VATICANO SUGERE À ONU LEI CONTRA A PERSEGUIÇÃO RELIGIOSA
O cardeal Peter Turkson, presidente do Conselho pontifical "Justiça e paz", sugeriu hoje que a ONU deve possuir "uma lei contra a perseguição, designadamente contra os cristãos".
No decurso de uma conferência de imprensa no Vaticano sobre as iniciativas para o 50. aniversário da encíclica do papa João XXIII (Pacem in terris" (Paz na terra), o prelado ganês denunciou o aumento da violência contra os cristãos, vítimas de conflitos mortíferos e alvo do islamismo radical.
Após diversos países muçulmanos terem proposto à ONU uma "lei contra a difamação das religiões", a Santa Sé poderá por sua vez "pedir a adoção de uma lei contra a perseguição de minorias, designadamente cristãos", disse o cardeal Turkson.
Na quarta-feira o papa Francisco, durante a audiência geral semanal na praça de São Pedro, pediu aos fiéis para rezarem pelos milhares de cristãos perseguidos.
Os responsáveis da Santa Sé recordaram a atualidade da encíclica de João XXIII, e denunciaram os entraves à sua aplicação: as injustiças económicas, os fornecimentos de armas e a violação pelos países ocidentais das regras do "Estado de direito" que continuam a propagar. Enquanto o secretário do Conselho pontifical, Mario Toso, criticava os "novos colonialismos", Turkson denunciou ainda a exploração da água em África. "Os chineses e outros chegam, procuram ouro nos rios, que se encontram poluídos", disse.
Entre 2 e 4 de outubro o Conselho Justiça e Paz organiza as jornadas "Pacem in terris", na presença de numerosos convidados. Entre eles, o ex-presidente suíço Joseph Deiss, que vai expor as suas ideias sobre uma reforma das Nações Unidas, desejada pelo Vaticano e que daria maior protagonismo aos países do sul.
Após diversos países muçulmanos terem proposto à ONU uma "lei contra a difamação das religiões", a Santa Sé poderá por sua vez "pedir a adoção de uma lei contra a perseguição de minorias, designadamente cristãos", disse o cardeal Turkson.
Na quarta-feira o papa Francisco, durante a audiência geral semanal na praça de São Pedro, pediu aos fiéis para rezarem pelos milhares de cristãos perseguidos.
Os responsáveis da Santa Sé recordaram a atualidade da encíclica de João XXIII, e denunciaram os entraves à sua aplicação: as injustiças económicas, os fornecimentos de armas e a violação pelos países ocidentais das regras do "Estado de direito" que continuam a propagar. Enquanto o secretário do Conselho pontifical, Mario Toso, criticava os "novos colonialismos", Turkson denunciou ainda a exploração da água em África. "Os chineses e outros chegam, procuram ouro nos rios, que se encontram poluídos", disse.
Entre 2 e 4 de outubro o Conselho Justiça e Paz organiza as jornadas "Pacem in terris", na presença de numerosos convidados. Entre eles, o ex-presidente suíço Joseph Deiss, que vai expor as suas ideias sobre uma reforma das Nações Unidas, desejada pelo Vaticano e que daria maior protagonismo aos países do sul.
Lusa - 26/09/2013