Mensagem para a Quaresma
Avé Maria! 15 de Março de 2024
Caríssimos membros do Movimento Mariano,
Estamos no tempo litúrgico da Quaresma, que evoca os quarenta dias que Jesus passou no deserto, preparando-se para a missão salvífica da humanidade, e que é uma chamada à conversão e penitência, em vista da preparação da Páscoa. Todos nós precisamos de purificar a nossa vida de pecados e imperfeições e, simultaneamente, fortalecer algumas virtudes.
Deus é vida (Jo 14,6) e quer que tenhamos uma vida em plenitude. Por isso, Deus nosso Senhor está sempre pronto a perdoar-nos e a purificar-nos para que a nossa vida seja bela, digna de um filho de Deus e que produza muitas boas obras, segundo o Seu desígnio de santidade para nós.
Neste tempo da Quaresma, a liturgia da Igreja propõe-nos muitos textos bíblicos que nos interpelam a reconhecer o amor e a bondade de Deus e a voltar para Ele pela conversão da nossa vida. Recordo aqui um texto do profeta Isaías: “Lavai-vos, purificai-vos, afastai dos meus olhos a malícia das vossas ações. Deixai de praticar o mal e aprendei a fazer o bem: respeitai o direito, protegei o oprimido, fazei justiça ao órfão, defendei a causa da viúva. Vinde então, para discutirmos as nossas razões, diz o Senhor. Ainda que os vossos pecados sejam como o escarlate, tornar-se-ão brancos como a neve; se forem vermelhos como a púrpura, ficarão brancos como a lã” (Is 1, 16-18).
Vivemos tempos muito difíceis, quer no mundo quer na Igreja. São tempos de grandes mudanças, tempestades e de destruição de grandes valores sociais e eclesiais, parecendo que todas as instituições estão em crise. Assim como as tempestades da natureza nos assustam, também nesta “tempestade espiritual” somos tentados a agitar-nos, mas esta “tempestade” levará à purificação e ao renascimento da Igreja. Sim, o resultado prometido é este. É prometido, portanto, é garantido e não se pode pará-lo. A nossa querida Mãe do céu, a Imaculada, não se detém diante das nuvens escuras, mas as desintegra com a luz de Deus, que jorra poderosa e abundantemente do Seu Imaculado Coração. Contudo, não sejamos simples espectadores, mas apóstolos, agindo pelo triunfo do Seu Imaculado Coração. É para nós um grande dom e presente sermos chamados a colaborar, através da nossa fidelidade a Deus e aos compromissos do Movimento de Nossa Senhora.
Não percamos tempo, procurando culpados pela confusão doutrina e moral dentro da nossa Igreja Católica. Nossa Senhora, nas mensagens do ano de 1989, confirma que a confusão está a ser operada dentro da própria Igreja e através de alguns Pastores, alguns conscientemente e outros menos (13 de junho de 1989). Ela sabem quem eram os de ontem e quem são os de hoje, cabe a nós apenas ver a situação e, portanto, agir como o seu exército, deixando para Ela a tarefa de vencer a cabeça desta obra maligna. “Ela esmagar-te-á a cabeça” (Gen 3,15) (8 de Julho de 1977; 8 de Setembro de 1990).
Nossa Senhora, portanto, vive connosco esta Sexta-feira da Igreja e pede que não nos percamos em discursos e julgamentos. Ela viveu a Sexta-feira Santa na maior dor, mas com uma atitude interior profundamente diferente da nossa.
“Vede se hoje há uma dor maior do que a minha: o meu Filho é ultrajado, vilipendiado; é novamente abandonado e traído pelos seus (…). A Igreja, Seu Corpo Místico, é novamente dilacerada pela divisão e ameaçada pelo erro. Os filhos fiéis são chamados a grandes sofrimentos e a suportar os insultos e os ultrajes por parte daqueles que não me escutam (…). Quantos se perdem cada dia, arrastados por esta confusão geral e perigosa! Participai da minha dor de Mãe. Não julgueis ninguém, não condeneis ninguém. Rezai, amai e levai a cruz deste sofrimento comigo, pela salvação de todos” (30 de Junho de 1992).
Maria santíssima aprendeu com o próprio Jesus, Seu Filho, como se vive a Sexta-feira Santa e qual é o caminho da Páscoa.
“Não julgueis. Não condeneis ninguém. A vossa missão é apena salvar com a força sobrenatural da vossa oração, do vosso sofrimento e da vossa imolação. O milagre do amor misericordiosos de Jesus está para se cumprir no vosso tempo” (27 de outubro de 1988).
Partindo do espírito próprio deste tempo penitencial, por fim, partilho convosco uma mensagem de Nossa Senhora, que nos ajudará certamente a viver, segundo a vontade de Deus Nosso Senhor, esta Quaresma:
Dongo (Itália), 4 de março de 1987 - Quarta-Feira de Cinzas e início de Quaresma
348. Neste Caminho Luminoso
«Segui-Me pelo caminho que vos tracei, meus filhos muito amados, por Mim defendidos e protegidos.
É o caminho da conversão e da penitência.
A conversão que vos peço é a que Jesus vos pediu no seu evangelho. Afastai-vos do caminho do mal, da soberba, do egoísmo e do pecado.
No undo em que viveis, onde a rebelião contra Deus e contra a sua Lei de amor é acolhida, publicitada, exaltada e apresentada como novo modelo de vida, quantos dos meus pobres filhos se tornam cada dia vítimas do pecado e do ódio, da violência e da corrupção, do egoísmo e da impureza!
O pecado grave afasta-vos de Deus, priva as vossas almas do dom precioso da sua Vida e da sua Graça, torna-vos escravos das paixões e dos vícios, enfraquece-vos na resistência contra as tentações, abre grandes espaços à ação de satanás, que se apodera, assim, cada vez mais da vossa existência, transformando-a num instrumento para a difusão do egoísmo desenfreado e da soberba, do ódio e da divisão, da luxúria e da impiedade.
Se vos opuserdes com coragem e força ao mundo em que viveis, seguindo pelo caminho do bem e da Graça divina, do amor e da santidade, realizareis em vós um verdadeiro esforço de conversão.
Hoje é preciso que todos os meus filhos se convertam e voltem a crer no Evangelho, a viver segundo o evangelho e se deixem guiar só pela Sabedoria do Evangelho.
Estes são os dias preparatórios para tudo aquilo que já vos espera, para os grandes acontecimentos que vos foram preditos.
Peço-vos, então, também obras quotidianas de mortificação e penitência. A Penitência seja por vós oferecida ao meu Coração Imaculado de três maneiras diferentes:
Antes de mais dai-Me a Penitência Interior, que deveis exercer para alcançar o domínio de vós mesmos, das vossas paixões e para vos tornardes verdadeiramente dóceis, humildes, pequeninos, disponíveis para o meu desígnio; Às vezes o meu Coração sofre, ao ver que resistis aos meus convites maternos; assim não conseguis alcançar o grau de docilidade, de humildade, de verdadeiro aniquilamento de vós próprios que Eu vos peço, por Me ser indispensável para Me poder servir de vós para a realização do Meu desígnio de salvação e de misericórdia.
Oferecei-Me depois a Penitência Silenciosa e quotidiana que é fruto de cumprir bem só a vontade do Senhor, em cada circunstância de todos os vossos deveres. Se fizerdes assim, quantas preciosas ocasiões de sofrimento e de oferecimento se vos apresentam durante um dia inteiro! O vosso sorriso, a serenidade, a calma, a paciência, a aceitação e o oferecimento são verdadeiras penitências silenciosas, que dão mais valor e luz a cada circunstância da vossa existência.
Peço-vos também a Penitência Exterior, que sempre se exerce dominando as paixões, mortificando os vossos sentidos, especialmente os dos olhos, da língua, do ouvido e da gula:
Não olheis para o grande mal que vos rodeia nem para a grande impureza que contamina os vossos caminhos;
Renunciai à televisão, para conservar na alma a luz e para dar maior espaço, na vossa vida, ao recolhimento, à meditação e à oração;
Sabei pôr freio à língua e guardar silêncio dentro de vós e à vossa volta, para que possais falar só para difundir o bem, em espírito de amor e de humilde serviço a todos;
Fugi das críticas e das murmurações, das maledicências e da maldade;
Não cedais à fácil tentação de julgar e condenar;
Fechai os ouvidos e a mente ao alarido de vozes, que se torna hoje cada vez mais ensurdecedor, levando-vos a viver no barulho, na confusão e na aridez;
Mortificai a gula, abstendo-vos daquilo que vos dá maior prazer e praticando também o jejum corporal pedido por Jesus no seu Evangelho e que ainda hoje Eu vos peço;
Se percorrerdes este caminho que vos traço, então os dias da vossa vida serão abençoados pelo Senhor e levar-vos-ão à paz do coração e à pureza da alma.
Tornar-vos-eis, vós mesmos, a minha palavra vivida e difundireis por toda a parte a luz da minha presença no meio das grandes trevas que se tornaram densas sobre o mundo.
Conduzo-vos sempre por este luminoso caminho de conversão e de penitência, especialmente nestes dias em que se prepara o grande milagre da Divina Misericórdia que já se está a realizar.»
Desejo a todos uma frutuosa Quaresma e uma santa Páscoa. Unidos em oração, com os corações de Jesus e Maria.
O vosso pequeno filho de Maria, Pe. João Nuno de Pina Pedro.
Estamos no tempo litúrgico da Quaresma, que evoca os quarenta dias que Jesus passou no deserto, preparando-se para a missão salvífica da humanidade, e que é uma chamada à conversão e penitência, em vista da preparação da Páscoa. Todos nós precisamos de purificar a nossa vida de pecados e imperfeições e, simultaneamente, fortalecer algumas virtudes.
Deus é vida (Jo 14,6) e quer que tenhamos uma vida em plenitude. Por isso, Deus nosso Senhor está sempre pronto a perdoar-nos e a purificar-nos para que a nossa vida seja bela, digna de um filho de Deus e que produza muitas boas obras, segundo o Seu desígnio de santidade para nós.
Neste tempo da Quaresma, a liturgia da Igreja propõe-nos muitos textos bíblicos que nos interpelam a reconhecer o amor e a bondade de Deus e a voltar para Ele pela conversão da nossa vida. Recordo aqui um texto do profeta Isaías: “Lavai-vos, purificai-vos, afastai dos meus olhos a malícia das vossas ações. Deixai de praticar o mal e aprendei a fazer o bem: respeitai o direito, protegei o oprimido, fazei justiça ao órfão, defendei a causa da viúva. Vinde então, para discutirmos as nossas razões, diz o Senhor. Ainda que os vossos pecados sejam como o escarlate, tornar-se-ão brancos como a neve; se forem vermelhos como a púrpura, ficarão brancos como a lã” (Is 1, 16-18).
Vivemos tempos muito difíceis, quer no mundo quer na Igreja. São tempos de grandes mudanças, tempestades e de destruição de grandes valores sociais e eclesiais, parecendo que todas as instituições estão em crise. Assim como as tempestades da natureza nos assustam, também nesta “tempestade espiritual” somos tentados a agitar-nos, mas esta “tempestade” levará à purificação e ao renascimento da Igreja. Sim, o resultado prometido é este. É prometido, portanto, é garantido e não se pode pará-lo. A nossa querida Mãe do céu, a Imaculada, não se detém diante das nuvens escuras, mas as desintegra com a luz de Deus, que jorra poderosa e abundantemente do Seu Imaculado Coração. Contudo, não sejamos simples espectadores, mas apóstolos, agindo pelo triunfo do Seu Imaculado Coração. É para nós um grande dom e presente sermos chamados a colaborar, através da nossa fidelidade a Deus e aos compromissos do Movimento de Nossa Senhora.
Não percamos tempo, procurando culpados pela confusão doutrina e moral dentro da nossa Igreja Católica. Nossa Senhora, nas mensagens do ano de 1989, confirma que a confusão está a ser operada dentro da própria Igreja e através de alguns Pastores, alguns conscientemente e outros menos (13 de junho de 1989). Ela sabem quem eram os de ontem e quem são os de hoje, cabe a nós apenas ver a situação e, portanto, agir como o seu exército, deixando para Ela a tarefa de vencer a cabeça desta obra maligna. “Ela esmagar-te-á a cabeça” (Gen 3,15) (8 de Julho de 1977; 8 de Setembro de 1990).
Nossa Senhora, portanto, vive connosco esta Sexta-feira da Igreja e pede que não nos percamos em discursos e julgamentos. Ela viveu a Sexta-feira Santa na maior dor, mas com uma atitude interior profundamente diferente da nossa.
“Vede se hoje há uma dor maior do que a minha: o meu Filho é ultrajado, vilipendiado; é novamente abandonado e traído pelos seus (…). A Igreja, Seu Corpo Místico, é novamente dilacerada pela divisão e ameaçada pelo erro. Os filhos fiéis são chamados a grandes sofrimentos e a suportar os insultos e os ultrajes por parte daqueles que não me escutam (…). Quantos se perdem cada dia, arrastados por esta confusão geral e perigosa! Participai da minha dor de Mãe. Não julgueis ninguém, não condeneis ninguém. Rezai, amai e levai a cruz deste sofrimento comigo, pela salvação de todos” (30 de Junho de 1992).
Maria santíssima aprendeu com o próprio Jesus, Seu Filho, como se vive a Sexta-feira Santa e qual é o caminho da Páscoa.
“Não julgueis. Não condeneis ninguém. A vossa missão é apena salvar com a força sobrenatural da vossa oração, do vosso sofrimento e da vossa imolação. O milagre do amor misericordiosos de Jesus está para se cumprir no vosso tempo” (27 de outubro de 1988).
Partindo do espírito próprio deste tempo penitencial, por fim, partilho convosco uma mensagem de Nossa Senhora, que nos ajudará certamente a viver, segundo a vontade de Deus Nosso Senhor, esta Quaresma:
Dongo (Itália), 4 de março de 1987 - Quarta-Feira de Cinzas e início de Quaresma
348. Neste Caminho Luminoso
«Segui-Me pelo caminho que vos tracei, meus filhos muito amados, por Mim defendidos e protegidos.
É o caminho da conversão e da penitência.
A conversão que vos peço é a que Jesus vos pediu no seu evangelho. Afastai-vos do caminho do mal, da soberba, do egoísmo e do pecado.
No undo em que viveis, onde a rebelião contra Deus e contra a sua Lei de amor é acolhida, publicitada, exaltada e apresentada como novo modelo de vida, quantos dos meus pobres filhos se tornam cada dia vítimas do pecado e do ódio, da violência e da corrupção, do egoísmo e da impureza!
O pecado grave afasta-vos de Deus, priva as vossas almas do dom precioso da sua Vida e da sua Graça, torna-vos escravos das paixões e dos vícios, enfraquece-vos na resistência contra as tentações, abre grandes espaços à ação de satanás, que se apodera, assim, cada vez mais da vossa existência, transformando-a num instrumento para a difusão do egoísmo desenfreado e da soberba, do ódio e da divisão, da luxúria e da impiedade.
Se vos opuserdes com coragem e força ao mundo em que viveis, seguindo pelo caminho do bem e da Graça divina, do amor e da santidade, realizareis em vós um verdadeiro esforço de conversão.
Hoje é preciso que todos os meus filhos se convertam e voltem a crer no Evangelho, a viver segundo o evangelho e se deixem guiar só pela Sabedoria do Evangelho.
Estes são os dias preparatórios para tudo aquilo que já vos espera, para os grandes acontecimentos que vos foram preditos.
Peço-vos, então, também obras quotidianas de mortificação e penitência. A Penitência seja por vós oferecida ao meu Coração Imaculado de três maneiras diferentes:
Antes de mais dai-Me a Penitência Interior, que deveis exercer para alcançar o domínio de vós mesmos, das vossas paixões e para vos tornardes verdadeiramente dóceis, humildes, pequeninos, disponíveis para o meu desígnio; Às vezes o meu Coração sofre, ao ver que resistis aos meus convites maternos; assim não conseguis alcançar o grau de docilidade, de humildade, de verdadeiro aniquilamento de vós próprios que Eu vos peço, por Me ser indispensável para Me poder servir de vós para a realização do Meu desígnio de salvação e de misericórdia.
Oferecei-Me depois a Penitência Silenciosa e quotidiana que é fruto de cumprir bem só a vontade do Senhor, em cada circunstância de todos os vossos deveres. Se fizerdes assim, quantas preciosas ocasiões de sofrimento e de oferecimento se vos apresentam durante um dia inteiro! O vosso sorriso, a serenidade, a calma, a paciência, a aceitação e o oferecimento são verdadeiras penitências silenciosas, que dão mais valor e luz a cada circunstância da vossa existência.
Peço-vos também a Penitência Exterior, que sempre se exerce dominando as paixões, mortificando os vossos sentidos, especialmente os dos olhos, da língua, do ouvido e da gula:
Não olheis para o grande mal que vos rodeia nem para a grande impureza que contamina os vossos caminhos;
Renunciai à televisão, para conservar na alma a luz e para dar maior espaço, na vossa vida, ao recolhimento, à meditação e à oração;
Sabei pôr freio à língua e guardar silêncio dentro de vós e à vossa volta, para que possais falar só para difundir o bem, em espírito de amor e de humilde serviço a todos;
Fugi das críticas e das murmurações, das maledicências e da maldade;
Não cedais à fácil tentação de julgar e condenar;
Fechai os ouvidos e a mente ao alarido de vozes, que se torna hoje cada vez mais ensurdecedor, levando-vos a viver no barulho, na confusão e na aridez;
Mortificai a gula, abstendo-vos daquilo que vos dá maior prazer e praticando também o jejum corporal pedido por Jesus no seu Evangelho e que ainda hoje Eu vos peço;
Se percorrerdes este caminho que vos traço, então os dias da vossa vida serão abençoados pelo Senhor e levar-vos-ão à paz do coração e à pureza da alma.
Tornar-vos-eis, vós mesmos, a minha palavra vivida e difundireis por toda a parte a luz da minha presença no meio das grandes trevas que se tornaram densas sobre o mundo.
Conduzo-vos sempre por este luminoso caminho de conversão e de penitência, especialmente nestes dias em que se prepara o grande milagre da Divina Misericórdia que já se está a realizar.»
Desejo a todos uma frutuosa Quaresma e uma santa Páscoa. Unidos em oração, com os corações de Jesus e Maria.
O vosso pequeno filho de Maria, Pe. João Nuno de Pina Pedro.
Atendimento e Direção Espiritual pelo Pe. João na Paróquia de Urqueira, concelho de Ourém, Diocese de Leiria-Fátima
- Como chegar a Urqueira -
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Última Atualização: 17 Marçode 2024