqueles doze homens, bem formados por Ele e com uma força extraordinária: o Espírito Santo. Disse-lhes antes de partir para o navio do Pai:
- “Amigos, vós agora sois pescadores de homens”. Pedro, a ti confio o comando do meu novo Navio. Percorre todo o oceano e recolhe todos os homens que encontrares, para este navio até ao fim do mundo … E apesar de não me verdes, estarei sempre convosco.
Pedro Perguntou:
- Senhor, como recolheremos os náufragos para um navio tão alto e tão grande?
Jesus respondeu:
- Tendes aqui à vossa disposição esta bóia, com esta inscrição: Baptismo. Atirai-a a todos aqueles que se arrependerem do mal feito e que acreditarem no Meu Evangelho e no meu amor. Depois puxai-os para o Meu navio e vosso navio.
Pedro retorquiu ainda.
- Senhor, e se alguém cair do navio para o mar outra vez?
Jesus disse:
- Eu sei que isso pode acontecer, pois os homens são fracos e as serpentes continuarão a tentá-los. Por isso, tendes aqui a 2ª bóia que diz: Confissão. Para serdes fortes nesta missão, aqui tendes o alimento da Sagrada Eucaristia. Estai vigilantes. Um dia voltarei de novo visivelmente e todos os que estiverem no meu navio serão levados para o navio do meu Pai. Adeus!...
Então, a seguir lá foi o navio de Jesus, chamado “Igreja”, a navegar no oceano e a pescar milhões e milhões de homens, ao longo dos séculos dos séculos…
Pe. João Nuno de Pina Pedro