O QUE É O PECADO MORTAL E PECADO VENIAL
Sabemos pela Bíblia, que Jesus nos veio salvar do pecado, porque o pecado é a causa de todos os males que afligem a humanidade. Cristo é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Contudo, verifica-se que mesmo entre os cristãos mais empenhados e convictos não existem ideias claras acerca deste tema. Por conseguinte, se apresenta este ensinamento para a vossa instrução e meditação, a fim de que sendo esclarecidos possam viver na alegria resultante de se saber estar, de verdade, na graça de Deus e no caminho da salvação eterna. |
Deus deu a Moisés os Mandamentos no Monte Sinai e Jesus Cristo confirmou-os com a Sua palavra e a Sua vida (cfr. Mt 5, 17). Os Mandamentos não são obstáculos postos à nossa liberdade, mas expressão do amor de Deus aos homens para nos guiar no caminho que leva à verdadeira felicidade:
«Aproximando-se d'Ele um jovem, disse-lhe: "Mestre, que hei-de fazer de bom para alcançar a vida eterna?" Jesus respondeu-lhe: porque Me interrogas acerca do que é bom? Um só é bom. Porém se queres entrar na vida eterna, guarda os Mandamentos» (Mt 19,16-19).
Por conseguinte, se nos queremos salvar, isto é, sermos felizes e alcançarmos o Céu, que é a plenitude de todos bens aos quais o ser humano aspira, devemos fazer o que Jesus nos diz: cumprir os Mandamentos.
Porém, um católico não se deve limitar ao estrito cumprimento dos Mandamentos, mas esforçar-se por conquistar dia-a-dia a sua santidade mediante o convívio assíduo com Deus na oração e na recepção dos sacramentos, o trabalho bem feito e as demais obrigações morais, familiares e sociais, a fim de colocar Jesus Cristo no centro e cume de todas as actividades humanas e praticando também um intenso apostolado para ajudar os outros a serem santos.
Sendo todos os cristãos chamados à santidade, como reafirma a Igreja na Lumen Gentium, n° 40 (documento do Concílio Vaticano II) e a Palavra de Deus: «Sede perfeitos, como o vosso Pai é perfeito» (Mt 5, 48), o grande obstáculo é o pecado.
Definição de Pecado
O pecado é uma ofensa feita a Deus, transgredindo a Sua Lei. É uma falta contra a razão, a verdade e a recta consciência. E uma falha contra o verdadeiro amor para com Deus e para com o próximo, por causa dum apego perverso a certos bens. O pecado é sempre um erro de conduta e um mal. O pecado é contrário ao amor que Deus nos tem e afasta d'Ele os nossos corações.
"E, como o primeiro pecado, uma desobediência, uma revolta contra Deus, pela vontade de os homens se tomarem «como deuses», conhecendo e determinando o que é bem e o que é mal ( Gn 3, 5). Assim o pecado é «o amor de si próprio levado até ao desprezo de Deus». Por esta exaltação orgulhosa de si mesmo, o pecado é diametralmente oposto a obediência de Jesus, que realizou a salvação" (Catecismo da Igreja Católica., n°1850).
Diversidade dos pecados
É grande a variedade dos pecados. A Sagrada Escritura fornece-nos várias listas, como por exemplo, na carta de S. Paulo aos Gálatas (Gl 5, 19-21).
O pecado, contudo, para que seja tal, deve ser um verdadeiro acto humano, isto é, ser praticado com conhecimento e com livre vontade. Só neste caso é que o homem é senhor dos seus actos e, portanto, plenamente responsável por eles.
Apenas alguns tipos:
O pecado pode ser original e actual. O pecado original é o que cometeram Adão e Eva como cabeça de toda a humanidade e se estende a todo o homem, por geração natural.
O pecado actual ou pessoal é o que voluntariamente comete quem chegou ao uso da razão, ou seja, aproximadamente aos 7 anos de idade. Este pecado pode cometer-se de quatro modos: por pensamento, palavra, obra e omissão. E, por sua vez, pode ser que seja contra Deus, contra o próximo ou contra si mesmo.
O pecado actual ou pessoal pode ser mortal ou venial.
l. O PECADO MORTAL
O pecado mortal é uma desobediência à lei de Deus em matéria grave, realizada com plena advertência da mente e deliberado consentimento da vontade.
Para todo o pecado mortal é necessário que o que é realizado seja verdadeiramente um acto humano; ou seja, que proceda da livre vontade de uma pessoa que foi advertido claramente pela consciência da bondade ou malícia do seu acto. Só então o homem se faz responsável e autor do seu acto: bom ou mau, digno de prémio ou castigo. O pecado mortal é um acto humano mau e merecedor de castigo. É uma grave falta de amor a Deus e ao próximo.
1.1. Requisitos do pecado mortal
Para que um pecado seja mortal, portanto, requerem-se, em simultâneo, 3 condições: 1° matéria grave; 2° plena advertência da inteligência; 3° deliberado consentimento da vontade.
1º MATÉRIA GRAVE: transgredir gravemente uma lei divina ou humana, eclesial ou civil. Eis aqui uma lista das principais e mais comuns transgressões graves dessas leis:
- Negar ou duvidar da existência de Deus, ou de qualquer verdade de fé ensinada pela Igreja.
- Blasfemar contra Deus, a Virgem Maria ou os santos, proferindo - também mentalmente -palavras e expressões injuriosas.
- Não participar na Missa ao Domingo e dias santos sem nenhum motivo grave, mas apenas por preguiça, negligência ou má vontade.
- Tratar de modo gravemente ofensivo os próprios pais ou superiores. Matar uma pessoa ou feri-la gravemente.
- Provocar directamente o aborto.
- Cometer actos impuros: em solitário (masturbação) ou em companhia (fornicação, adultério, actos homossexuais ou qualquer outra espécie de impureza).
- Impedir de qualquer modo a concepção, no cumprimento do acto conjugal.
- Roubar objectos ou bens de outros de valor estimável, ou subtraí-los mediante enganos e enredos.
- Defraudar o fisco ou as finanças do Estado em quantia notável. Infligir um grave dano físico ou moral a outra pessoa mediante a calúnia ou a mentira. Consentir pensamentos ou desejos impuros de tudo o que proíbe o 6° mandamento.
- Cometer graves omissões no cumprimento dos próprios deveres.
- Receber em pecado mortal um sacramento de vivos: Confirmação, Eucaristia, Unção de Enfermos, Ordem e Matrimónio.
- Embriagar-se ou drogar-se até ao ponto de perder em grande parte as faculdades mentais.
- Calar na confissão, por vergonha, qualquer pecado grave.
- Causar escândalo ao próximo com graves acções ou atitudes.
2° PLENA ADVERTÊNCIA DA CONSCIÊNCIA: saber e ter consciência que o que se vai fazer ou omitir está gravemente proibido; mas mesmo assim a pessoa decide agir contra a própria consciência.
3° CONSENTIMENTO DELIBERADO DA VONTADE: querer fazer ou omitir deliberadamente o que se sabe com clareza que é um mal grave, que objectivamente é um pecado mortal. Para que um pecado seja mortal requer-se que estas 3 condições se dêem simultaneamente numa acção pecaminosa. Se falta um só destes elementos, por ex., advertência, ou então só existe uma das 3
condições, por ex., pleno consentimento, não há pecado mortal.
1.2. Efeitos do pecado mortal
O pecado mortal produz os seguintes efeitos:
1°. Priva a alma da graça santificante, que é sua vida. O pecado chama-se precisamente mortal porque rompe a relação vital com Deus.
Ora, «a graça santificante é o dom gratuito que Deus nos faz da Sua Vida, infundida pelo Espírito Santo na alma para a curar do pecado e a santificar» (Catecismo da Igreja: CIC n °2023).
2°. Separa o pecador de Deus, porque faz perder a vida divina ou a vida da graça. A alma, quando possui a graça santificante, é templo da Santíssima Trindade.
3° Faz perder à pessoa todos os méritos adquiridos anteriormente, enquanto vivia na graça de
Deus: torna-os ineficazes. «Todas as obras justas feitas por ele serão esquecidas...» (Ez 18,24).
4° Impede o homem de realizar obras meritórias para o Céu. De facto, as obras deixam de ter
valor para o Céu, ao contrário do que nos ordena o Senhor no Evangelho: "Acumulai tesouros
no Céu".
5° Faz merecer o inferno ao pecador: quem morre em pecado mortal vai para o inferno por toda
a eternidade. «Morrer em pecado mortal sem arrependimento e sem dar acolhimento ao amor
misericordioso de Deus, significa permanecer separado d'Ele para sempre, por nossa própria
livre escolha. E é este estado de auto-exclusão definitiva da comunhão com Deus e com os
bem-aventurados que se designa pela palavra "Inferno"(CIC 1033). Isto entende-se porque toda
a pessoa pode tomar decisões para sempre, irreversíveis.
6° Extingue a virtude da caridade e assim a união com Deus, que é Amor.
7° Leva à desorientação, perda do sentido da vida, aos vícios e misérias e à autodestruição,
porque afasta a pessoa de Deus, que é o Autor de todos os bens naturais e espirituais.
1.3. A recuperação da graça santifícante - com tudo o que comporta - pode recuperar-se com uma boa confissão sacramental.
II. O PECADO VENIAL
O pecado venial é uma desobediência de uma lei divina ou humana, eclesial ou civil, em matéria leve; ou também em matéria grave, se a acção pecaminosa foi realizada sem plena advertência da mente ou sem perfeito consentimento da vontade.
2.1. Efeitos do pecado venial
1° Debilita na alma o amor de Deus. Ao contrário do pecado mortal, não elimina a graça
santificante, mas esfria a amizade entre a alma e Deus.
2° Priva o homem de muitas graças que teria recebido de Deus se não tivesse pecado.
3° Predispõe gradualmente ao pecado mortal.
4° Toma merecedor o homem de penas temporais, que há-de expiar nesta vida ou, depois da morte, no Purgatório.
2.2 Como se apaga o pecado venial
O pecado pode apagar-se de muitas maneiras:
- Com o arrependimento.
- Com as boas obras, embora sem a confissão sacramental, tais como: oração, Santa Missa, recepção da Eucaristia, esmola, obras de misericórdia espirituais e corporais, etc...
- E, naturalmente, com a confissão sacramental, sempre que se reúnam as devidas disposições.
Deus deu a Moisés os Mandamentos no Monte Sinai e Jesus Cristo confirmou-os com a Sua palavra e a Sua vida (cfr. Mt 5, 17). Os Mandamentos não são obstáculos postos à nossa liberdade, mas expressão do amor de Deus aos homens para nos guiar no caminho que leva à verdadeira felicidade:
«Aproximando-se d'Ele um jovem, disse-lhe: "Mestre, que hei-de fazer de bom para alcançar a vida eterna?" Jesus respondeu-lhe: porque Me interrogas acerca do que é bom? Um só é bom. Porém se queres entrar na vida eterna, guarda os Mandamentos» (Mt 19,16-19).
Por conseguinte, se nos queremos salvar, isto é, sermos felizes e alcançarmos o Céu, que é a plenitude de todos bens aos quais o ser humano aspira, devemos fazer o que Jesus nos diz: cumprir os Mandamentos.
Porém, um católico não se deve limitar ao estrito cumprimento dos Mandamentos, mas esforçar-se por conquistar dia-a-dia a sua santidade mediante o convívio assíduo com Deus na oração e na recepção dos sacramentos, o trabalho bem feito e as demais obrigações morais, familiares e sociais, a fim de colocar Jesus Cristo no centro e cume de todas as actividades humanas e praticando também um intenso apostolado para ajudar os outros a serem santos.
Sendo todos os cristãos chamados à santidade, como reafirma a Igreja na Lumen Gentium, n° 40 (documento do Concílio Vaticano II) e a Palavra de Deus: «Sede perfeitos, como o vosso Pai é perfeito» (Mt 5, 48), o grande obstáculo é o pecado.
Definição de Pecado
O pecado é uma ofensa feita a Deus, transgredindo a Sua Lei. É uma falta contra a razão, a verdade e a recta consciência. E uma falha contra o verdadeiro amor para com Deus e para com o próximo, por causa dum apego perverso a certos bens. O pecado é sempre um erro de conduta e um mal. O pecado é contrário ao amor que Deus nos tem e afasta d'Ele os nossos corações.
"E, como o primeiro pecado, uma desobediência, uma revolta contra Deus, pela vontade de os homens se tomarem «como deuses», conhecendo e determinando o que é bem e o que é mal ( Gn 3, 5). Assim o pecado é «o amor de si próprio levado até ao desprezo de Deus». Por esta exaltação orgulhosa de si mesmo, o pecado é diametralmente oposto a obediência de Jesus, que realizou a salvação" (Catecismo da Igreja Católica., n°1850).
Diversidade dos pecados
É grande a variedade dos pecados. A Sagrada Escritura fornece-nos várias listas, como por exemplo, na carta de S. Paulo aos Gálatas (Gl 5, 19-21).
O pecado, contudo, para que seja tal, deve ser um verdadeiro acto humano, isto é, ser praticado com conhecimento e com livre vontade. Só neste caso é que o homem é senhor dos seus actos e, portanto, plenamente responsável por eles.
Apenas alguns tipos:
O pecado pode ser original e actual. O pecado original é o que cometeram Adão e Eva como cabeça de toda a humanidade e se estende a todo o homem, por geração natural.
O pecado actual ou pessoal é o que voluntariamente comete quem chegou ao uso da razão, ou seja, aproximadamente aos 7 anos de idade. Este pecado pode cometer-se de quatro modos: por pensamento, palavra, obra e omissão. E, por sua vez, pode ser que seja contra Deus, contra o próximo ou contra si mesmo.
O pecado actual ou pessoal pode ser mortal ou venial.
l. O PECADO MORTAL
O pecado mortal é uma desobediência à lei de Deus em matéria grave, realizada com plena advertência da mente e deliberado consentimento da vontade.
Para todo o pecado mortal é necessário que o que é realizado seja verdadeiramente um acto humano; ou seja, que proceda da livre vontade de uma pessoa que foi advertido claramente pela consciência da bondade ou malícia do seu acto. Só então o homem se faz responsável e autor do seu acto: bom ou mau, digno de prémio ou castigo. O pecado mortal é um acto humano mau e merecedor de castigo. É uma grave falta de amor a Deus e ao próximo.
1.1. Requisitos do pecado mortal
Para que um pecado seja mortal, portanto, requerem-se, em simultâneo, 3 condições: 1° matéria grave; 2° plena advertência da inteligência; 3° deliberado consentimento da vontade.
1º MATÉRIA GRAVE: transgredir gravemente uma lei divina ou humana, eclesial ou civil. Eis aqui uma lista das principais e mais comuns transgressões graves dessas leis:
- Negar ou duvidar da existência de Deus, ou de qualquer verdade de fé ensinada pela Igreja.
- Blasfemar contra Deus, a Virgem Maria ou os santos, proferindo - também mentalmente -palavras e expressões injuriosas.
- Não participar na Missa ao Domingo e dias santos sem nenhum motivo grave, mas apenas por preguiça, negligência ou má vontade.
- Tratar de modo gravemente ofensivo os próprios pais ou superiores. Matar uma pessoa ou feri-la gravemente.
- Provocar directamente o aborto.
- Cometer actos impuros: em solitário (masturbação) ou em companhia (fornicação, adultério, actos homossexuais ou qualquer outra espécie de impureza).
- Impedir de qualquer modo a concepção, no cumprimento do acto conjugal.
- Roubar objectos ou bens de outros de valor estimável, ou subtraí-los mediante enganos e enredos.
- Defraudar o fisco ou as finanças do Estado em quantia notável. Infligir um grave dano físico ou moral a outra pessoa mediante a calúnia ou a mentira. Consentir pensamentos ou desejos impuros de tudo o que proíbe o 6° mandamento.
- Cometer graves omissões no cumprimento dos próprios deveres.
- Receber em pecado mortal um sacramento de vivos: Confirmação, Eucaristia, Unção de Enfermos, Ordem e Matrimónio.
- Embriagar-se ou drogar-se até ao ponto de perder em grande parte as faculdades mentais.
- Calar na confissão, por vergonha, qualquer pecado grave.
- Causar escândalo ao próximo com graves acções ou atitudes.
2° PLENA ADVERTÊNCIA DA CONSCIÊNCIA: saber e ter consciência que o que se vai fazer ou omitir está gravemente proibido; mas mesmo assim a pessoa decide agir contra a própria consciência.
3° CONSENTIMENTO DELIBERADO DA VONTADE: querer fazer ou omitir deliberadamente o que se sabe com clareza que é um mal grave, que objectivamente é um pecado mortal. Para que um pecado seja mortal requer-se que estas 3 condições se dêem simultaneamente numa acção pecaminosa. Se falta um só destes elementos, por ex., advertência, ou então só existe uma das 3
condições, por ex., pleno consentimento, não há pecado mortal.
1.2. Efeitos do pecado mortal
O pecado mortal produz os seguintes efeitos:
1°. Priva a alma da graça santificante, que é sua vida. O pecado chama-se precisamente mortal porque rompe a relação vital com Deus.
Ora, «a graça santificante é o dom gratuito que Deus nos faz da Sua Vida, infundida pelo Espírito Santo na alma para a curar do pecado e a santificar» (Catecismo da Igreja: CIC n °2023).
2°. Separa o pecador de Deus, porque faz perder a vida divina ou a vida da graça. A alma, quando possui a graça santificante, é templo da Santíssima Trindade.
3° Faz perder à pessoa todos os méritos adquiridos anteriormente, enquanto vivia na graça de
Deus: torna-os ineficazes. «Todas as obras justas feitas por ele serão esquecidas...» (Ez 18,24).
4° Impede o homem de realizar obras meritórias para o Céu. De facto, as obras deixam de ter
valor para o Céu, ao contrário do que nos ordena o Senhor no Evangelho: "Acumulai tesouros
no Céu".
5° Faz merecer o inferno ao pecador: quem morre em pecado mortal vai para o inferno por toda
a eternidade. «Morrer em pecado mortal sem arrependimento e sem dar acolhimento ao amor
misericordioso de Deus, significa permanecer separado d'Ele para sempre, por nossa própria
livre escolha. E é este estado de auto-exclusão definitiva da comunhão com Deus e com os
bem-aventurados que se designa pela palavra "Inferno"(CIC 1033). Isto entende-se porque toda
a pessoa pode tomar decisões para sempre, irreversíveis.
6° Extingue a virtude da caridade e assim a união com Deus, que é Amor.
7° Leva à desorientação, perda do sentido da vida, aos vícios e misérias e à autodestruição,
porque afasta a pessoa de Deus, que é o Autor de todos os bens naturais e espirituais.
1.3. A recuperação da graça santifícante - com tudo o que comporta - pode recuperar-se com uma boa confissão sacramental.
II. O PECADO VENIAL
O pecado venial é uma desobediência de uma lei divina ou humana, eclesial ou civil, em matéria leve; ou também em matéria grave, se a acção pecaminosa foi realizada sem plena advertência da mente ou sem perfeito consentimento da vontade.
2.1. Efeitos do pecado venial
1° Debilita na alma o amor de Deus. Ao contrário do pecado mortal, não elimina a graça
santificante, mas esfria a amizade entre a alma e Deus.
2° Priva o homem de muitas graças que teria recebido de Deus se não tivesse pecado.
3° Predispõe gradualmente ao pecado mortal.
4° Toma merecedor o homem de penas temporais, que há-de expiar nesta vida ou, depois da morte, no Purgatório.
2.2 Como se apaga o pecado venial
O pecado pode apagar-se de muitas maneiras:
- Com o arrependimento.
- Com as boas obras, embora sem a confissão sacramental, tais como: oração, Santa Missa, recepção da Eucaristia, esmola, obras de misericórdia espirituais e corporais, etc...
- E, naturalmente, com a confissão sacramental, sempre que se reúnam as devidas disposições.
Pe. João Pedro