Uniões livres
Partilho com os amigos, uma breve reflexão acerca de uma realidade verdadeiramente dramática que afecta as nossas sociedades e naturalmente a Igreja, que são efectivamente: as uniões livres.
É certo que sendo Deus um Espírito de Amor Infinito, Ele criou-nos também para o amor. Mas Ele diz-nos o que é o amor. O amor é um dom, uma virtude, é uma qualidade ou disposição interior que me leva a dar e a dar-se quer para Deus, quer para o bem do meu semelhante. O amor é inseparável da responsabilidade. Mas, porque somos fracos e temos más tendências e poderíamos seguir os nossos caprichos egoístas; neste sentido, quer a recta razão, quer Deus Criador dizem-nos que a vocação para constituir família, deve assentar no matrimónio, como uma aliança una, fiel e indissolúvel até que a morte separe marido e mulher. O matrimónio tem estas características, porque dele depende o bem integral, ou total, quer dos esposos, quer dos filhos. Por isso, em relação à família e ao amor é preciso ter ideias bem claras, caso contrário quem sofrerá serão as partes envolvidas e eventualmente os filhos.
Em relação às uniões livres, sei que actualmente são uma grande tentação para muitos jovens e por isso gostaria de lembrar alguns aspectos importantes da moral e da nossa fé católica.
Quem vive em união livre ou de facto, estás em flagrante contradição com o sexto mandamento da Lei de Deus, que diz: “guarda castidade nas palavras e nas obras”. Este mandamento ordena guardar a castidade, que é uma virtude moral, que regula rectamente qualquer expressão voluntária de prazer sexual dentro do matrimónio e a exclui totalmente fora do estado matrimonial. Assim proíbe a fornicação, o adultério…, ou seja as relações sexuais fora do matrimónio.
Quem está junto, em união livre e realiza actos próprios dos esposos, estás numa situação de pecado mortal e em escândalo público (estimula outros a viver em tal situação). Pois há actos independentemente das circunstâncias ou intenções da pessoa, são intrinsecamente maus, e as relações sexuais fora do matrimónio são desses actos. (conferir: João Paulo II, O Esplendor da Verdade. nº 81). E Jesus no santo Evangelho admoesta com severidade, quem se encontra em tal situação, de escândalo público (Cfr. Lc 17,2). E noutro lugar Jesus Diz: “Do coração procedem os maus pensamentos, os assassínios, os adultérios, as prostituições, os roubos, os falsos testemunhos e as blasfémias. Eis o que torna o homem impuro; mas comer com as mãos por lavar não torna o homem impuro”. (Mat 15,19-20) E São Paulo na Carta aos Gálatas adverte: “Mas as obras da carne estão à vista. São estas: fornicação, impureza, devassidão, 20idolatria, feitiçaria, inimizades, contenda, ciúme, fúrias, ambições, discórdias, partidarismos, 21invejas, bebedeiras, orgias e coisas semelhantes a estas. Sobre elas vos previno, como já preveni: os que praticarem tais coisas não herdarão o Reino de Deus. (Gal 5, 19-21)
É certo, que já há alguns anos a esta parte, os governos têm aprovado leis que estão em plena oposição com os dez mandamentos de Deus, inclusive as uniões livres que foram aprovadas no nosso Portugal no ano 2001. Mas, porque o governo aprovou as uniões livres, e muitos vivem assim, isso não quer dizer que sejam actos bons e morais. Aliás, é sabido que as uniões livres estão a favorecer a chamada “cultura da morte”, que já no tempo do Papa S. João Paulo II, este denunciou na Encíclica o Evangelho da Vida. Do ponto de vista moral, as uniões livres são como que “uma epidemia” pois promovem e favorecem: a promiscuidade, e até de certo modo a “poligamia disfarçada”; a desvinculação em relação à família, à sociedade e à Igreja; a cultura do individualismo e até a miséria material. Actualmente, por causa das uniões livres, existem até mulheres com filhos de três homens e isso naturalmente com graves consequências para as crianças. E não é por acaso, que hoje se encontram muitas crianças depressivas. Também, muitas mulheres se encontram sozinhas, com um ou mais filhos ao seu encargo e com grande sobrecarga de despesas e agora choram o peso da sua cruz.
Os que estão nessa situação o melhor é afastarem-se desse caminho, que é altamente escorregadio, fácil de entrar e muito difícil para sair. E como dizia um sacerdote: - se uma pessoa se habitua a ter relações sexuais sem o vínculo permanente do matrimónio, tudo leva a crer que no futuro, mesmo casado, com mais facilidade estará propenso à infidelidade.
Além disto, é sabido, que nos últimos anos muitos dos casos de violência doméstica e homicídios, que tem havido em casais, a maioria destes vivem em união livre ou de facto.
As uniões livres promovem ainda a mentalidade do descarte, “- para agora serves, quando não, deito-te fora”. Há quem se junte para experimentar se dá ou não, mas não podemos brincar com os sentimentos das pessoas, o amor entre duas pessoas não se pode submeter à experiência.
Nossa Senhora de Fátima disse aos pastorinhos que os pecados, que mais gente leva para o inferno são os da carne; ou seja os pecados contra a pureza.
Quem estás em união livre: está em grande perigo; em perigo de se condenar eternamente; pois, os pecados que mais obscurecem a mente e o coração para Deus e para as verdades eternas, são precisamente os pecados contra o sexto e o nono mandamento da Lei de Deus; quem está nesta situação, dificilmente aceita os avisos dos amigos, não teme a Deus, o Seu juízo, nem quer saber se há céu ou inferno, quer é satisfazer a todo o custo os seus vícios e prazeres desordenados. Segundo a Bíblia Sagrada, quem está em pecado, está sob a escravidão de Satanás (cfr 1Jo 3,8), ele é o autor do mal e pai da mentira, e como diz Jesus é “o assassínio desde o princípio” (Jo 8,44). E a seu tempo ele inimigo implacável de Deus e do homem reivindicará os seus direitos. Os que estão juntos se não se arrependerem, terão certamente um grande fracasso. Para os católicos o caminho normal, para se constituir uma família é o Matrimónio, depois da devida preparação; mas sem se queimar etapas, como diz o nosso povo: “não pôr a carroça à frente dos bois”, fazer as coisas no seu tempo correcto.
Sagrada Família de Jesus, Maria e José, rogai por nós!
É certo que sendo Deus um Espírito de Amor Infinito, Ele criou-nos também para o amor. Mas Ele diz-nos o que é o amor. O amor é um dom, uma virtude, é uma qualidade ou disposição interior que me leva a dar e a dar-se quer para Deus, quer para o bem do meu semelhante. O amor é inseparável da responsabilidade. Mas, porque somos fracos e temos más tendências e poderíamos seguir os nossos caprichos egoístas; neste sentido, quer a recta razão, quer Deus Criador dizem-nos que a vocação para constituir família, deve assentar no matrimónio, como uma aliança una, fiel e indissolúvel até que a morte separe marido e mulher. O matrimónio tem estas características, porque dele depende o bem integral, ou total, quer dos esposos, quer dos filhos. Por isso, em relação à família e ao amor é preciso ter ideias bem claras, caso contrário quem sofrerá serão as partes envolvidas e eventualmente os filhos.
Em relação às uniões livres, sei que actualmente são uma grande tentação para muitos jovens e por isso gostaria de lembrar alguns aspectos importantes da moral e da nossa fé católica.
Quem vive em união livre ou de facto, estás em flagrante contradição com o sexto mandamento da Lei de Deus, que diz: “guarda castidade nas palavras e nas obras”. Este mandamento ordena guardar a castidade, que é uma virtude moral, que regula rectamente qualquer expressão voluntária de prazer sexual dentro do matrimónio e a exclui totalmente fora do estado matrimonial. Assim proíbe a fornicação, o adultério…, ou seja as relações sexuais fora do matrimónio.
Quem está junto, em união livre e realiza actos próprios dos esposos, estás numa situação de pecado mortal e em escândalo público (estimula outros a viver em tal situação). Pois há actos independentemente das circunstâncias ou intenções da pessoa, são intrinsecamente maus, e as relações sexuais fora do matrimónio são desses actos. (conferir: João Paulo II, O Esplendor da Verdade. nº 81). E Jesus no santo Evangelho admoesta com severidade, quem se encontra em tal situação, de escândalo público (Cfr. Lc 17,2). E noutro lugar Jesus Diz: “Do coração procedem os maus pensamentos, os assassínios, os adultérios, as prostituições, os roubos, os falsos testemunhos e as blasfémias. Eis o que torna o homem impuro; mas comer com as mãos por lavar não torna o homem impuro”. (Mat 15,19-20) E São Paulo na Carta aos Gálatas adverte: “Mas as obras da carne estão à vista. São estas: fornicação, impureza, devassidão, 20idolatria, feitiçaria, inimizades, contenda, ciúme, fúrias, ambições, discórdias, partidarismos, 21invejas, bebedeiras, orgias e coisas semelhantes a estas. Sobre elas vos previno, como já preveni: os que praticarem tais coisas não herdarão o Reino de Deus. (Gal 5, 19-21)
É certo, que já há alguns anos a esta parte, os governos têm aprovado leis que estão em plena oposição com os dez mandamentos de Deus, inclusive as uniões livres que foram aprovadas no nosso Portugal no ano 2001. Mas, porque o governo aprovou as uniões livres, e muitos vivem assim, isso não quer dizer que sejam actos bons e morais. Aliás, é sabido que as uniões livres estão a favorecer a chamada “cultura da morte”, que já no tempo do Papa S. João Paulo II, este denunciou na Encíclica o Evangelho da Vida. Do ponto de vista moral, as uniões livres são como que “uma epidemia” pois promovem e favorecem: a promiscuidade, e até de certo modo a “poligamia disfarçada”; a desvinculação em relação à família, à sociedade e à Igreja; a cultura do individualismo e até a miséria material. Actualmente, por causa das uniões livres, existem até mulheres com filhos de três homens e isso naturalmente com graves consequências para as crianças. E não é por acaso, que hoje se encontram muitas crianças depressivas. Também, muitas mulheres se encontram sozinhas, com um ou mais filhos ao seu encargo e com grande sobrecarga de despesas e agora choram o peso da sua cruz.
Os que estão nessa situação o melhor é afastarem-se desse caminho, que é altamente escorregadio, fácil de entrar e muito difícil para sair. E como dizia um sacerdote: - se uma pessoa se habitua a ter relações sexuais sem o vínculo permanente do matrimónio, tudo leva a crer que no futuro, mesmo casado, com mais facilidade estará propenso à infidelidade.
Além disto, é sabido, que nos últimos anos muitos dos casos de violência doméstica e homicídios, que tem havido em casais, a maioria destes vivem em união livre ou de facto.
As uniões livres promovem ainda a mentalidade do descarte, “- para agora serves, quando não, deito-te fora”. Há quem se junte para experimentar se dá ou não, mas não podemos brincar com os sentimentos das pessoas, o amor entre duas pessoas não se pode submeter à experiência.
Nossa Senhora de Fátima disse aos pastorinhos que os pecados, que mais gente leva para o inferno são os da carne; ou seja os pecados contra a pureza.
Quem estás em união livre: está em grande perigo; em perigo de se condenar eternamente; pois, os pecados que mais obscurecem a mente e o coração para Deus e para as verdades eternas, são precisamente os pecados contra o sexto e o nono mandamento da Lei de Deus; quem está nesta situação, dificilmente aceita os avisos dos amigos, não teme a Deus, o Seu juízo, nem quer saber se há céu ou inferno, quer é satisfazer a todo o custo os seus vícios e prazeres desordenados. Segundo a Bíblia Sagrada, quem está em pecado, está sob a escravidão de Satanás (cfr 1Jo 3,8), ele é o autor do mal e pai da mentira, e como diz Jesus é “o assassínio desde o princípio” (Jo 8,44). E a seu tempo ele inimigo implacável de Deus e do homem reivindicará os seus direitos. Os que estão juntos se não se arrependerem, terão certamente um grande fracasso. Para os católicos o caminho normal, para se constituir uma família é o Matrimónio, depois da devida preparação; mas sem se queimar etapas, como diz o nosso povo: “não pôr a carroça à frente dos bois”, fazer as coisas no seu tempo correcto.
Sagrada Família de Jesus, Maria e José, rogai por nós!