4 Consequências da Reforma Protestante em 500 anos
Neste dia 31 de outubro recorda-se os 500 anos da Reforma Protestante, dia em que Martinho Lutero publicou as suas críticas à Igreja Católica na Alemanha e causou um cisma.
Quais foram os resultados, depois de cinco séculos, com a proliferação de novas denominações protestantes? O Pew Research Center recopilou ao longo dos anos alguns dados importantes para conhecer os números atuais da Reforma Protestante.
1. Os protestantes são aproximadamente 40% dos cristãos no mundo
Em todo o mundo, os protestantes representavam 37% dos cristãos em 2010. O número é menor do que o de católicos, que representaram 50% dos cristãos em todo o mundo.
Após a Reforma Protestante, que começou na Alemanha, em 2010, cerca de 9 em cada 10 (90%) protestantes do mundo viviam fora da Europa. A maioria dos protestantes de todo o mundo (aproximadamente 20%) vivia nos Estados Unidos.
2. Aumentou o número de protestantes na América Latina
Na América Latina, onde vivem cerca de 40% dos católicos do mundo, as populações protestantes aumentaram drasticamente.
Numa pesquisa realizada na região em 2014, 9% dos entrevistados em 19 países da América Latina disseram que foram criados como protestantes, enquanto 19% identificaram o cristianismo protestante (ou evangélico) como a sua religião atual.
Enquanto 84% dos entrevistados foram criados como católicos, apenas 69% identificaram a sua religião atual como católica.
3. O pentecostalismo é cada vez mais popular
Um movimento protestante relativamente recente e distinto que ganhou terreno é o Pentecostalismo.
Embora as práticas variem, as igrejas pentecostais normalmente valorizam muito os “dons do Espírito Santo”, como o falar em línguas e receber revelações diretas de Deus. Essas práticas são comuns entre os protestantes na África subsaariana, na América Latina e inclusive na Ásia.
Por exemplo, numa pesquisa realizada em 2014, a maioria dos protestantes que, participou na igreja em 19 países da América Latina, disse que pelo menos, ocasionalmente, presenciaram alguma pessoa a “falar em línguas”, “profetizar” e rezar por uma cura milagrosa na igreja.
4. Na Europa Ocidental, em países como Alemanha, há menos “diferenças teológicas” entre católicos e protestantes
Aproximadamente 370 anos depois da Guerra dos Trinta Anos, muitas controvérsias teológicas da Reforma Protestante “já não dividem católicos e protestantes” na Europa Ocidental, de acordo com uma pesquisa realizada em 15 países da região em 2017.
Isso não significa que os postulados protestantes já não sejam contra a doutrina católica, mas que em alguns lugares, como na Alemanha, os católicos, inclusive alguns membros da hierarquia, os assumiram como próprios, quando não o são.
5. Assim respondeu a Igreja à Reforma Protestante
A Reforma Protestante afetou a Europa, mas também teve um efeito sobre o catolicismo, que respondeu com a “Contra-Reforma”, através sobretudo do Concílio de Trento, que decorreu de 1545 a 1563, e reafirmou a validade dos sete sacramentos e a presença real de Cristo na Eucaristia.
O Concílio também definiu formalmente a autêntica doutrina católica da justificação, que não se baseia somente na fé, mas também na caridade e nos sacramentos.
Como parte da Contra Reforma, Santo Inácio de Loyola fundou a Companhia de Jesus em 1540 e também foram fundadas outras congregações religiosas.
Além disso, a Bíblia foi traduzida do latim para outros idiomas, estendendo a sua leitura a todas as pessoas e não necessariamente apenas aos intelectuais na Europa.
Quais foram os resultados, depois de cinco séculos, com a proliferação de novas denominações protestantes? O Pew Research Center recopilou ao longo dos anos alguns dados importantes para conhecer os números atuais da Reforma Protestante.
1. Os protestantes são aproximadamente 40% dos cristãos no mundo
Em todo o mundo, os protestantes representavam 37% dos cristãos em 2010. O número é menor do que o de católicos, que representaram 50% dos cristãos em todo o mundo.
Após a Reforma Protestante, que começou na Alemanha, em 2010, cerca de 9 em cada 10 (90%) protestantes do mundo viviam fora da Europa. A maioria dos protestantes de todo o mundo (aproximadamente 20%) vivia nos Estados Unidos.
2. Aumentou o número de protestantes na América Latina
Na América Latina, onde vivem cerca de 40% dos católicos do mundo, as populações protestantes aumentaram drasticamente.
Numa pesquisa realizada na região em 2014, 9% dos entrevistados em 19 países da América Latina disseram que foram criados como protestantes, enquanto 19% identificaram o cristianismo protestante (ou evangélico) como a sua religião atual.
Enquanto 84% dos entrevistados foram criados como católicos, apenas 69% identificaram a sua religião atual como católica.
3. O pentecostalismo é cada vez mais popular
Um movimento protestante relativamente recente e distinto que ganhou terreno é o Pentecostalismo.
Embora as práticas variem, as igrejas pentecostais normalmente valorizam muito os “dons do Espírito Santo”, como o falar em línguas e receber revelações diretas de Deus. Essas práticas são comuns entre os protestantes na África subsaariana, na América Latina e inclusive na Ásia.
Por exemplo, numa pesquisa realizada em 2014, a maioria dos protestantes que, participou na igreja em 19 países da América Latina, disse que pelo menos, ocasionalmente, presenciaram alguma pessoa a “falar em línguas”, “profetizar” e rezar por uma cura milagrosa na igreja.
4. Na Europa Ocidental, em países como Alemanha, há menos “diferenças teológicas” entre católicos e protestantes
Aproximadamente 370 anos depois da Guerra dos Trinta Anos, muitas controvérsias teológicas da Reforma Protestante “já não dividem católicos e protestantes” na Europa Ocidental, de acordo com uma pesquisa realizada em 15 países da região em 2017.
Isso não significa que os postulados protestantes já não sejam contra a doutrina católica, mas que em alguns lugares, como na Alemanha, os católicos, inclusive alguns membros da hierarquia, os assumiram como próprios, quando não o são.
5. Assim respondeu a Igreja à Reforma Protestante
A Reforma Protestante afetou a Europa, mas também teve um efeito sobre o catolicismo, que respondeu com a “Contra-Reforma”, através sobretudo do Concílio de Trento, que decorreu de 1545 a 1563, e reafirmou a validade dos sete sacramentos e a presença real de Cristo na Eucaristia.
O Concílio também definiu formalmente a autêntica doutrina católica da justificação, que não se baseia somente na fé, mas também na caridade e nos sacramentos.
Como parte da Contra Reforma, Santo Inácio de Loyola fundou a Companhia de Jesus em 1540 e também foram fundadas outras congregações religiosas.
Além disso, a Bíblia foi traduzida do latim para outros idiomas, estendendo a sua leitura a todas as pessoas e não necessariamente apenas aos intelectuais na Europa.
ACI Digital - 31 de Outubro de 2017