Papa Condena Terrorismo e Violações à Liberdade Religiosa
Francisco pede respostas à «globalização da indiferença» perante este problema.
Cidade do Vaticano, 07 nov 2014 (Ecclesia) - O Papa denunciou hoje no Vaticano o terrorismo e as violações à liberdade religiosa em todo o mundo, pedindo uma reação contra a “globalização da indiferença".
Num discurso perante os participantes no congresso ecuménico dos bispos amigos do Movimento dos Focolares, reunidos em Roma, Francisco lamentou o facto de que “em muitos países falte a liberdade de manifestar publicamente a religião e viver abertamente segundo as exigências da ética cristã”.
O Papa referiu-se às “perseguições em relação aos cristãos e outras minorias”, ao “triste fenómeno do terrorismo” e ao “drama dos refugiados”.
Nesse contexto, Francisco convidou os presentes a enfrentarem “os desafios do fundamentalismo” e do “secularismo exacerbado”, realidades que “interpelam” os responsáveis da Igreja.
A intervenção sublinhou a necessidade de responder à “globalização da indiferença” com uma “globalização da solidariedade e da fraternidade”.
O Relatório 2014 sobre a liberdade religiosa no mundo, da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre, que foi apresentado esta semana a nível internacional, revela que os cristãos são o grupo mais atingido pelas violações à liberdade de culto, em particular no Médio e Extremo Oriente.
No período compreendido entre outubro de 2012 e julho deste ano a liberdade religiosa “entrou numa fase de declínio grave”, assinala o documento.
O Papa Francisco falou num mundo “conturbado” e recordou a importância do testemunho de unidade e fraternidade entre todos os cristãos para responder aos “problemas e dramas” de hoje.
“Esta fraternidade é um sinal luminoso e atrativo da nossa fé em Cristo ressuscitado”, precisou.
Francisco concluiu com votos de que o congresso ecuménico traga “frutos abundantes de crescimento na comunhão e no testemunho da fraternidade”.
Fundado na Itália, em 1943, o Movimento dos Focolares, reconhecido pela Santa Sé, está presente em mais de 180 países, incluindo Portugal.
Num discurso perante os participantes no congresso ecuménico dos bispos amigos do Movimento dos Focolares, reunidos em Roma, Francisco lamentou o facto de que “em muitos países falte a liberdade de manifestar publicamente a religião e viver abertamente segundo as exigências da ética cristã”.
O Papa referiu-se às “perseguições em relação aos cristãos e outras minorias”, ao “triste fenómeno do terrorismo” e ao “drama dos refugiados”.
Nesse contexto, Francisco convidou os presentes a enfrentarem “os desafios do fundamentalismo” e do “secularismo exacerbado”, realidades que “interpelam” os responsáveis da Igreja.
A intervenção sublinhou a necessidade de responder à “globalização da indiferença” com uma “globalização da solidariedade e da fraternidade”.
O Relatório 2014 sobre a liberdade religiosa no mundo, da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre, que foi apresentado esta semana a nível internacional, revela que os cristãos são o grupo mais atingido pelas violações à liberdade de culto, em particular no Médio e Extremo Oriente.
No período compreendido entre outubro de 2012 e julho deste ano a liberdade religiosa “entrou numa fase de declínio grave”, assinala o documento.
O Papa Francisco falou num mundo “conturbado” e recordou a importância do testemunho de unidade e fraternidade entre todos os cristãos para responder aos “problemas e dramas” de hoje.
“Esta fraternidade é um sinal luminoso e atrativo da nossa fé em Cristo ressuscitado”, precisou.
Francisco concluiu com votos de que o congresso ecuménico traga “frutos abundantes de crescimento na comunhão e no testemunho da fraternidade”.
Fundado na Itália, em 1943, o Movimento dos Focolares, reconhecido pela Santa Sé, está presente em mais de 180 países, incluindo Portugal.