Atear fogos
Estamos no Verão. Tempo de férias, de calor, de passeios, de banhos de sol e de mar, de encontros com familiares e amigos, mas também época propícia aos fogos. Olhando para o título deste editorial poderíamos pensar que se iria abordar o drama dos fogos nas nossas florestas. Mas não. Quero refletir sobre um fogo de uma natureza completamente diferente e do qual Nosso Senhor Jesus Cristo nos fala no Seu Evangelho: “Eu vim trazer o fogo à terra e que quero Eu senão que ele se acenda?” (Lc 12,49).
O fogo exprime frequentemente na Bíblia o amor ardente de Deus pelos homens. É em Jesus, o Filhode Deus feito homem que esse amor alcança a sua máxima expressão: “De tal maneira amou Deus o mundo que lhe entregou o Seu Filho Unigénito” (Jo 3,16). Assim, Jesus entrega voluntariamente a Sua vida por amor de nós, não só com a Sua vida de serviço aos homens, mas também e sobretudo com a sua morte na Cruz, e por isso dirá: “ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida pelos seus amigos” (Jo 15,13).
Esse amor que o Senhor nos demonstrou de modo tão excelente, Ele no-lo transmitiu pela primeira vez através do Baptismo, canal da vida divina da graça e do Seu amor. Nós, os cristãos, devemos ser, com essa nova vida, fogo que acende como Jesus acendeu os Seus discípulos. Este fogorefere-setambém ao fogo do apostolado e do serviço, que se robustece na recepção dos sacramentos e na oração, como diz o salmista: “ardia-me o coração dentro do peito, ateava-se o fogo na minha meditação”(Salmo 38).
Com efeito, basta um olhar calmo e retrospetivo sobre a vida da Igreja, para se ver que sem muita oração nenhum santo se santificou. Nenhum mártir (e são milhões) testemunhou com o seu sangue a sua fidelidade a Deus e à fé, sem ter sido sustentado pela oração, nas suas várias expressões.
Não deixemos que a vida da Graça se extinga nas nossas almas por falta de oração e de alimento espiritual. As férias são, portanto, também ocasião para acender o amor, a vida, a luz e o “fogo” na nossa alma.
O fogo exprime frequentemente na Bíblia o amor ardente de Deus pelos homens. É em Jesus, o Filhode Deus feito homem que esse amor alcança a sua máxima expressão: “De tal maneira amou Deus o mundo que lhe entregou o Seu Filho Unigénito” (Jo 3,16). Assim, Jesus entrega voluntariamente a Sua vida por amor de nós, não só com a Sua vida de serviço aos homens, mas também e sobretudo com a sua morte na Cruz, e por isso dirá: “ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida pelos seus amigos” (Jo 15,13).
Esse amor que o Senhor nos demonstrou de modo tão excelente, Ele no-lo transmitiu pela primeira vez através do Baptismo, canal da vida divina da graça e do Seu amor. Nós, os cristãos, devemos ser, com essa nova vida, fogo que acende como Jesus acendeu os Seus discípulos. Este fogorefere-setambém ao fogo do apostolado e do serviço, que se robustece na recepção dos sacramentos e na oração, como diz o salmista: “ardia-me o coração dentro do peito, ateava-se o fogo na minha meditação”(Salmo 38).
Com efeito, basta um olhar calmo e retrospetivo sobre a vida da Igreja, para se ver que sem muita oração nenhum santo se santificou. Nenhum mártir (e são milhões) testemunhou com o seu sangue a sua fidelidade a Deus e à fé, sem ter sido sustentado pela oração, nas suas várias expressões.
Não deixemos que a vida da Graça se extinga nas nossas almas por falta de oração e de alimento espiritual. As férias são, portanto, também ocasião para acender o amor, a vida, a luz e o “fogo” na nossa alma.
Fonte: Pe. João Pedro