Halloween: Paganismo
Europa trocou crucifixos por abóboras!
O Cardeal Tarcisio Bertone, Secretário de Estado do Vaticano, lamentou que a Europa do terceiro milénio troque os seus “símbolos mais queridos” pelas “abóboras” do Halloween.
O número dois do Vaticano comentava assim, em 2009, a decisão do Tribunal Europeu de Direitos do Homem, que define a presença do crucifixo nas escolas como uma violação da liberdade religiosa dos alunos e como contrária ao direito dos pais em educarem os filhos segundo as suas convicções.
No meio das cada vez mais agressivas campanhas publicitárias de promoção da festa de Halloween, a Conferência Episcopal da França, já no distante ano de 2003, publicou um comunicado para explicar o sentido da festa de "Todos os Santos" e do "Dia dos fiéis Defuntos".
Com a festa de 1 de Novembro, dia de Todos os Santos, a Igreja deseja «honrar os santos “anónimos”, muito mais numerosos, que com frequência viveram na discrição ao serviço de Deus e de seus contemporâneos”, recorda o texto.
Neste sentido, declaram os bispos, é a festa de «todos os baptizados, pois cada um está chamado por Deus à santidade». Constitui, portanto, um convite a «experimentar a alegria daqueles que puseram Cristo no centro de suas vidas».
A 2 de Novembro, dia de oração pelos defuntos, é proposta uma prática que se iniciou com os primeiros cristãos: a ideia de convocar uma jornada especial de oração pelos falecidos, continuação de Todos os Santos, surgiu no século X.
«A 1 de Novembro, os católicos celebram na alegria a festa de Todos os Santos; no dia seguinte, rezam de maneira geral por todos os que morreram», afirma o documento. Deste modo, a Igreja quer dar a entender que «a morte é uma realidade que se pode e que se deve assumir, pois constitui o passo no seguimento de Cristo ressuscitado».
Isto explica as flores com que nestes dias se adornam os túmulos, «sinal de vida e de esperança», concluem os prelados.
Fonte: Comunidade Cristo de Betânea