Prisão de Ventre ou Obstipação
Vamos tratar agora da doença mais grave que afecta a Humanidade. Com esta denominação indica-se o atraso e insuficiência no número de evacuações intestinais.
Há muitos graus de prisão de ventre: desde uma evacuação diária, O que constitui princípio de prisão de ventre, até os casos em que se evacua apenas uma vez cada dois, três ou quatro dias, e ainda só uma vez por semana.
Nas cidades, a maioria das pessoas sofre de prisão de ventre mais ou menos acentuada, devido a alimentação inadequada, falta de exercício, má hereditariedade, sendo frequente que as crianças e também os recém-nascidos sofram deste mal por efeito de sangue viciado recebido de seus pais.
Sabemos que a actividade intestinal é função nervosa e que a energia dos nervos depende da pureza do sangue. Daqui se deduz que a impurificação do fluido vital por herança, mau regime de vida e tratamento por meio de drogas e injecções, debilita a energia nervosa e, portanto, a função digestiva.
Também o debilitamento da pele origina e mantém a incapacidade funcional do intestino por congestão dos órgãos internos.
A maioria das pessoas não sabe que sofre de prisão de ventre, porque julga que uma evacuação diária e, ainda menos, é normal; no entanto, o lógico e normal seria: tantas evacuações quantas as refeições tomadas durante o dia.
O pão branco, o leite, farinhas finas, ovos mal cozidos, carnes, arroz corrente e queijos, atrasam o movimento intestinal, enquanto que o pão integral, flocos, frutas, oleaginosas, verduras e mel o activam.
O exercício físico ao ar livre tem grande influência sobre a função intestinal, enquanto que a pessoa de vida sedentária está em condições favoráveis para a prisão de ventre, explicando-se assim que este mal seja desconhecido nos campos.
Além da hereditariedade que transmite aos filhos o debilitamento do aparelho digestivo dos pais, a causa principal da prisão de ventre está na alimentação antinatural, por meio de produtos animais, massas, doces, chá, café, chocolate, etc.
Se o homem se alimentasse só de frutas cruas ou saladas, desconheceria esta afecção tão mortífera.
Nas mulheres a prisão de ventre é mais comum do que nos homens devido à vida inactiva e, especialmente constante pressão sobre o intestino pelo espartilho ou faixa, que dificulta os movimentos peristálticos destas vísceras.
O uso contínuo de laxantes ou purgantes, longe de curar esta doença, provoca com o tempo um estado de irritação e inflamação crónica do intestino que conduz à sua degeneração e a uma prisão de ventre cada vez mais pertinaz.
Os purgantes não só são desnecessários, mas também estão proibidos precisamente porque irritam, congestionam e degeneram as mucosas do aparelho digestivo, aumentando a febre interna do corpo, que é preciso combater.
As drogas, injecções e medicamentos calmantes para tirar dores, hoje tão em moda, debilitam e ainda paralisam a função intestinal. Algo semelhante acontece com produtos farmacêuticos que contêm tanino, chumbo, ferro, bismuto e outros metais.
O abuso de clisteres também é prejudicial e produz relaxamento intestinal. O mau costume de resistir ao desejo de evacuar o ventre, conduz à sua inactividade. É por isso que se deve acostumar o organismo a evacuar diariamente, às mesmas horas quanto possível, depois do pequeno-almoço ou antes de deitar.
É bom costume beber a pequenos sorvos um copo de água fresca, ou com mel, ao acordar e ao deitar, porque, além de activar as funções intestinais, amolece as matérias que às vezes se ressacam devido à febre interna, comum nestes doentes. O uso de bacia de assento dificulta a normal função eliminadora do intestino, sendo necessário adoptar a posição de cócoras, como no campo, para favorecer a livre evacuação.
Retendo no corpo produtos tóxicos, a prisão de ventre permite que eles sejam absorvidos para o sangue, envenenando o seu sistema nervoso, irritando e inflamando os órgãos do interior do ventre e transformando a normal circulação do sangue até afectar o cérebro.
Pode assegurar-se que as doenças crónicas mais graves, como as cerebrais, do sistema nervoso, olhos, ouvidos, nariz, garganta, pulmões, coração, fígado, apêndice, baço, bexiga, próstata, ovários e útero, têm por causa a prisão de ventre.
Todas as doenças próprias da mulher, geralmente não têm outra causa, sendo as varizes, flebites, hemorróidas, fluxos vaginais, transtornos da menstruação, tumores, histerismo, afecções sexuais e da pele, etc., consequência próxima ou remota da prisão de ventre.
Como sucede com todas as doenças crónicas, a medicina profissional não cura a prisão de ventre, limitando-se a prescrever drogas, supositórios, laxantes e purgantes, que não fazem senão enganar o doente e submergi-lo cada vez mais na maior desgraça.
Os preparados na base de óleos de petróleo ou parafina líquida não desempenham melhor papel do que outros específicos, tão conhecidos como desprestigiados, pois, longe de normalizar a função digestiva, actuam artificialmente, deixando de pé a atonia dos órgãos digestivos e dificultando a absorção dos alimentos, pois esses óleos envolvem com uma camada impermeável os produtos da digestão.
Tratamento:
Antes de mais nada, usar regime alimentar na base de frutas e saladas cruas, bem como cereais integrais, hortaliças, verduras, frutas, oleaginosas, mel, leite fermentado ou iogurte e água a pequenos tragos.
É proibido o consumo de carnes, peixes, queijos fortes, pão branco, farinha fina, massas em geral, arroz corrente, cacau, chocolate, doces, pastéis, chá e leite e bem assim os farináceos secos.
Para as crianças bastará dieta de frutas e oleaginosas, fricção de água fria ao acordar e barro sobre o ventre durante a noite, para normalizar a digestão.
Para os adultos, um a três banhos genitais de 20 a 30 minutos cada um, todos os dias, de manhã, à tarde e antes de dormir.
No Verão, em seu lugar convém diariamente duche de agulheta ao meio-dia.
A cataplasma de barro sobre o ventre durante a noite, refrescando o intestino, descongestiona-o e activa as suas funções; também a compressa abdominal e a faixa derivativa activam o trabalho intestinal.
As pessoas com os intestinos presos tomarão diariamente a minha Lavagem do Sangue ao sol ou pelo vapor, para activar a eliminação pelos poros. Não esqueçamos que a actividade nervosa de que depende a função digestiva está relacionada com a pureza do sangue.
O exercício físico é outro factor que tem grande influência sobre a actividade do intestino, sendo especialmente recomendáveis exercícios de pernas e flexões do tronco.
Nestes casos, o endurecimento da pele por meio de fricções e duches de água fria, como também com banhos de ar frio, é indispensável para descongestionar o aparelho digestivo e activar as suas funções.
Como laxante, os adultos tornarão em jejum duas colheradas de linhaça em grão que se deixa macerar em água fria durante a noite, junto com 4 ou 6 ameixas. Juntando uma colherinha de mel torna-se mais agradável e eficaz este laxante natural que pode ser usado indefinidamente porque não irrita como os da farmácia.
As crianças, embora não necessitem doutro laxante além da fruta crua, em caso necessário poderão empregar a linhaça, reduzindo a metade ou à terça parte a quantidade dos elementos apontados para os adultos.
O sumo de batata também é recomendável como laxante e purificador do intestino. Está indicado na prisão de ventre, digestão difícil e ainda para combater a diarreia e catarro intestinal. O sumo de batata com sumo de limão é excelente regulador do aparelho digestivo e eliminador de bile.
Para um adulto pode ser na quantidade de meio copo vulgar. Para as crianças, durante três dias em jejum, dar-se-á uma colherada da seguinte mistura: sumo de batata crua, uma colherinha de sumo de limão, outra de azeite e umas pedrinhas de sal. Para esta mistura bastarão duas batatas de tamanho regular, as quais se ralarão com a casca e se espremerão por um pano ou coador fino.
Por fim, umas 6 ameixas secas em jejum ou pela noite, demolhadas em água iria durante algumas horas, constitui excelente regulador da função intestinal.
Como recurso de emergência aplicar-se-á clister de água natural, um litro mais ou menos, para um adulto. Em todos os casos, os adultos restabelecerão e conservarão a sua normalidade digestiva.
Há muitos graus de prisão de ventre: desde uma evacuação diária, O que constitui princípio de prisão de ventre, até os casos em que se evacua apenas uma vez cada dois, três ou quatro dias, e ainda só uma vez por semana.
Nas cidades, a maioria das pessoas sofre de prisão de ventre mais ou menos acentuada, devido a alimentação inadequada, falta de exercício, má hereditariedade, sendo frequente que as crianças e também os recém-nascidos sofram deste mal por efeito de sangue viciado recebido de seus pais.
Sabemos que a actividade intestinal é função nervosa e que a energia dos nervos depende da pureza do sangue. Daqui se deduz que a impurificação do fluido vital por herança, mau regime de vida e tratamento por meio de drogas e injecções, debilita a energia nervosa e, portanto, a função digestiva.
Também o debilitamento da pele origina e mantém a incapacidade funcional do intestino por congestão dos órgãos internos.
A maioria das pessoas não sabe que sofre de prisão de ventre, porque julga que uma evacuação diária e, ainda menos, é normal; no entanto, o lógico e normal seria: tantas evacuações quantas as refeições tomadas durante o dia.
O pão branco, o leite, farinhas finas, ovos mal cozidos, carnes, arroz corrente e queijos, atrasam o movimento intestinal, enquanto que o pão integral, flocos, frutas, oleaginosas, verduras e mel o activam.
O exercício físico ao ar livre tem grande influência sobre a função intestinal, enquanto que a pessoa de vida sedentária está em condições favoráveis para a prisão de ventre, explicando-se assim que este mal seja desconhecido nos campos.
Além da hereditariedade que transmite aos filhos o debilitamento do aparelho digestivo dos pais, a causa principal da prisão de ventre está na alimentação antinatural, por meio de produtos animais, massas, doces, chá, café, chocolate, etc.
Se o homem se alimentasse só de frutas cruas ou saladas, desconheceria esta afecção tão mortífera.
Nas mulheres a prisão de ventre é mais comum do que nos homens devido à vida inactiva e, especialmente constante pressão sobre o intestino pelo espartilho ou faixa, que dificulta os movimentos peristálticos destas vísceras.
O uso contínuo de laxantes ou purgantes, longe de curar esta doença, provoca com o tempo um estado de irritação e inflamação crónica do intestino que conduz à sua degeneração e a uma prisão de ventre cada vez mais pertinaz.
Os purgantes não só são desnecessários, mas também estão proibidos precisamente porque irritam, congestionam e degeneram as mucosas do aparelho digestivo, aumentando a febre interna do corpo, que é preciso combater.
As drogas, injecções e medicamentos calmantes para tirar dores, hoje tão em moda, debilitam e ainda paralisam a função intestinal. Algo semelhante acontece com produtos farmacêuticos que contêm tanino, chumbo, ferro, bismuto e outros metais.
O abuso de clisteres também é prejudicial e produz relaxamento intestinal. O mau costume de resistir ao desejo de evacuar o ventre, conduz à sua inactividade. É por isso que se deve acostumar o organismo a evacuar diariamente, às mesmas horas quanto possível, depois do pequeno-almoço ou antes de deitar.
É bom costume beber a pequenos sorvos um copo de água fresca, ou com mel, ao acordar e ao deitar, porque, além de activar as funções intestinais, amolece as matérias que às vezes se ressacam devido à febre interna, comum nestes doentes. O uso de bacia de assento dificulta a normal função eliminadora do intestino, sendo necessário adoptar a posição de cócoras, como no campo, para favorecer a livre evacuação.
Retendo no corpo produtos tóxicos, a prisão de ventre permite que eles sejam absorvidos para o sangue, envenenando o seu sistema nervoso, irritando e inflamando os órgãos do interior do ventre e transformando a normal circulação do sangue até afectar o cérebro.
Pode assegurar-se que as doenças crónicas mais graves, como as cerebrais, do sistema nervoso, olhos, ouvidos, nariz, garganta, pulmões, coração, fígado, apêndice, baço, bexiga, próstata, ovários e útero, têm por causa a prisão de ventre.
Todas as doenças próprias da mulher, geralmente não têm outra causa, sendo as varizes, flebites, hemorróidas, fluxos vaginais, transtornos da menstruação, tumores, histerismo, afecções sexuais e da pele, etc., consequência próxima ou remota da prisão de ventre.
Como sucede com todas as doenças crónicas, a medicina profissional não cura a prisão de ventre, limitando-se a prescrever drogas, supositórios, laxantes e purgantes, que não fazem senão enganar o doente e submergi-lo cada vez mais na maior desgraça.
Os preparados na base de óleos de petróleo ou parafina líquida não desempenham melhor papel do que outros específicos, tão conhecidos como desprestigiados, pois, longe de normalizar a função digestiva, actuam artificialmente, deixando de pé a atonia dos órgãos digestivos e dificultando a absorção dos alimentos, pois esses óleos envolvem com uma camada impermeável os produtos da digestão.
Tratamento:
Antes de mais nada, usar regime alimentar na base de frutas e saladas cruas, bem como cereais integrais, hortaliças, verduras, frutas, oleaginosas, mel, leite fermentado ou iogurte e água a pequenos tragos.
É proibido o consumo de carnes, peixes, queijos fortes, pão branco, farinha fina, massas em geral, arroz corrente, cacau, chocolate, doces, pastéis, chá e leite e bem assim os farináceos secos.
Para as crianças bastará dieta de frutas e oleaginosas, fricção de água fria ao acordar e barro sobre o ventre durante a noite, para normalizar a digestão.
Para os adultos, um a três banhos genitais de 20 a 30 minutos cada um, todos os dias, de manhã, à tarde e antes de dormir.
No Verão, em seu lugar convém diariamente duche de agulheta ao meio-dia.
A cataplasma de barro sobre o ventre durante a noite, refrescando o intestino, descongestiona-o e activa as suas funções; também a compressa abdominal e a faixa derivativa activam o trabalho intestinal.
As pessoas com os intestinos presos tomarão diariamente a minha Lavagem do Sangue ao sol ou pelo vapor, para activar a eliminação pelos poros. Não esqueçamos que a actividade nervosa de que depende a função digestiva está relacionada com a pureza do sangue.
O exercício físico é outro factor que tem grande influência sobre a actividade do intestino, sendo especialmente recomendáveis exercícios de pernas e flexões do tronco.
Nestes casos, o endurecimento da pele por meio de fricções e duches de água fria, como também com banhos de ar frio, é indispensável para descongestionar o aparelho digestivo e activar as suas funções.
Como laxante, os adultos tornarão em jejum duas colheradas de linhaça em grão que se deixa macerar em água fria durante a noite, junto com 4 ou 6 ameixas. Juntando uma colherinha de mel torna-se mais agradável e eficaz este laxante natural que pode ser usado indefinidamente porque não irrita como os da farmácia.
As crianças, embora não necessitem doutro laxante além da fruta crua, em caso necessário poderão empregar a linhaça, reduzindo a metade ou à terça parte a quantidade dos elementos apontados para os adultos.
O sumo de batata também é recomendável como laxante e purificador do intestino. Está indicado na prisão de ventre, digestão difícil e ainda para combater a diarreia e catarro intestinal. O sumo de batata com sumo de limão é excelente regulador do aparelho digestivo e eliminador de bile.
Para um adulto pode ser na quantidade de meio copo vulgar. Para as crianças, durante três dias em jejum, dar-se-á uma colherada da seguinte mistura: sumo de batata crua, uma colherinha de sumo de limão, outra de azeite e umas pedrinhas de sal. Para esta mistura bastarão duas batatas de tamanho regular, as quais se ralarão com a casca e se espremerão por um pano ou coador fino.
Por fim, umas 6 ameixas secas em jejum ou pela noite, demolhadas em água iria durante algumas horas, constitui excelente regulador da função intestinal.
Como recurso de emergência aplicar-se-á clister de água natural, um litro mais ou menos, para um adulto. Em todos os casos, os adultos restabelecerão e conservarão a sua normalidade digestiva.