O PROTESTANTISMO
Como se sabe, neste ano de 2017, além de outras efemérides, assinala-se tristemente os 500 anos do grande Cisma do Ocidente: o protestantismo. Reflictamos, por isso sobre algumas suas notas. No termo protestantismo, engloba-se um conjunto de comunidades, que tiveram como ponto de partida Martinho Lutero, da Alemanha, em 1517.
Lutero começou por negar as indulgências, depois a autoridade do Papa, e por fim caiu em toda a espécie de erros fundamentais, origem de muitos outros: O livre-exame, ou seja o direito de cada um interpretar a Sagrada Escritura segundo o seu modo de ver. A inutilidade das boas obras, afirmando que só a fé salva e chegando a dizer: «peca o que quiseres desde que tenhas fé».
Seguiram estes princípios e protestaram também contra a autoridade da Igreja: na Suíça, Zuínglio e um pouco mais tarde Calvino. Por isso se chamaram protestantes. Na Inglaterra; por outras razões, Henrique VIII proclamou-se chefe da Igreja anglicana, a qual posteriormente receberia também influência protestante.
As principais causas que levaram à propagação do protestantismo são: O apoio que encontrou em certos soberanos temporais, a quem Lutero soube lisonjear, submetendo a Religião, prometendo-lhes a usurpação a dos bens temporais, que as comunidades religiosas tinham nos seus territórios.
A ignorância religiosa muito geral na época, que foi causa de que o povo se deixasse enganar.
O Protestantismo favorece as paixões humanas; por exemplo: ensinando a inutilidade das obras, negando o Inferno, combatendo a confissão, permitindo o divórcio, etc.
O protestantismo não constitui a Igreja de Cristo, porque não tem as notas características da verdadeira Igreja, e pelos graves erros e contradições que encerra.
Não tem as notas da verdadeira Igreja. Não é uno: Nem no dogma, porque é constituído por grande número de grupos, que professam doutrinas diversas. Nem pode ter unidade, pois, por força do livre-exame, cada qual pode crer no que lhe pareça. Nem no governo, pois esses grupos são independentes uns dos outros e não reconhecem um chefe supremo. Nem no culto, pois eles não estão de acordo, nem sequer a respeito do número de sacramentos, e quase todos rejeitam a Eucaristia e o Sacerdócio. Só nos Estados Unidos há mais de 500 denominações, com credos diversos. Outro tanto, se poderia dizer do resto do mundo. E, quando se reúnem em congressos, para acordarem ao menos em alguns dogmas fundamentais, não o conseguem.
Muitos protestantes de hoje, chegaram ao ponto de negar a divindade de Cristo e aproximam-se rapidamente do racionalismo e da incredulidade.
O Protestantismo não é santo: Nem nos fundadores, que tiveram gravíssimas faltas morais; nem na doutrina, porque, se o principio do livre-exame destrói a unidade, o principio da inutilidade das boas obras, destrói de raiz a santidade; nem nos seus membros, pois não há entre eles milagres e o heroísmo da santidade.
O protestantismo tem também o gravíssimo erro de negar a liberdade humana, e com isso desaparecem as noções fundamentais de responsabilidade e de mérito. Alem disto, o protestantismo rejeita os mais poderosos meios de santidade que a Igreja tem, como: a Confissão, a Eucaristia, o jejum, a devoção a Maria Santíssima e aos Santos, as sagradas imagens, o celibato eclesiástico e o estado religioso. Não é católico ou universal. Não pode ser católico, porque não tem unidade. Com efeito, os seus diversos grupos excluem-se mutuamente, e onde está um, não podem estar os restantes; por isso nenhum deles pode ser universal. De facto, muitos grupos permanecem inseparavelmente relacionados com o país que os viu nascer. Assim, o Luteranismo é próprio da Alemanha, o Calvinismo da Suíça, etc.
Na realidade, nenhuma comunidade protestante, nem mesmo todas elas reunidas, tem a expansão suficiente para se chamar religião universal ou católica. Não é apostólico, porque os seus chefes não são os sucessores de Pedro e dos Apóstolos, mas se afastaram por completo deles.
O actual Romano Pontífice, tal como todos os anteriores, é sucessor directo de S. Pedro; entre os dois não houve interrupção, como também a não houve entre os Apóstolos e os seus sucessores, os Bispos. Pelo contrário, nem Lutero, nem Calvino são sucessores dos Apóstolos. Pois, os protestantes rejeitaram redondamente o sacramento da Ordem.
Além disso sabemos que etimologicamente a palavra significa divisor... (Cfr. Pablo Arce e Ricardo Sada, Curso de Teologia Dogmática, Editora Rei dos Livros, pp. 193-195)
Lutero começou por negar as indulgências, depois a autoridade do Papa, e por fim caiu em toda a espécie de erros fundamentais, origem de muitos outros: O livre-exame, ou seja o direito de cada um interpretar a Sagrada Escritura segundo o seu modo de ver. A inutilidade das boas obras, afirmando que só a fé salva e chegando a dizer: «peca o que quiseres desde que tenhas fé».
Seguiram estes princípios e protestaram também contra a autoridade da Igreja: na Suíça, Zuínglio e um pouco mais tarde Calvino. Por isso se chamaram protestantes. Na Inglaterra; por outras razões, Henrique VIII proclamou-se chefe da Igreja anglicana, a qual posteriormente receberia também influência protestante.
As principais causas que levaram à propagação do protestantismo são: O apoio que encontrou em certos soberanos temporais, a quem Lutero soube lisonjear, submetendo a Religião, prometendo-lhes a usurpação a dos bens temporais, que as comunidades religiosas tinham nos seus territórios.
A ignorância religiosa muito geral na época, que foi causa de que o povo se deixasse enganar.
O Protestantismo favorece as paixões humanas; por exemplo: ensinando a inutilidade das obras, negando o Inferno, combatendo a confissão, permitindo o divórcio, etc.
O protestantismo não constitui a Igreja de Cristo, porque não tem as notas características da verdadeira Igreja, e pelos graves erros e contradições que encerra.
Não tem as notas da verdadeira Igreja. Não é uno: Nem no dogma, porque é constituído por grande número de grupos, que professam doutrinas diversas. Nem pode ter unidade, pois, por força do livre-exame, cada qual pode crer no que lhe pareça. Nem no governo, pois esses grupos são independentes uns dos outros e não reconhecem um chefe supremo. Nem no culto, pois eles não estão de acordo, nem sequer a respeito do número de sacramentos, e quase todos rejeitam a Eucaristia e o Sacerdócio. Só nos Estados Unidos há mais de 500 denominações, com credos diversos. Outro tanto, se poderia dizer do resto do mundo. E, quando se reúnem em congressos, para acordarem ao menos em alguns dogmas fundamentais, não o conseguem.
Muitos protestantes de hoje, chegaram ao ponto de negar a divindade de Cristo e aproximam-se rapidamente do racionalismo e da incredulidade.
O Protestantismo não é santo: Nem nos fundadores, que tiveram gravíssimas faltas morais; nem na doutrina, porque, se o principio do livre-exame destrói a unidade, o principio da inutilidade das boas obras, destrói de raiz a santidade; nem nos seus membros, pois não há entre eles milagres e o heroísmo da santidade.
O protestantismo tem também o gravíssimo erro de negar a liberdade humana, e com isso desaparecem as noções fundamentais de responsabilidade e de mérito. Alem disto, o protestantismo rejeita os mais poderosos meios de santidade que a Igreja tem, como: a Confissão, a Eucaristia, o jejum, a devoção a Maria Santíssima e aos Santos, as sagradas imagens, o celibato eclesiástico e o estado religioso. Não é católico ou universal. Não pode ser católico, porque não tem unidade. Com efeito, os seus diversos grupos excluem-se mutuamente, e onde está um, não podem estar os restantes; por isso nenhum deles pode ser universal. De facto, muitos grupos permanecem inseparavelmente relacionados com o país que os viu nascer. Assim, o Luteranismo é próprio da Alemanha, o Calvinismo da Suíça, etc.
Na realidade, nenhuma comunidade protestante, nem mesmo todas elas reunidas, tem a expansão suficiente para se chamar religião universal ou católica. Não é apostólico, porque os seus chefes não são os sucessores de Pedro e dos Apóstolos, mas se afastaram por completo deles.
O actual Romano Pontífice, tal como todos os anteriores, é sucessor directo de S. Pedro; entre os dois não houve interrupção, como também a não houve entre os Apóstolos e os seus sucessores, os Bispos. Pelo contrário, nem Lutero, nem Calvino são sucessores dos Apóstolos. Pois, os protestantes rejeitaram redondamente o sacramento da Ordem.
Além disso sabemos que etimologicamente a palavra significa divisor... (Cfr. Pablo Arce e Ricardo Sada, Curso de Teologia Dogmática, Editora Rei dos Livros, pp. 193-195)