Mensagem de Natal 2021: «Hoje nasceu o Salvador do Mundo!»
Queridos irmãos e amigos,
Há vinte séculos que brota, do coração da Igreja, este anúncio jubiloso. Na Noite de Natal, o Anjo repete-o para nós, homens e mulheres do início do terceiro milénio: «Não temais, pois venho trazer-vos uma boa nova que será de grande alegria (...): nasceu-vos hoje, na cidade de David, um Salvador» (Lc 2, 10-11). Durante o tempo de Advento, estivemos a preparar-nos para acolher estas palavras consoladoras; nelas atualiza-se o «hoje» da nossa redenção, ou seja, do resgate da humanidade ao poder do pecado, da morte e do maligno. O nascimento de Jesus marca o início da nossa redenção, que será consumada pela morte e ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo na Cruz.
E este «hoje» da nossa redenção tem uma ressonância particular neste tempo, já que sempre que na liturgia celebramos uma verdade e mistério da nossa fé, atualiza-se esse acontecimento e atualizam-se também graças abundantes. Em espírito, portanto, unamo-nos a este singular momento da história em que Deus Se fez homem, revestindo-Se da nossa carne. Não sejamos indiferentes como os homens poderosos daquele tempo, mas sejamos crentes, adoradores, atentos e humildes, como S. José, a Virgem Maria e os pastores, homens retos e puros. Prostremo-nos diante do Filho de Deus. Espiritualmente, associemo-nos ao assombro extasiado de Maria e de José. Adorando a Cristo, nascido numa gruta, assumamos aquela fé, repassada de surpresa, dos pastores de então; e experimentaremos o mesmo encanto e alegria deles.
É difícil não se render à eloquência deste acontecimento: deixemo-nos invadir pelo seu encanto. Somos testemunhas daquele instante amoroso que une o eterno à história: o «hoje» que faz desabrochar o tempo do júbilo e da esperança, porque «um filho nos foi concedido. Tem o poder sobre os ombros» (Is 9,5), como se lê no profeta Isaías. Que poder é este?
O poder de fazer de nós filhos de Deus. O poder de transformar pecadores em santos. O poder de vencer a morte, de perdoar e de transformar os corações. O poder de vencer o medo, vindo de qualquer pandemia ou acontecimento doloroso. O poder de dar sentido à vida de cada homem.
Em Jesus, Deus entrou definitivamente na história da humanidade e na história de cada um de nós. Por isso: Aos pés do Verbo encarnado, coloquemos as nossas alegrias e preocupações, lágrimas e esperanças. É que o mistério do ser humano só encontra verdadeira luz em Cristo, o homem novo. Inspirados também pelo apóstolo S. Paulo, consideremos que, em Belém, «se manifestou a graça de Deus, que traz a salvação para todos os homens» (Tt 2, 11). Por este motivo, na noite de Natal, ressoaram cânticos de alegria por toda a parte e nas mais diversas línguas da terra.
Oremos:
Vós, Senhor Jesus Cristo, sois o Filho unigénito de Deus vivo, nascido na gruta de Belém! Dois mil e vinte e um anos depois, revivemos este mistério como um facto único e irrepetível. De entre tantos filhos de homem, tantas crianças vindas ao mundo ao longo destes séculos, só Vós sois o Filho de Deus: o vosso nascimento mudou, de modo inefável, o curso dos acontecimentos humanos.
Vós sois Cristo! Nós Vos saudamos, ó Filho de Deus, que viestes ao mundo para derrotar o pecado. Viestes iluminar a vida humana com o Vosso Evangelho. A Vossa Igreja saúda-Vos e quer, juntamente convosco, entrar no Novo Ano que se aproxima. Sois a nossa esperança. Só Vós tendes palavras de vida eterna. Vós que viestes ao mundo, na noite de Belém, ficai connosco! Vós que sois o Caminho, a Verdade e a Vida, guiai-nos!
«Hoje nasceu o Salvador do Mundo»: o nosso único Salvador é Cristo! Esta é a grande mensagem do Natal: o «hoje» do dia de Natal dá início a um tempo novo, que poderá ser maravilhoso se formos dóceis à vontade de Deus Nosso Senhor.
Maria, nossa Mãe querida, aurora dos tempos novos, permanecei ao nosso lado, enquanto terminamos este ano, e vislumbramos, confiantes, o novo ano. Ámen!
Um Santo e Feliz Natal para todos vós e um Novo Ano repleto de abundantes graças do Senhor Nosso Deus!...
Há vinte séculos que brota, do coração da Igreja, este anúncio jubiloso. Na Noite de Natal, o Anjo repete-o para nós, homens e mulheres do início do terceiro milénio: «Não temais, pois venho trazer-vos uma boa nova que será de grande alegria (...): nasceu-vos hoje, na cidade de David, um Salvador» (Lc 2, 10-11). Durante o tempo de Advento, estivemos a preparar-nos para acolher estas palavras consoladoras; nelas atualiza-se o «hoje» da nossa redenção, ou seja, do resgate da humanidade ao poder do pecado, da morte e do maligno. O nascimento de Jesus marca o início da nossa redenção, que será consumada pela morte e ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo na Cruz.
E este «hoje» da nossa redenção tem uma ressonância particular neste tempo, já que sempre que na liturgia celebramos uma verdade e mistério da nossa fé, atualiza-se esse acontecimento e atualizam-se também graças abundantes. Em espírito, portanto, unamo-nos a este singular momento da história em que Deus Se fez homem, revestindo-Se da nossa carne. Não sejamos indiferentes como os homens poderosos daquele tempo, mas sejamos crentes, adoradores, atentos e humildes, como S. José, a Virgem Maria e os pastores, homens retos e puros. Prostremo-nos diante do Filho de Deus. Espiritualmente, associemo-nos ao assombro extasiado de Maria e de José. Adorando a Cristo, nascido numa gruta, assumamos aquela fé, repassada de surpresa, dos pastores de então; e experimentaremos o mesmo encanto e alegria deles.
É difícil não se render à eloquência deste acontecimento: deixemo-nos invadir pelo seu encanto. Somos testemunhas daquele instante amoroso que une o eterno à história: o «hoje» que faz desabrochar o tempo do júbilo e da esperança, porque «um filho nos foi concedido. Tem o poder sobre os ombros» (Is 9,5), como se lê no profeta Isaías. Que poder é este?
O poder de fazer de nós filhos de Deus. O poder de transformar pecadores em santos. O poder de vencer a morte, de perdoar e de transformar os corações. O poder de vencer o medo, vindo de qualquer pandemia ou acontecimento doloroso. O poder de dar sentido à vida de cada homem.
Em Jesus, Deus entrou definitivamente na história da humanidade e na história de cada um de nós. Por isso: Aos pés do Verbo encarnado, coloquemos as nossas alegrias e preocupações, lágrimas e esperanças. É que o mistério do ser humano só encontra verdadeira luz em Cristo, o homem novo. Inspirados também pelo apóstolo S. Paulo, consideremos que, em Belém, «se manifestou a graça de Deus, que traz a salvação para todos os homens» (Tt 2, 11). Por este motivo, na noite de Natal, ressoaram cânticos de alegria por toda a parte e nas mais diversas línguas da terra.
Oremos:
Vós, Senhor Jesus Cristo, sois o Filho unigénito de Deus vivo, nascido na gruta de Belém! Dois mil e vinte e um anos depois, revivemos este mistério como um facto único e irrepetível. De entre tantos filhos de homem, tantas crianças vindas ao mundo ao longo destes séculos, só Vós sois o Filho de Deus: o vosso nascimento mudou, de modo inefável, o curso dos acontecimentos humanos.
Vós sois Cristo! Nós Vos saudamos, ó Filho de Deus, que viestes ao mundo para derrotar o pecado. Viestes iluminar a vida humana com o Vosso Evangelho. A Vossa Igreja saúda-Vos e quer, juntamente convosco, entrar no Novo Ano que se aproxima. Sois a nossa esperança. Só Vós tendes palavras de vida eterna. Vós que viestes ao mundo, na noite de Belém, ficai connosco! Vós que sois o Caminho, a Verdade e a Vida, guiai-nos!
«Hoje nasceu o Salvador do Mundo»: o nosso único Salvador é Cristo! Esta é a grande mensagem do Natal: o «hoje» do dia de Natal dá início a um tempo novo, que poderá ser maravilhoso se formos dóceis à vontade de Deus Nosso Senhor.
Maria, nossa Mãe querida, aurora dos tempos novos, permanecei ao nosso lado, enquanto terminamos este ano, e vislumbramos, confiantes, o novo ano. Ámen!
Um Santo e Feliz Natal para todos vós e um Novo Ano repleto de abundantes graças do Senhor Nosso Deus!...
Pe. João Nuno de Pina Pedro