4ª Meditação: DA MORTE (Quarta-feira)
1º Ponto – CERTEZA DA MORTE
Considera, estimado cristão, que há-de acabar-se esta vida: a sentença é irrevogável: hás-de morrer. Certa é a morte; mas não se sabe quando chegará. De que se necessita para morrer? Um ataque apoplético, uma veia que se rompe no peito, uma sufocação de catarro, um vómito de sangue, um animal venenoso que te pique, uma dor de costas, uma ferida, uma inundação, um terramoto, um raio, bastam para tirar-te a vida. A morte virá a atingir-te quando tu menos pensares em morrer. Quantos se deitaram sãos e amanheceram defuntos!
E quê!... Pensas que não poderá suceder-te o mesmo? Tantos que não pensavam em morrer e morreram repentinamente! E se foram em pecado? Onde estarão por toda a eternidade? Mas aconteça o que acontecer, o certo que chegará o tempo, em que para ti há-de anoitecer e não amanhecer, ou amanhecer e não anoitecer. – “Virá às escondidas, como um ladrão”, disse Jesus Cristo. O Senhor avisa-te com tempo, porque deseja a tua salvação. Corresponde pois ao teu Deus; aproveita o aviso, prepara-te bem para morrer antes que chegue a morte, porque aquele não é o tempo de preparação. É certo que hás-de morrer; há-de concluir-se para ti a cena deste mundo, e não sabes quando. Quem sabe se será dentro deste ano ou dentro de um mês, ou se amanhã estarás vivo? Perdoa-me; oh Meu Jesus!...
2º Ponto – NO LEITO DA MORTE
Considera como tu, na hora da morte te vais encontrar deitado sobre uma cama assistida por um sacerdote, rodeado de parentes que choram, com o Crucifixo perto de ti, com a vela abençoada na mão, já próximo a passar a eternidade. Terás uma dor de cabeça, os olhos obscurecidos, a língua seca, os maxilares cerrados, o peito oprimido, o sangue gelado, o coração aflito. Deixarás ao morrer todos os teus haveres, pobre e nu te deixaram-te a apodrecer na sepultura; lá os vermes roerão as tuas carnes, e não sobrará mais de ti do que os ossos descarnados, e um pouco de pó hediondo e asqueroso. Abre uma sepultura e vê ao que se reduziu aquele rico, aquele avarento, aquela mulher vaidosa. Assim se acaba a vida. Na hora da morte te verás rodeado de demónios que te mostrarão todos os teus pecados cometidos desde a infância. Agora, o demónio para induzir-te a pecar, encobre-te ou diminui-te a culpa, fazendo-te crer que não é um grande mal aquela vaidade, aquele prazer, aquela relação, aquele ódio e que não há mal nenhum naquela conversa; no entanto a morte descobrirá a gravidade do teu pecado, e à luz da eternidade conhecerás quão grave foi o teres ofendido um Deus infinito. Remedia-lo pois, agora que podes faze-lo, porque depois não haverá tempo oportuno. Meu Deus iluminai-me.
3º Ponto – MOMENTO DE QUE DEPENDE A ETERNIDADE
Considera como a morte é um momento do qual depende a eternidade: o homem que se aproxima do fim da sua mortal carreira está também perto de uma das duas eternidades e a sua sorte decide-se ao exalar o seu último suspiro, porque imediatamente a seguir a ela, a alma, ou salva ou condenada para sempre. Oh momento! Oh eternidade! Uma eternidade de glória ou de penas; uma eternidade sempre feliz ou sempre miserável; de todo o bem ou de todo o mal; da bem-aventurança ou do inferno. Isto é, se naquele momento te salvas, não terás mais miséria e se te condenas, estarás para sempre aflito e desesperado. Na morte conhecerás o que quer dizer glória, inferno, pecado mortal; Deus ofendido, lei de Deus desprezada, culpas caladas na confissão, restituição omitida.
Ai de mim! Dirá o moribundo; daqui a poucos momentos, há-de me apresentar ao meu Deus, e sabe a sentença que me há-de calhar? Para onde irei? Para o céu ou para o inferno? A gozar com os anjos, ou a arder com os condenados? Serei filho de Deus ou escravo dos demónios? Ai de mim! Dentro de pouco tempo o saberei. Queira Deus que ao sabe-lo não me cause um eterno duelo! Ai! Dentro de poucas horas, de poucos momentos, que será de mim? Que será de mim se não chego a reparar aquele escândalo, a restituir aqueles bens ou aquela fama, a perdoar de todo o coração o meu inimigo, a confessar-me bem? Então, detestarás mil vezes o dia em que pecaste, a vingança que fizeste, o deleite que desfrutaste, mas demasiado tarde e sem fruto, porque não terás mais bem por temor do castigo, que por amor de Deus.
Ah Senhor, eis-me aqui, desde este momento me converto a Vós!
Não quero esperar que chegue a morte; desde agora vos amo e vos abraço, e quero morrer abraçado Convosco. Minha Mãe Maria, concedei-me morrer sob o vosso amparo e ajudai-me naquele momento!
Considera, estimado cristão, que há-de acabar-se esta vida: a sentença é irrevogável: hás-de morrer. Certa é a morte; mas não se sabe quando chegará. De que se necessita para morrer? Um ataque apoplético, uma veia que se rompe no peito, uma sufocação de catarro, um vómito de sangue, um animal venenoso que te pique, uma dor de costas, uma ferida, uma inundação, um terramoto, um raio, bastam para tirar-te a vida. A morte virá a atingir-te quando tu menos pensares em morrer. Quantos se deitaram sãos e amanheceram defuntos!
E quê!... Pensas que não poderá suceder-te o mesmo? Tantos que não pensavam em morrer e morreram repentinamente! E se foram em pecado? Onde estarão por toda a eternidade? Mas aconteça o que acontecer, o certo que chegará o tempo, em que para ti há-de anoitecer e não amanhecer, ou amanhecer e não anoitecer. – “Virá às escondidas, como um ladrão”, disse Jesus Cristo. O Senhor avisa-te com tempo, porque deseja a tua salvação. Corresponde pois ao teu Deus; aproveita o aviso, prepara-te bem para morrer antes que chegue a morte, porque aquele não é o tempo de preparação. É certo que hás-de morrer; há-de concluir-se para ti a cena deste mundo, e não sabes quando. Quem sabe se será dentro deste ano ou dentro de um mês, ou se amanhã estarás vivo? Perdoa-me; oh Meu Jesus!...
2º Ponto – NO LEITO DA MORTE
Considera como tu, na hora da morte te vais encontrar deitado sobre uma cama assistida por um sacerdote, rodeado de parentes que choram, com o Crucifixo perto de ti, com a vela abençoada na mão, já próximo a passar a eternidade. Terás uma dor de cabeça, os olhos obscurecidos, a língua seca, os maxilares cerrados, o peito oprimido, o sangue gelado, o coração aflito. Deixarás ao morrer todos os teus haveres, pobre e nu te deixaram-te a apodrecer na sepultura; lá os vermes roerão as tuas carnes, e não sobrará mais de ti do que os ossos descarnados, e um pouco de pó hediondo e asqueroso. Abre uma sepultura e vê ao que se reduziu aquele rico, aquele avarento, aquela mulher vaidosa. Assim se acaba a vida. Na hora da morte te verás rodeado de demónios que te mostrarão todos os teus pecados cometidos desde a infância. Agora, o demónio para induzir-te a pecar, encobre-te ou diminui-te a culpa, fazendo-te crer que não é um grande mal aquela vaidade, aquele prazer, aquela relação, aquele ódio e que não há mal nenhum naquela conversa; no entanto a morte descobrirá a gravidade do teu pecado, e à luz da eternidade conhecerás quão grave foi o teres ofendido um Deus infinito. Remedia-lo pois, agora que podes faze-lo, porque depois não haverá tempo oportuno. Meu Deus iluminai-me.
3º Ponto – MOMENTO DE QUE DEPENDE A ETERNIDADE
Considera como a morte é um momento do qual depende a eternidade: o homem que se aproxima do fim da sua mortal carreira está também perto de uma das duas eternidades e a sua sorte decide-se ao exalar o seu último suspiro, porque imediatamente a seguir a ela, a alma, ou salva ou condenada para sempre. Oh momento! Oh eternidade! Uma eternidade de glória ou de penas; uma eternidade sempre feliz ou sempre miserável; de todo o bem ou de todo o mal; da bem-aventurança ou do inferno. Isto é, se naquele momento te salvas, não terás mais miséria e se te condenas, estarás para sempre aflito e desesperado. Na morte conhecerás o que quer dizer glória, inferno, pecado mortal; Deus ofendido, lei de Deus desprezada, culpas caladas na confissão, restituição omitida.
Ai de mim! Dirá o moribundo; daqui a poucos momentos, há-de me apresentar ao meu Deus, e sabe a sentença que me há-de calhar? Para onde irei? Para o céu ou para o inferno? A gozar com os anjos, ou a arder com os condenados? Serei filho de Deus ou escravo dos demónios? Ai de mim! Dentro de pouco tempo o saberei. Queira Deus que ao sabe-lo não me cause um eterno duelo! Ai! Dentro de poucas horas, de poucos momentos, que será de mim? Que será de mim se não chego a reparar aquele escândalo, a restituir aqueles bens ou aquela fama, a perdoar de todo o coração o meu inimigo, a confessar-me bem? Então, detestarás mil vezes o dia em que pecaste, a vingança que fizeste, o deleite que desfrutaste, mas demasiado tarde e sem fruto, porque não terás mais bem por temor do castigo, que por amor de Deus.
Ah Senhor, eis-me aqui, desde este momento me converto a Vós!
Não quero esperar que chegue a morte; desde agora vos amo e vos abraço, e quero morrer abraçado Convosco. Minha Mãe Maria, concedei-me morrer sob o vosso amparo e ajudai-me naquele momento!