Ser Filhos de Maria
Uma vez aconteceu-me ouvir rapidíssimo diálogo entre uma menina e o seu pároco, um idoso sacerdote:
- O que é a devoção a Nossa Senhora? – Perguntou com simplicidade a garotinha.
- É a doação total de si mesmo a Nossa Senhora – respondeu prontamente o sacerdote.
Belíssima pergunta e resposta. A rapidez e a precisão deste diálogo impressionaram-me. Com simplicidade se havia dito o essencial. Talvez não se pudesse dizer melhor nem tão poucas palavras.
De facto, S. Tomás de Aquino ensina-nos que a verdadeira devoção consiste na «doação pronta e total de si próprio». A palavra devoção significa, pois, «doação», ou melhor, «dar-se». Não um dar-se qualquer, mas um dar-se com amor, com generosidade, com entusiasmo.
Então, a minha devoção a Nossa Senhora deve consistir na doação amorosa de mim mesmo a Ela, ou seja, faço-Lhe o dom de mim mesmo. E se de um dom se pode fazer o que quiser, Nossa Senhora pode fazer de mim, deste dom que lhe fiz, o que quiser, e eu não posso fazer outra coisa a não ser o que Ela quiser, o que Lhe agradar, o que Ela quiser fazer de mim. Serei tanto mais devoto de Nossa Senhora quanto mais me abandonar a Ela, me identificar com Ela, vivendo e sendo em tudo e por tudo guiado por Ela.
A devoção Mariana, entendida em seu pleno e perfeito sentido, comporta a consagração pessoal a Nossa Senhora, ou seja, a expressa oferta a Maria de todo o próprio ser, de tudo o que se é e de tudo o que se possui (alma, corpo, sentidos, bens exteriores, bens interiores, bens presentes, bens futuros, a morte, a eternidade…).
Deste modo, com a Consagração, realiza-se plenamente a devoção a nossa Senhora, porque a Ela nos doamos em tudo e por tudo; a Ela pertencemos incondicionalmente, querendo viver sem reservas, como seus filhos, ou «escravos de amor» (S. Luís Maria Grignon de Montfort), ou ainda, como «vítimas de holocausto» do seu amor materno e misericordioso para o advento do Reino de Deus em todas as almas. Nestas páginas tratamos da devoção a Nossa Senhora, que vai do mínimo ao máximo grau de perfeição. Só usaremos o termo devoção, referindo-o às vezes, seja para a devoção mariana inicial, seja para uma já mais madura e perfeita (a Consagração). O essencial é que todos possamos começar a ter ou a continuar a cultivar ainda melhor este jardim celeste da devoção a Nossa Senhora, que foi o jardim de todos os Santos.
- O que é a devoção a Nossa Senhora? – Perguntou com simplicidade a garotinha.
- É a doação total de si mesmo a Nossa Senhora – respondeu prontamente o sacerdote.
Belíssima pergunta e resposta. A rapidez e a precisão deste diálogo impressionaram-me. Com simplicidade se havia dito o essencial. Talvez não se pudesse dizer melhor nem tão poucas palavras.
De facto, S. Tomás de Aquino ensina-nos que a verdadeira devoção consiste na «doação pronta e total de si próprio». A palavra devoção significa, pois, «doação», ou melhor, «dar-se». Não um dar-se qualquer, mas um dar-se com amor, com generosidade, com entusiasmo.
Então, a minha devoção a Nossa Senhora deve consistir na doação amorosa de mim mesmo a Ela, ou seja, faço-Lhe o dom de mim mesmo. E se de um dom se pode fazer o que quiser, Nossa Senhora pode fazer de mim, deste dom que lhe fiz, o que quiser, e eu não posso fazer outra coisa a não ser o que Ela quiser, o que Lhe agradar, o que Ela quiser fazer de mim. Serei tanto mais devoto de Nossa Senhora quanto mais me abandonar a Ela, me identificar com Ela, vivendo e sendo em tudo e por tudo guiado por Ela.
A devoção Mariana, entendida em seu pleno e perfeito sentido, comporta a consagração pessoal a Nossa Senhora, ou seja, a expressa oferta a Maria de todo o próprio ser, de tudo o que se é e de tudo o que se possui (alma, corpo, sentidos, bens exteriores, bens interiores, bens presentes, bens futuros, a morte, a eternidade…).
Deste modo, com a Consagração, realiza-se plenamente a devoção a nossa Senhora, porque a Ela nos doamos em tudo e por tudo; a Ela pertencemos incondicionalmente, querendo viver sem reservas, como seus filhos, ou «escravos de amor» (S. Luís Maria Grignon de Montfort), ou ainda, como «vítimas de holocausto» do seu amor materno e misericordioso para o advento do Reino de Deus em todas as almas. Nestas páginas tratamos da devoção a Nossa Senhora, que vai do mínimo ao máximo grau de perfeição. Só usaremos o termo devoção, referindo-o às vezes, seja para a devoção mariana inicial, seja para uma já mais madura e perfeita (a Consagração). O essencial é que todos possamos começar a ter ou a continuar a cultivar ainda melhor este jardim celeste da devoção a Nossa Senhora, que foi o jardim de todos os Santos.
Fonte: Livro “A Devoção a Nossa Senhora – Vida Mariana na Escola dos Santos”, Pe. Stefano M. Manelli, Cidade do Imaculado Coração de Maria, pág. 13 e 14