7ª Meditação: Sobre a Eternidade as Penas (Sábado)
Ponto 1º. – SEM ESPERANÇA DE SALVAÇÃO
Considera como o inferno não tem fim, se padecem todas as penas, e todas são eternas. De modo que passarão cem anos daquelas penas, passarão mil, e o inferno estará como começou; passarão cem mil, milhões de anos e de séculos, e o inferno continuará sendo o mesmo como no primeiro dia. Se um anjo agora levasse a um daqueles condenados a notícia de que Deus queria tirá-lo do inferno, depois de tantos milhões de séculos quantas são as gotas de água, as folhas das árvores e os grãos de areia do mar e da terra, tu, eu te digo, te espantarias, mas é indubitável que aquele faria por tal anúncio mais festa que tu ao saberes que fostes feito Monarca de um grande reino. Sim: porque, “é verdade, diria o condenado, que passaram tantos séculos, mas concluiu-se, por fim”. Mas passaram todos estes séculos, e o inferno será como se principiasse de novo; se multiplicarão os séculos tantas vezes quantas são as arenas, as gotas e as folhas, e o inferno estará no seu princípio. Qualquer condenado se contentaria de que Deus lhe alargasse a pena todo o tempo que quisesse, contanto que por fim a desse por terminada; mas este prazo não o terás nunca. Poderá ao menos enganar-se o infeliz condenado, e tranquilizar-se ao dizer: “Talvez, Deus algum dia tenha piedade de mim e me tire do inferno”; mas não, porque ele tem sempre debaixo dos seus olhos escrita a sentença da sua condenação eterna, e dirá: “Todas estas penas que sofro agora, este fogo e esta amargura, estes uivos, não se hão-de acabar para mim jamais, e durarão sempre”. Oh sempre! Oh jamais! Oh eternidade! Oh inferno! Como é possível que os homens creiam em ti, e pequem, e vivam em pecado?
Ponto 2º. – O INFERNO ESTÁ ABERTO PARA TODOS
Meu irmão, tem cuidado, pensa que está aberto para ti o inferno se pecas; já está acesa debaixo dos teus pés aquela horrível fogueira e, agora mesmo que isto lês, ai, quantas almas estão caindo nela!... Considera que se uma vez chegares ali não sairás mais: e se alguma vez merecestes o inferno, dá a Deus as graças porque não te deixou cair nele, e logo remedeia o mal que tens feito, enquanto te é possível; chora os teus pecados, usa os meios adequados para te salvares, confessa-te com frequência, lê este ou outro livro espiritual todos os dias, acredita na devoção a Maria Santíssima através do rosário diário e do jejum aos sábados; resiste às tentações, chamando repetidas vezes a Jesus e Maria: foge das ocasiões pecaminosas; e se além disso, Deus te chamar a deixar o mundo fá-lo prontamente. Tudo o que se faz para evitar uma eternidade de penas, como para assegurar uma eternidade de alegrias, é pouco, é nada. Não vês quantos solitários (chamados eremitas) para se livrarem do inferno, foram refugiar-se em profundas covas e desertos? E tu, que fazes, depois de tantas e tantas vezes teres merecido o inferno? Que dizes? Não vês que é iminente a tua condenação? Converte-te a Deus e diz-lhe: “Senhor, eis-me aqui, disposto a fazer tudo o que quiserdes de mim”. Maria, minha Mãe, ajudai-me.
Considera como o inferno não tem fim, se padecem todas as penas, e todas são eternas. De modo que passarão cem anos daquelas penas, passarão mil, e o inferno estará como começou; passarão cem mil, milhões de anos e de séculos, e o inferno continuará sendo o mesmo como no primeiro dia. Se um anjo agora levasse a um daqueles condenados a notícia de que Deus queria tirá-lo do inferno, depois de tantos milhões de séculos quantas são as gotas de água, as folhas das árvores e os grãos de areia do mar e da terra, tu, eu te digo, te espantarias, mas é indubitável que aquele faria por tal anúncio mais festa que tu ao saberes que fostes feito Monarca de um grande reino. Sim: porque, “é verdade, diria o condenado, que passaram tantos séculos, mas concluiu-se, por fim”. Mas passaram todos estes séculos, e o inferno será como se principiasse de novo; se multiplicarão os séculos tantas vezes quantas são as arenas, as gotas e as folhas, e o inferno estará no seu princípio. Qualquer condenado se contentaria de que Deus lhe alargasse a pena todo o tempo que quisesse, contanto que por fim a desse por terminada; mas este prazo não o terás nunca. Poderá ao menos enganar-se o infeliz condenado, e tranquilizar-se ao dizer: “Talvez, Deus algum dia tenha piedade de mim e me tire do inferno”; mas não, porque ele tem sempre debaixo dos seus olhos escrita a sentença da sua condenação eterna, e dirá: “Todas estas penas que sofro agora, este fogo e esta amargura, estes uivos, não se hão-de acabar para mim jamais, e durarão sempre”. Oh sempre! Oh jamais! Oh eternidade! Oh inferno! Como é possível que os homens creiam em ti, e pequem, e vivam em pecado?
Ponto 2º. – O INFERNO ESTÁ ABERTO PARA TODOS
Meu irmão, tem cuidado, pensa que está aberto para ti o inferno se pecas; já está acesa debaixo dos teus pés aquela horrível fogueira e, agora mesmo que isto lês, ai, quantas almas estão caindo nela!... Considera que se uma vez chegares ali não sairás mais: e se alguma vez merecestes o inferno, dá a Deus as graças porque não te deixou cair nele, e logo remedeia o mal que tens feito, enquanto te é possível; chora os teus pecados, usa os meios adequados para te salvares, confessa-te com frequência, lê este ou outro livro espiritual todos os dias, acredita na devoção a Maria Santíssima através do rosário diário e do jejum aos sábados; resiste às tentações, chamando repetidas vezes a Jesus e Maria: foge das ocasiões pecaminosas; e se além disso, Deus te chamar a deixar o mundo fá-lo prontamente. Tudo o que se faz para evitar uma eternidade de penas, como para assegurar uma eternidade de alegrias, é pouco, é nada. Não vês quantos solitários (chamados eremitas) para se livrarem do inferno, foram refugiar-se em profundas covas e desertos? E tu, que fazes, depois de tantas e tantas vezes teres merecido o inferno? Que dizes? Não vês que é iminente a tua condenação? Converte-te a Deus e diz-lhe: “Senhor, eis-me aqui, disposto a fazer tudo o que quiserdes de mim”. Maria, minha Mãe, ajudai-me.