Será que os vírus e micróbios são causa de doença?
Leiamos o seguinte artigo:
Duas fontes de conhecimento e de verdade são a Revelação Divina e a razão humana que produz a ciência. Na Bíblia Sagrada, concretamente no Livro do Génesis, Deus, depois de ter criado todos os seres vivos à excepção do homem e da mulher, viu que tudo era bom e depois de ter criado o homem e mulher viu que tudo era muito bom (Cfr. Gén 1,31), ou seja, Deus não criou nenhuma criatura, nenhum microorganismo, tal como vírus, micróbios ou bactérias para nos matarem. Aliás, a pessoa humana tem dentro de si milhões de vírus, micróbios e bactérias, que são fundamentais para sustentar a vida. Também nos Evangelhos, aparecem algumas cenas que podem fundamentar esta tese, que mais à frente abordaremos. (Cfr. Mt 15, 11. 17-20; Mc 7,1-23)
Também o autor destas linhas, até aos dezanove anos, sensivelmente todos os anos, contraía uma ou duas gripes, ficava quatro ou cinco dias de cama, fazendo uma alimentação leve, até recuperar. Até que, aProvidência Divina deu-lhe a conhecer um livro maravilhoso, de título “MEDICINA NATURAL AO ALCANCE DE TODOS” do autor Dr. Manuel Lezaeta Acharan, e desde que o leu e compreendeu a sua doutrina, está anos sem saber o que é uma gripe ou uma constipação, e quando as contrai logo recupera rapidamente numa tarde, ou num dia, e isto,só usando elementos da natureza, argila, fricções com água e banho de vapor se necessário, isto tudo mediante um determinado método que se encontra no referido livro.
Neste mesmo livro encontram-se algumas páginas, que nos podem esclarecer acerca dos micróbios eco seu papel no nosso organismo e no universo, que passarei a citar.
Também o autor destas linhas, até aos dezanove anos, sensivelmente todos os anos, contraía uma ou duas gripes, ficava quatro ou cinco dias de cama, fazendo uma alimentação leve, até recuperar. Até que, aProvidência Divina deu-lhe a conhecer um livro maravilhoso, de título “MEDICINA NATURAL AO ALCANCE DE TODOS” do autor Dr. Manuel Lezaeta Acharan, e desde que o leu e compreendeu a sua doutrina, está anos sem saber o que é uma gripe ou uma constipação, e quando as contrai logo recupera rapidamente numa tarde, ou num dia, e isto,só usando elementos da natureza, argila, fricções com água e banho de vapor se necessário, isto tudo mediante um determinado método que se encontra no referido livro.
Neste mesmo livro encontram-se algumas páginas, que nos podem esclarecer acerca dos micróbios eco seu papel no nosso organismo e no universo, que passarei a citar.
A doença é de natureza funcional e não microbiana.
“Em lugar de estudar alimentação e desintoxicação do corpo humano, temos estado a estudar germes. O Mundo está num caminho errado. Libertemos o corpo das suas teorias toxinas e alimentemo-lo correctamente e estará feito o milagre da saúde”. (Dr. Arbuthnot Lane)
«Como o dicionário define, Saúde é o estado de normalidade funcional donosso organismo. Ela constitui fenómeno positivo e de natureza única.
Doença é rnanifestação de desarranjo funcional do corpo, ou seja, alteração da Sáude, fenómeno negativo, também de natureza única. Daqui se conclui que não há doenças, mas sim doentes e tão-pouco há doença local, senão como efeito de desarranjo geral.
A diversidade de sintomas ou manifestações do doente é determinada pela herança, idade, sexo, ocupação, hábitos, clima, etc.
Acidente e doença têm um efeito comum: ambos os estados se caracterizam por alteração maior ou menor do funcionamento do organismo afectado.
Mas se a doença e o acidente têm efeitos análogos, a sua origem é diferente, pois o acidente é devido a uma causa externa, estranha ao indivíduo, como um golpe, enquanto que a doença obedece a uma causa íntima, própria do indivíduo que a sofre, como uma indigestão produzida por alimentação inadequada ou excessiva.
As doenças, pois, não vêm de fora como as supostas infecções, senão que se originam no interior do nosso corpo por alteração digestiva.
A doença, ou seja a falta de Saúde, é a sanção imposta pela Natureza transgressão das suas leis que regem a vida. Mediante a dor vemo-nos obrigados a mudar de rumo. Ela também representa uma crise, reacção defensiva do organismo, que procura expulsar as impurezas que o prejudicam e que sempre se adquirem por nutrição antinatural.
Atribuir a doença, ou seja falta de Saúde, à infecção microbiana, é dar àquela uma origem análoga ao acidente o que contradiz a razão e também a própria observação e experiência. Como comprovamos noutras páginas deste livro , os micróbios são agentes de vida e não de morte.
Mesmo a herança não é causa de doença específica. A iridologia demonstra que os pais transmitem a seus filhos a qualidade do seu sangue e a contextura do seu organismo, mas não uma doença determinada. Se as doenças se herdassem, isto é, se os filhos nascessem com de arranjos funcionais que arruinaram a vida de seus pais ou viessem ao mundo com análogas lesões orgânicas às dos seus progenitores, a espécie humana já teria desaparecido da face da Terra.
Uma vida criteriosa com nutrição adequada e activas eliminações, modificará a composição do sangue herdado e regenerará os filhos de pais que intoxicam o seu organismo com uma vida de erros ou de vícios. A regeneração dos povos jamais será obra de medicamentos, vacinas, soros e injecções: menos ainda de cirurgia, raios X ou rádio; ela obter-se-á mediante a prática de conhecimentos de vida higiénica, na base de nutrição e eliminações convenientes. A escola primária, deveria ensinar à criança a ser o próprio guardião da sua Saúde.
Vivendo livres, os irracionais são continuamente dirigidos pelo seu instinto, que os conduz a agir sempre em harmonia com as leis naturais, essencialmente no que diz respeito à nutrição; assim se explica que entre os irracionais que vivem em liberdade, o estado de Saúde seja correcto e ordinário.
Pelo contrário, o homem tendo degenerado o seu instinto, é vítima de erros individuais e colectivos que o levam a viver diariamente em conflito com a Natureza; por consequência, a falta de Saúde é o estado habitual e corrente do ser racional e a morte o efeito do aniquilamento vital por intoxicação resultante de nutrição inconveniente e eliminações defeituosas da pele, pulmões, intestinos e rins.
É, pois, a vida antinatural a origem de todos os males, que o homem sofre na sua Saúde e é causa também das doenças que afectam os animais domésticos que vivem presos.
O conceito de doença que atribui a sua causa à infecção microbiana, pretende fazer desaparecer os males humanos mediante procedimentos estranhos ao doente, como medicamentos, cirurgia, vacinas e injecções. Pelo contrário, o nosso conceito, que em todo o processo mórbido descobre uma alteração funcional do organismo doente por mau regime de vida, procura no regime higiénico do indivíduo remédio para os seus males, qualquer que seja o nome da sua doença.
A vida orgânica é uma função do corpo e este é o órgão daquela função.
Quando a função corporal se desenvolve sem obstáculos, normalmente existe o estado de Saúde, e, em caso contrário, a doença ou falta de Saúde com diversas manifestações.
A vida desenvolve-se e mantém-se pela incorporação no nosso corpo das energias e substâncias necessárias à sua economia e ainda, pela oportuna eliminação dos resíduos, ou seja a parte inservível ou prejudicial.
Temos, então, que a vida orgânica está dependente da nutrição e eliminação. Sendo normais estas duas funções, o nosso organismo será são e, pelo contrário, em todo o doente existe sempre uma alteração, maior ou menor, da nutrição em geral e da digestão em particular, acompanhada de insuficiência das eliminações.
Pelos pulmões e pela pele introduzimos no nosso corpo as substâncias e energias do ambiente que nos rodeia, ou luz, sol, magnetismo, electricidade e energias de toda a ordem. Pelo aparelho digestivo incorporamos os elementos da terra, directamente pela frutas e vegetais que comemos e, indirectamente, pelos produtos animais. Por estes mesmos órgãos de nutrição e pelos rins, efectua-se a eliminação do resíduos da actividade orgânica.
O nosso organismo é análogo a um motor de combustão interna. O mesmo que o nosso corpo,o motor de um automóvel está de Saúde quando funciona bem e doente quando funciona mal.
Para que este motor funcione normalmente é preciso que tenha boa nutrição com ar, benzina e óleos adequados. Além disso, precisa de limpeza geral e activa eliminação dos resíduos, se for possível com fuga livre. Por fim, é indispensável a refrigeração adequada para evitar o reaquecimento e dilatação dos cilindros, o que produziria a sua destruição.
Isto mesmo se dá no corpo humano. Para que exista Saúde é necessário nutrição com ar e alimentos adequados, activas eliminações pela pele, rins e intestinos e finalmente refrigeração do interior do ventre, para assim se evitar as putrefacções intestinais que simultaneamente desnutrem e intoxicam o indivíduo, debilitando a sua força vital e antecipando a sua morte. Segundo isto, os sistemas trofológicos que pretendem triunfar sobre as doenças humanas com simples regimes alimentares ou dietéticos, estão condenados a fracassar porque ignoram que a digestão requer temperatura normal no aparelho digestivo para ser fonte de sangue puro e vida sã no indivíduo.
- Actividade eliminadora da pele do doente e, especialmente, «refrigeração» interna do seu ventre, são condíções indispensáveis para evitar putrefações intestinais, companheiras insparáveis de toda a doença e agentes mortíferos que nunca faltam em toda a morte natural.
Sabemos que um motor reaquecido no seu interior, dilatando os seus cilindros, produz a fricção que dificulta o trabalho da máquina e a destrói. Da mesma forma a febre interna, que em grau variável é comum a todo o doente, congestiona, debilita e destrói os órgãos internos do corpo, ao mesmo tempo que altera e dificulta as importantes funções da pele e pulmões.
A nutrição normal não exige esforço ao organismo, o que significa que tão-pouco se alteram as temperaturas do corpo que respira ar puro pelos pulmões e pela pele e que ingere alimentos naturais, como as frutas cruas frescas e oleaginosas. Esta nutrição proporciona ao organismo o que necessita sem deixar impurezas e produz eliminações normais. Portanto, a Saúde, em última análise,depende da nutrição.
A nutrição antinatural, inadequada, exigindo um excessivo e prolongado trabalho aos órgãos correspondentes, é causa de febre interna, com desequilíbrio térmico do corpo que favorece as putrefacções intestinais, as quais, além de desnutrirem, impurificam o sangue do indivíduo, diminuindo a sua energia vital e originando as várias anormalidades que erradamente se classificam como doenças diversas.
A doença, pois, qualquer que seja o seu nome ou manifestação, está sempre constituída por alteração, maior ou menor, das funções de nutrição e eliminação, causada por febre interna do ventre.
Efeito do desarranjo funcional é o debilitamento da energia vital por desnutrição e intoxicação variável do indivíduo. A «debilidade» que caracteriza os enfermos crónicos, revela o desnutrido e intoxicado.
Insistimos: em todo o doente a digestão está mais ou menos alterada por febre interna, que origina fermentações pútridas que destroem as propriedades nutritivas dos alimentos e produzem substâncias tóxicas que envenenam o sangue, em proporção variável.
Compreende-se então que o ponto de partida e o laboratório que origina e mantém toda a doença estão no ventre.
Antes de terminar este tema chamarei a atenção do leitor à epígrafe que o encabeça, onde o Dr. Arbuthnot Lane diz: «libertemos o corpo das suas toxinas e alimentemo-lo correctamente e estará feito o milagre da Saúde.»
No entanto, estas verdades falham na prática se não se tiver em conta o factor temperatura, que é decisivo na digestão. Para que a alimentação do homem seja correcta é preciso que o processo digestivo se realize à temperatura de 37 graus centígrados e, como a vida civilizada torna febris as vísceras, é necessário «refrigeram constantemente o aparelho digestivo para obter uma alimentação «correcta», fonte de sangue puro.
Por fim, não esqueçamos isto: Respirando ar puro, com boas digestões e activas eliminações pela pele, rins e intestinos, ninguém pode morrer, excepto acidente ainda que viva entre micróbios.
- A íris jamais revela a presença de micróbios como anormalidade, mas sim demonstra a presença de parasitas como agentes de impurificação orgânica.Esta é a prova palpável da diferença que há entre micróbios e parasitas». (Manuel Lezaeta Acharan, Medicina Natural ao Alcance de todos, pp. 59-62)
«Como o dicionário define, Saúde é o estado de normalidade funcional donosso organismo. Ela constitui fenómeno positivo e de natureza única.
Doença é rnanifestação de desarranjo funcional do corpo, ou seja, alteração da Sáude, fenómeno negativo, também de natureza única. Daqui se conclui que não há doenças, mas sim doentes e tão-pouco há doença local, senão como efeito de desarranjo geral.
A diversidade de sintomas ou manifestações do doente é determinada pela herança, idade, sexo, ocupação, hábitos, clima, etc.
Acidente e doença têm um efeito comum: ambos os estados se caracterizam por alteração maior ou menor do funcionamento do organismo afectado.
Mas se a doença e o acidente têm efeitos análogos, a sua origem é diferente, pois o acidente é devido a uma causa externa, estranha ao indivíduo, como um golpe, enquanto que a doença obedece a uma causa íntima, própria do indivíduo que a sofre, como uma indigestão produzida por alimentação inadequada ou excessiva.
As doenças, pois, não vêm de fora como as supostas infecções, senão que se originam no interior do nosso corpo por alteração digestiva.
A doença, ou seja a falta de Saúde, é a sanção imposta pela Natureza transgressão das suas leis que regem a vida. Mediante a dor vemo-nos obrigados a mudar de rumo. Ela também representa uma crise, reacção defensiva do organismo, que procura expulsar as impurezas que o prejudicam e que sempre se adquirem por nutrição antinatural.
Atribuir a doença, ou seja falta de Saúde, à infecção microbiana, é dar àquela uma origem análoga ao acidente o que contradiz a razão e também a própria observação e experiência. Como comprovamos noutras páginas deste livro , os micróbios são agentes de vida e não de morte.
Mesmo a herança não é causa de doença específica. A iridologia demonstra que os pais transmitem a seus filhos a qualidade do seu sangue e a contextura do seu organismo, mas não uma doença determinada. Se as doenças se herdassem, isto é, se os filhos nascessem com de arranjos funcionais que arruinaram a vida de seus pais ou viessem ao mundo com análogas lesões orgânicas às dos seus progenitores, a espécie humana já teria desaparecido da face da Terra.
Uma vida criteriosa com nutrição adequada e activas eliminações, modificará a composição do sangue herdado e regenerará os filhos de pais que intoxicam o seu organismo com uma vida de erros ou de vícios. A regeneração dos povos jamais será obra de medicamentos, vacinas, soros e injecções: menos ainda de cirurgia, raios X ou rádio; ela obter-se-á mediante a prática de conhecimentos de vida higiénica, na base de nutrição e eliminações convenientes. A escola primária, deveria ensinar à criança a ser o próprio guardião da sua Saúde.
Vivendo livres, os irracionais são continuamente dirigidos pelo seu instinto, que os conduz a agir sempre em harmonia com as leis naturais, essencialmente no que diz respeito à nutrição; assim se explica que entre os irracionais que vivem em liberdade, o estado de Saúde seja correcto e ordinário.
Pelo contrário, o homem tendo degenerado o seu instinto, é vítima de erros individuais e colectivos que o levam a viver diariamente em conflito com a Natureza; por consequência, a falta de Saúde é o estado habitual e corrente do ser racional e a morte o efeito do aniquilamento vital por intoxicação resultante de nutrição inconveniente e eliminações defeituosas da pele, pulmões, intestinos e rins.
É, pois, a vida antinatural a origem de todos os males, que o homem sofre na sua Saúde e é causa também das doenças que afectam os animais domésticos que vivem presos.
O conceito de doença que atribui a sua causa à infecção microbiana, pretende fazer desaparecer os males humanos mediante procedimentos estranhos ao doente, como medicamentos, cirurgia, vacinas e injecções. Pelo contrário, o nosso conceito, que em todo o processo mórbido descobre uma alteração funcional do organismo doente por mau regime de vida, procura no regime higiénico do indivíduo remédio para os seus males, qualquer que seja o nome da sua doença.
A vida orgânica é uma função do corpo e este é o órgão daquela função.
Quando a função corporal se desenvolve sem obstáculos, normalmente existe o estado de Saúde, e, em caso contrário, a doença ou falta de Saúde com diversas manifestações.
A vida desenvolve-se e mantém-se pela incorporação no nosso corpo das energias e substâncias necessárias à sua economia e ainda, pela oportuna eliminação dos resíduos, ou seja a parte inservível ou prejudicial.
Temos, então, que a vida orgânica está dependente da nutrição e eliminação. Sendo normais estas duas funções, o nosso organismo será são e, pelo contrário, em todo o doente existe sempre uma alteração, maior ou menor, da nutrição em geral e da digestão em particular, acompanhada de insuficiência das eliminações.
Pelos pulmões e pela pele introduzimos no nosso corpo as substâncias e energias do ambiente que nos rodeia, ou luz, sol, magnetismo, electricidade e energias de toda a ordem. Pelo aparelho digestivo incorporamos os elementos da terra, directamente pela frutas e vegetais que comemos e, indirectamente, pelos produtos animais. Por estes mesmos órgãos de nutrição e pelos rins, efectua-se a eliminação do resíduos da actividade orgânica.
O nosso organismo é análogo a um motor de combustão interna. O mesmo que o nosso corpo,o motor de um automóvel está de Saúde quando funciona bem e doente quando funciona mal.
Para que este motor funcione normalmente é preciso que tenha boa nutrição com ar, benzina e óleos adequados. Além disso, precisa de limpeza geral e activa eliminação dos resíduos, se for possível com fuga livre. Por fim, é indispensável a refrigeração adequada para evitar o reaquecimento e dilatação dos cilindros, o que produziria a sua destruição.
Isto mesmo se dá no corpo humano. Para que exista Saúde é necessário nutrição com ar e alimentos adequados, activas eliminações pela pele, rins e intestinos e finalmente refrigeração do interior do ventre, para assim se evitar as putrefacções intestinais que simultaneamente desnutrem e intoxicam o indivíduo, debilitando a sua força vital e antecipando a sua morte. Segundo isto, os sistemas trofológicos que pretendem triunfar sobre as doenças humanas com simples regimes alimentares ou dietéticos, estão condenados a fracassar porque ignoram que a digestão requer temperatura normal no aparelho digestivo para ser fonte de sangue puro e vida sã no indivíduo.
- Actividade eliminadora da pele do doente e, especialmente, «refrigeração» interna do seu ventre, são condíções indispensáveis para evitar putrefações intestinais, companheiras insparáveis de toda a doença e agentes mortíferos que nunca faltam em toda a morte natural.
Sabemos que um motor reaquecido no seu interior, dilatando os seus cilindros, produz a fricção que dificulta o trabalho da máquina e a destrói. Da mesma forma a febre interna, que em grau variável é comum a todo o doente, congestiona, debilita e destrói os órgãos internos do corpo, ao mesmo tempo que altera e dificulta as importantes funções da pele e pulmões.
A nutrição normal não exige esforço ao organismo, o que significa que tão-pouco se alteram as temperaturas do corpo que respira ar puro pelos pulmões e pela pele e que ingere alimentos naturais, como as frutas cruas frescas e oleaginosas. Esta nutrição proporciona ao organismo o que necessita sem deixar impurezas e produz eliminações normais. Portanto, a Saúde, em última análise,depende da nutrição.
A nutrição antinatural, inadequada, exigindo um excessivo e prolongado trabalho aos órgãos correspondentes, é causa de febre interna, com desequilíbrio térmico do corpo que favorece as putrefacções intestinais, as quais, além de desnutrirem, impurificam o sangue do indivíduo, diminuindo a sua energia vital e originando as várias anormalidades que erradamente se classificam como doenças diversas.
A doença, pois, qualquer que seja o seu nome ou manifestação, está sempre constituída por alteração, maior ou menor, das funções de nutrição e eliminação, causada por febre interna do ventre.
Efeito do desarranjo funcional é o debilitamento da energia vital por desnutrição e intoxicação variável do indivíduo. A «debilidade» que caracteriza os enfermos crónicos, revela o desnutrido e intoxicado.
Insistimos: em todo o doente a digestão está mais ou menos alterada por febre interna, que origina fermentações pútridas que destroem as propriedades nutritivas dos alimentos e produzem substâncias tóxicas que envenenam o sangue, em proporção variável.
Compreende-se então que o ponto de partida e o laboratório que origina e mantém toda a doença estão no ventre.
Antes de terminar este tema chamarei a atenção do leitor à epígrafe que o encabeça, onde o Dr. Arbuthnot Lane diz: «libertemos o corpo das suas toxinas e alimentemo-lo correctamente e estará feito o milagre da Saúde.»
No entanto, estas verdades falham na prática se não se tiver em conta o factor temperatura, que é decisivo na digestão. Para que a alimentação do homem seja correcta é preciso que o processo digestivo se realize à temperatura de 37 graus centígrados e, como a vida civilizada torna febris as vísceras, é necessário «refrigeram constantemente o aparelho digestivo para obter uma alimentação «correcta», fonte de sangue puro.
Por fim, não esqueçamos isto: Respirando ar puro, com boas digestões e activas eliminações pela pele, rins e intestinos, ninguém pode morrer, excepto acidente ainda que viva entre micróbios.
- A íris jamais revela a presença de micróbios como anormalidade, mas sim demonstra a presença de parasitas como agentes de impurificação orgânica.Esta é a prova palpável da diferença que há entre micróbios e parasitas». (Manuel Lezaeta Acharan, Medicina Natural ao Alcance de todos, pp. 59-62)
PARASITAS E MICRÓBIOS
“Nada de fora que entra no homem pode fazê-lo imundo; mas as coisas que procedem do homem, essas são as que deixam mácula no homem”. (Marc.7,15)
A epígrafe que encabeça este capítulo é argumento concludente contra a teoria da infecção microbiana.
Aos escribas e fariseus que criticavam os discípulos de Jesus porque comiam com as mãos sujas, sendo eles tão meticulosos no seu asseio para evitar impurificar-se, o Mestre Sapientíssimo disse-lhes: «Nada de fora que entra no homem pode fazê-lo imundo; mas as coisas que procedem do homem, essas são as que deixammácula no homem».
Como é aforismo jurídico que onde a lei não distingue, não é lícito ao homem distinguir, a sabedoria deste conceito no espiritual, também é verdade no fisiológico. A imundície que faz adoecer o homem não entra no seu corpo por obra dos micróbios que vêm de fora, senão que ela se elabora nas putrefacções intestinais do seu ventre febril. Estes produtos de corrupção são os que deixam mácula na seu corpo e impurificam o seu sangue.
Segundo este facto, quando ouçamos falar de «infecções» pensemos sempre em«putrefacções» elaboradas no aparelho digestivo febril.
Em lugar, pois, de combater micróbios no corpo doente, devemos sempre combater a sua febre interna, refrescando as suas vísceras e congestionando a sua pele.
Compreende-se então que a Saúde do homem é questão de temperaturas e equilíbrio Térmico do seu corpo. ·
A minha Doutrina reconhece a existência de micróbios e bactérias, mas nega que estes seres sejam causa do desarranjo funcional do organismo que caracteriza o estado de doente, quaisquer que sejam as suas manifestações. Respirando ar puro, mantendo boas digestões e actividade eliminadora da pele, rins e intestinos, ninguém pode morrer, salvo acidente, ainda que viva entre micróbios.
Enquanto se procura instruir o público acerca dos perigos que o micróbio representa para a vida do homem, pouca ou nenhuma importância se tem dado àacção dos parasitas cuja contaminaçãoé funesta para a Humanidade. Como mais adiante trataremos destes, agora apenas tratamos de um dos aspectos deste tema.
A diferença essencial que existe entre parasitas e micróbios está em que os primeiros se nutrem dos alimentos com que se mantém o indivíduo que os aloja,ou à custa directa do seu sangue e matérias vivas do seu corpo, como sucede com as lombrigas, a triquina, os percevejos, os piolhos e o ácaro da sarna. Pelo contrário, os micróbios desenvolvem-se em putrefacções de matérias orgânicas, os quais requerem ao mesmo tempo substancias mortas e temperatura de febre. O micróbio nutre-se destas matérias putrefactas cuja desagregação favorece, fazendo no corpo uma obra de saneamento análoga à dessas aves que se alimentam de cadáveres em decomposição.
Vemos, pois, que assim como os parasitas são para o homem elementos de perturbação e de morte, os micróbios constituem um aliado da vida orgânica porque, nutrindo-se de substâncias prejudiciais para o organismo, favorecem a sua remoção e eliminação, o que equivale a ajudar o saneamento do sangue e tecidos do corpo.
Isto é revelado pela íris de todo o doente. A presença de micróbios não aparece como anormalidade na íris; pelo contrário, os parasitas, como as lombrigas e o ácaro da sarna, manifestam-se com claros sinais de anormalidade, como se explica na minha obra A Íris de Teus Olhos Revela a Tua Saúde.
Esta é a melhor prova contra a teoria microbiana como causa dos males do homem.
O micróbio está sempre bem onde se encontra, pois as suas actividades e a sua vida desenvolvem-se, em todos os momentos, em harmonia com as leis imutáveis da Natureza. Como acabamos de dizer, a sua missão é fazer a polícia dos tecidos, devorando substâncias orgânicas mortas em decomposição, introduzidas no organismo por meio de uma alimentação cadavérica e derivada de putrefacções intestinais, as quais ficam nele retidas por deficientes eliminações da sua pele, rins e intestinos (1).
As mesmas leis que dirigem o movimento dos astros, que regulam as estações do ano e que, mediante o instinto, guiam constantemente o irracional pelo caminho da normalidade, estas mesmas leis, repetimos, colocam o micróbio no lugar e missão que lhe corresponde para contribuir à harmonia universal, fundamento da vida.
A enfermidade que é anormalidade, desordem, não pode ter por causa uma acção harmónica e ordenada como a que desempenham os micróbios que actuam obedecendo à Lei Natural. Atribuir um efeito anormal como é a doença, a uma acção normal como a desenvolvida pelo micróbio, é cair no absurdo de aceitar um efeito contrário à natureza da causa que o produz.
Ao culpar o micróbio como causador dos seus males, o homem não quer reconhecer a sua própria obra, porque contrariando a Lei Natural, cada qual se converte no pior inimigo de si próprio.
O ser racional, para cuja alimentação se fizeram as frutas frescas e oleaginosas, abandonando estes alimentos vivos, puros e energéticos, come substâncias cadavéricas e com isso acumula no seu corpo as matérias pútridas que o micróbio deve remover.
Esquecendo os seus próprios erros de vida, sem razão o homem culpa este, das putrefacções que envenenam o seu sangue, originam as suas enfermidades e preparam prematura e trágica morte por auto-intoxicação.
A Vida orgânica precisa da acção microbiana para subsistir e desenvolver-se. Sem micróbios é impossível a vida vegetal ou animal. Com efeito, as plantas e árvores têm as suas raízes na terra, mas não se alimentam deste elemento. Se as árvores incorporassem a terra na sua economia, à medida que se desenvolve o seu tronco iriam deixando uma cova à sua volta, sucedendo precisamente o contrário. As raízes das árvores e plantas incorporam substâncias misteriosas elaboradas pelos microrganismos que actuam na terra a determinado grau de calor e humidade.
Análogo fenómeno ocorre com os alimentos que o animal ingere. Não nos alimentamos do que comemos senão do que digerimos. E a digestão é uma fermentação microbiana dos alimentos que só pode ser benéfica quando se desenvolve a 37 graus centígrados, calor normal do corpo humano.
Repetimos: plantas e árvores por si só são incapazes de incorporar à sua economia as substâncias da terra. São os microrganismos que vivem nela os que se encarregam de desagregar e elaborar os elementos que a terra contém para favorecer a sua absorção pelas raízes. Produz-se assim uma fermentação, microbiana da terra que precisa certo grau de calor e humidade.
Também microrganismos do intestino do homem desagregam os alimentos em substâncias simples para a sua incorporação à economia do corpo, mediante uma fermentação que para ser sã requer a temperatura de 37 graus centígrados no intestino.
O micróbio, longe de atacar o organismo, defende-o destruindo as substâncias mortas nele acumuladas.
Segundo a teoria que atribui as doenças ao micróbio, um homem são pode converter-se num doente por uma repetida «infecção», embora a Natureza nada faça por saltos, de maneira que para passar do estado de Saúde ao de doença, requer-se um processo de desorganização e desenvolvimento mais ou menos longo e lento.
O sangue impurifica-se respirando ar impuro, mediante prolongados desarranjos digestivos e por deficiente trabalho eliminador da pele. Compreende-se, então, que a doença tem uma origem interna e não estranha ao corpo, no que se diferenciado acidente.
Convém não esquecer que em toda a infecção actuam sempre no organismo dois factores prévios: Terreno impuro, formado por acumulação de matérias orgânicas mortas introduzidas mediante má nutrirão e, além disso, temperatura febrilque é a adequada para a decomposição, fermentação e putrefacção das matérias estranhas aos tecidos vivos do corpo (1).
Faltando o terreno impuro ou a temperatura de febre interna, não há possibilidade para o desenvolvimento de uma infecção microbiana. É isto o que vemos todos os dias: uma casa suja durante o inverno, por falta de calor adequado, está livre de pulgas, moscas, baratas e outros insectos que se criam nas imundícies e, ainda quando o tempo esteja quente, numa casa limpa tão-pouco se desenvolvem esses hóspedes.
Também no lar se comprova que num dia de calor de Verão, a panela de comida que se deixa da manhã à noite azeda e entra em fermentação pútrida. Para evitar este inconveniente inventou-se o frigoríco, porque combatendo-se o calor evita-se a putrefacção.
Pelo exposto é fácil compreender que, se num corpo doente se deseja combater uma «infecção» microbiana, bastará favorecer a eliminação pela pele, rins e intestinos das impurezas nele acumuladas e combater a febre interna do seu ventre. Nada de caçar micróbios com venenos.
Os sintomas agudos de toda a «infecção» só nos revelam a «fermentação» do terreno impuro, existente com antecipação no corpo afectado. Esta fermentação, requerendo temperatura de febre interna, favorece-se com o esfriamento da pele que concentra o calor no interior do ventre. Assim se explica que as constipações se originam e vão acompanhadas de «infecções intestinais», as quais são propriamente «putrefacções intestinais», companheiras inseparáveis de toda a doença (2).
O argumento que se faz valer para provar que o micróbio produz a enfermidade, é este: se injectarmos numa pessoa o espiroqueta, aparecer-lhe-á a sífilis, podendo dizer-se outro tanto da tuberculose ou outra doença. No entanto, este argumento só prova que o micróbio aí onde se localizou, encontrou um terreno favorável para o seu desenvolvimento, ou seja, que já existia o doente ignorado, quando se inoculou a bactéria, a qual pôs em fermentação o terreno doentio existente, dando lugar aos diversos sintomas, qualificados de sífilis ou tuberculose. Isto está demonstrado pela iridologia, que revela que a chamada sífilis, como a tuberculose ou o cancro, são estados crónicos de grande impurificação orgânica por más digestões permanentes.
Por outro lado, convém saber que os micróbios não podem viver separados do terreno doentio, que desagregam, de maneira que para inoculá-los, devem ir no vírus em que se cultivam. O que produz, pois, a enfermidade do indivíduo inoculado é o envenenamento do seu sangue por esta peçonha e não pelo micróbio.
Ventres febris e pletóricos de imundícies em putrefacção constituem ambiente propício para a vida e desenvolvimento dos diferentes micróbios, cujas espécies variam como as lombrigas, conforme a qualidade do terreno e a temperatura. Assim, no intestino temos os benéficos colibacilos a 37 graus. À medida que o ventre se torna febril, aparecerão os daninhos micróbios da putrefacção.
A 37 graus centígrados, no corpo humano não há virulência em nenhum micróbio. Isto é, os micróbios virulentos que, com as suas toxinas, atacam a vida do organismo, desenvolvem-se todos à temperatura da febre, ou seja a mais de 37 graus. Quanto maior for a febre, mais tóxicos são os micróbios e, portanto, mais perigosaé a sua presença no corpo doente. Deduz-se daqui que, para salvar o paciente da intoxicação microbiana, devemos combater a febre, em lugar de perseguir os micróbios.
Toda a «infecção microbiana» desaparecerá mediante o refrescamento do interior do ventre do doente e a actividade eliminadora da sua pele, rins e intestinos.
Não há forma de provar com lógica, ou seja cientificamente, que uma infecção que é sinónimo de impurificação orgânica, possa desaparecer introduzindo no corpo tóxicos como drogas, soros, vacinas e injecções, os quais, em todos os casos agravarão a impurificação existente, atacando mais facilmente a vida da célula do que a do micróbio que se pretende combater.
Quando ouçamos falar de injecções não esqueçamos que elas são o produto de putrefacções de matérias orgânicas mortas num organismo febril.
Putrefacção intestinal e não infecção é, pois, o nosso conceito da origem e natureza de toda a doença. (Cfr. Idem pp. 104-108)
“Por fim, as «doenças» não se «pegam» porque, constituindo elas, em todos os casos, desarranjos funcionais, são personalíssimas. Assim, uma má digestão não contamina a pessoa que convive com o doente vítima dela.” (Idem p.65)
Em certo sentido, cito também palavras significativas de um médico americano da actualidade: “A maior parte da actividade dos médicos, hoje em dia, pouco contribui para aumentar a esperança média de vida. Na maioria dos casos, é quase inútil. E porquê? Porque os medicamentos receitados pelos médicos permitem que os doentes perpetuem os maus hábitos de vida e as escolhas alimentares prejudiciais e autodestrutivas. É como se dessem “permissão” aos doentes para continuar com os maus hábitos, pois conseguem assim disfarçar os sintomas da doença. Os sintomas não constituem a própria patologia (ou dano); são apenas indicadores de que a doença evolui. Ao tratar os sintomas não se está a impedir o desenvolvimento da patologia, que continuará a piorar. Para ilustrar esta “solução”, imaginem que a luz do indicador de óleo no nosso tablier estava sempre acesa, e que o mecânico, para a reparar, se limitava a cortar o fio. Este caso é semelhante. Se os medicamentos que acabam com os sintomas não existissem, os médicos e as autoridades poderiam insistir na alteração do estilo de vida, o qua acabaria por influenciar a população em geral”. (Joel Fuhrman, Super Imunidade, editora lua de papel, p. 49)
A epígrafe que encabeça este capítulo é argumento concludente contra a teoria da infecção microbiana.
Aos escribas e fariseus que criticavam os discípulos de Jesus porque comiam com as mãos sujas, sendo eles tão meticulosos no seu asseio para evitar impurificar-se, o Mestre Sapientíssimo disse-lhes: «Nada de fora que entra no homem pode fazê-lo imundo; mas as coisas que procedem do homem, essas são as que deixammácula no homem».
Como é aforismo jurídico que onde a lei não distingue, não é lícito ao homem distinguir, a sabedoria deste conceito no espiritual, também é verdade no fisiológico. A imundície que faz adoecer o homem não entra no seu corpo por obra dos micróbios que vêm de fora, senão que ela se elabora nas putrefacções intestinais do seu ventre febril. Estes produtos de corrupção são os que deixam mácula na seu corpo e impurificam o seu sangue.
Segundo este facto, quando ouçamos falar de «infecções» pensemos sempre em«putrefacções» elaboradas no aparelho digestivo febril.
Em lugar, pois, de combater micróbios no corpo doente, devemos sempre combater a sua febre interna, refrescando as suas vísceras e congestionando a sua pele.
Compreende-se então que a Saúde do homem é questão de temperaturas e equilíbrio Térmico do seu corpo. ·
A minha Doutrina reconhece a existência de micróbios e bactérias, mas nega que estes seres sejam causa do desarranjo funcional do organismo que caracteriza o estado de doente, quaisquer que sejam as suas manifestações. Respirando ar puro, mantendo boas digestões e actividade eliminadora da pele, rins e intestinos, ninguém pode morrer, salvo acidente, ainda que viva entre micróbios.
Enquanto se procura instruir o público acerca dos perigos que o micróbio representa para a vida do homem, pouca ou nenhuma importância se tem dado àacção dos parasitas cuja contaminaçãoé funesta para a Humanidade. Como mais adiante trataremos destes, agora apenas tratamos de um dos aspectos deste tema.
A diferença essencial que existe entre parasitas e micróbios está em que os primeiros se nutrem dos alimentos com que se mantém o indivíduo que os aloja,ou à custa directa do seu sangue e matérias vivas do seu corpo, como sucede com as lombrigas, a triquina, os percevejos, os piolhos e o ácaro da sarna. Pelo contrário, os micróbios desenvolvem-se em putrefacções de matérias orgânicas, os quais requerem ao mesmo tempo substancias mortas e temperatura de febre. O micróbio nutre-se destas matérias putrefactas cuja desagregação favorece, fazendo no corpo uma obra de saneamento análoga à dessas aves que se alimentam de cadáveres em decomposição.
Vemos, pois, que assim como os parasitas são para o homem elementos de perturbação e de morte, os micróbios constituem um aliado da vida orgânica porque, nutrindo-se de substâncias prejudiciais para o organismo, favorecem a sua remoção e eliminação, o que equivale a ajudar o saneamento do sangue e tecidos do corpo.
Isto é revelado pela íris de todo o doente. A presença de micróbios não aparece como anormalidade na íris; pelo contrário, os parasitas, como as lombrigas e o ácaro da sarna, manifestam-se com claros sinais de anormalidade, como se explica na minha obra A Íris de Teus Olhos Revela a Tua Saúde.
Esta é a melhor prova contra a teoria microbiana como causa dos males do homem.
O micróbio está sempre bem onde se encontra, pois as suas actividades e a sua vida desenvolvem-se, em todos os momentos, em harmonia com as leis imutáveis da Natureza. Como acabamos de dizer, a sua missão é fazer a polícia dos tecidos, devorando substâncias orgânicas mortas em decomposição, introduzidas no organismo por meio de uma alimentação cadavérica e derivada de putrefacções intestinais, as quais ficam nele retidas por deficientes eliminações da sua pele, rins e intestinos (1).
As mesmas leis que dirigem o movimento dos astros, que regulam as estações do ano e que, mediante o instinto, guiam constantemente o irracional pelo caminho da normalidade, estas mesmas leis, repetimos, colocam o micróbio no lugar e missão que lhe corresponde para contribuir à harmonia universal, fundamento da vida.
A enfermidade que é anormalidade, desordem, não pode ter por causa uma acção harmónica e ordenada como a que desempenham os micróbios que actuam obedecendo à Lei Natural. Atribuir um efeito anormal como é a doença, a uma acção normal como a desenvolvida pelo micróbio, é cair no absurdo de aceitar um efeito contrário à natureza da causa que o produz.
Ao culpar o micróbio como causador dos seus males, o homem não quer reconhecer a sua própria obra, porque contrariando a Lei Natural, cada qual se converte no pior inimigo de si próprio.
O ser racional, para cuja alimentação se fizeram as frutas frescas e oleaginosas, abandonando estes alimentos vivos, puros e energéticos, come substâncias cadavéricas e com isso acumula no seu corpo as matérias pútridas que o micróbio deve remover.
Esquecendo os seus próprios erros de vida, sem razão o homem culpa este, das putrefacções que envenenam o seu sangue, originam as suas enfermidades e preparam prematura e trágica morte por auto-intoxicação.
A Vida orgânica precisa da acção microbiana para subsistir e desenvolver-se. Sem micróbios é impossível a vida vegetal ou animal. Com efeito, as plantas e árvores têm as suas raízes na terra, mas não se alimentam deste elemento. Se as árvores incorporassem a terra na sua economia, à medida que se desenvolve o seu tronco iriam deixando uma cova à sua volta, sucedendo precisamente o contrário. As raízes das árvores e plantas incorporam substâncias misteriosas elaboradas pelos microrganismos que actuam na terra a determinado grau de calor e humidade.
Análogo fenómeno ocorre com os alimentos que o animal ingere. Não nos alimentamos do que comemos senão do que digerimos. E a digestão é uma fermentação microbiana dos alimentos que só pode ser benéfica quando se desenvolve a 37 graus centígrados, calor normal do corpo humano.
Repetimos: plantas e árvores por si só são incapazes de incorporar à sua economia as substâncias da terra. São os microrganismos que vivem nela os que se encarregam de desagregar e elaborar os elementos que a terra contém para favorecer a sua absorção pelas raízes. Produz-se assim uma fermentação, microbiana da terra que precisa certo grau de calor e humidade.
Também microrganismos do intestino do homem desagregam os alimentos em substâncias simples para a sua incorporação à economia do corpo, mediante uma fermentação que para ser sã requer a temperatura de 37 graus centígrados no intestino.
O micróbio, longe de atacar o organismo, defende-o destruindo as substâncias mortas nele acumuladas.
Segundo a teoria que atribui as doenças ao micróbio, um homem são pode converter-se num doente por uma repetida «infecção», embora a Natureza nada faça por saltos, de maneira que para passar do estado de Saúde ao de doença, requer-se um processo de desorganização e desenvolvimento mais ou menos longo e lento.
O sangue impurifica-se respirando ar impuro, mediante prolongados desarranjos digestivos e por deficiente trabalho eliminador da pele. Compreende-se, então, que a doença tem uma origem interna e não estranha ao corpo, no que se diferenciado acidente.
Convém não esquecer que em toda a infecção actuam sempre no organismo dois factores prévios: Terreno impuro, formado por acumulação de matérias orgânicas mortas introduzidas mediante má nutrirão e, além disso, temperatura febrilque é a adequada para a decomposição, fermentação e putrefacção das matérias estranhas aos tecidos vivos do corpo (1).
Faltando o terreno impuro ou a temperatura de febre interna, não há possibilidade para o desenvolvimento de uma infecção microbiana. É isto o que vemos todos os dias: uma casa suja durante o inverno, por falta de calor adequado, está livre de pulgas, moscas, baratas e outros insectos que se criam nas imundícies e, ainda quando o tempo esteja quente, numa casa limpa tão-pouco se desenvolvem esses hóspedes.
Também no lar se comprova que num dia de calor de Verão, a panela de comida que se deixa da manhã à noite azeda e entra em fermentação pútrida. Para evitar este inconveniente inventou-se o frigoríco, porque combatendo-se o calor evita-se a putrefacção.
Pelo exposto é fácil compreender que, se num corpo doente se deseja combater uma «infecção» microbiana, bastará favorecer a eliminação pela pele, rins e intestinos das impurezas nele acumuladas e combater a febre interna do seu ventre. Nada de caçar micróbios com venenos.
Os sintomas agudos de toda a «infecção» só nos revelam a «fermentação» do terreno impuro, existente com antecipação no corpo afectado. Esta fermentação, requerendo temperatura de febre interna, favorece-se com o esfriamento da pele que concentra o calor no interior do ventre. Assim se explica que as constipações se originam e vão acompanhadas de «infecções intestinais», as quais são propriamente «putrefacções intestinais», companheiras inseparáveis de toda a doença (2).
O argumento que se faz valer para provar que o micróbio produz a enfermidade, é este: se injectarmos numa pessoa o espiroqueta, aparecer-lhe-á a sífilis, podendo dizer-se outro tanto da tuberculose ou outra doença. No entanto, este argumento só prova que o micróbio aí onde se localizou, encontrou um terreno favorável para o seu desenvolvimento, ou seja, que já existia o doente ignorado, quando se inoculou a bactéria, a qual pôs em fermentação o terreno doentio existente, dando lugar aos diversos sintomas, qualificados de sífilis ou tuberculose. Isto está demonstrado pela iridologia, que revela que a chamada sífilis, como a tuberculose ou o cancro, são estados crónicos de grande impurificação orgânica por más digestões permanentes.
Por outro lado, convém saber que os micróbios não podem viver separados do terreno doentio, que desagregam, de maneira que para inoculá-los, devem ir no vírus em que se cultivam. O que produz, pois, a enfermidade do indivíduo inoculado é o envenenamento do seu sangue por esta peçonha e não pelo micróbio.
Ventres febris e pletóricos de imundícies em putrefacção constituem ambiente propício para a vida e desenvolvimento dos diferentes micróbios, cujas espécies variam como as lombrigas, conforme a qualidade do terreno e a temperatura. Assim, no intestino temos os benéficos colibacilos a 37 graus. À medida que o ventre se torna febril, aparecerão os daninhos micróbios da putrefacção.
A 37 graus centígrados, no corpo humano não há virulência em nenhum micróbio. Isto é, os micróbios virulentos que, com as suas toxinas, atacam a vida do organismo, desenvolvem-se todos à temperatura da febre, ou seja a mais de 37 graus. Quanto maior for a febre, mais tóxicos são os micróbios e, portanto, mais perigosaé a sua presença no corpo doente. Deduz-se daqui que, para salvar o paciente da intoxicação microbiana, devemos combater a febre, em lugar de perseguir os micróbios.
Toda a «infecção microbiana» desaparecerá mediante o refrescamento do interior do ventre do doente e a actividade eliminadora da sua pele, rins e intestinos.
Não há forma de provar com lógica, ou seja cientificamente, que uma infecção que é sinónimo de impurificação orgânica, possa desaparecer introduzindo no corpo tóxicos como drogas, soros, vacinas e injecções, os quais, em todos os casos agravarão a impurificação existente, atacando mais facilmente a vida da célula do que a do micróbio que se pretende combater.
Quando ouçamos falar de injecções não esqueçamos que elas são o produto de putrefacções de matérias orgânicas mortas num organismo febril.
Putrefacção intestinal e não infecção é, pois, o nosso conceito da origem e natureza de toda a doença. (Cfr. Idem pp. 104-108)
“Por fim, as «doenças» não se «pegam» porque, constituindo elas, em todos os casos, desarranjos funcionais, são personalíssimas. Assim, uma má digestão não contamina a pessoa que convive com o doente vítima dela.” (Idem p.65)
Em certo sentido, cito também palavras significativas de um médico americano da actualidade: “A maior parte da actividade dos médicos, hoje em dia, pouco contribui para aumentar a esperança média de vida. Na maioria dos casos, é quase inútil. E porquê? Porque os medicamentos receitados pelos médicos permitem que os doentes perpetuem os maus hábitos de vida e as escolhas alimentares prejudiciais e autodestrutivas. É como se dessem “permissão” aos doentes para continuar com os maus hábitos, pois conseguem assim disfarçar os sintomas da doença. Os sintomas não constituem a própria patologia (ou dano); são apenas indicadores de que a doença evolui. Ao tratar os sintomas não se está a impedir o desenvolvimento da patologia, que continuará a piorar. Para ilustrar esta “solução”, imaginem que a luz do indicador de óleo no nosso tablier estava sempre acesa, e que o mecânico, para a reparar, se limitava a cortar o fio. Este caso é semelhante. Se os medicamentos que acabam com os sintomas não existissem, os médicos e as autoridades poderiam insistir na alteração do estilo de vida, o qua acabaria por influenciar a população em geral”. (Joel Fuhrman, Super Imunidade, editora lua de papel, p. 49)
Publicado a 3/11/2020.
Manuel Lezaeta Acharan, Medicina Natural ao Alcance de todos, Editora Hemus.
Manuel Lezaeta Acharan, Medicina Natural ao Alcance de todos, Editora Hemus.